COB (Clowns - Oxitocina + Barrigões)

Olá DB,

Dessa vez fomos para o COB... e aí foi a vez de Bah me ensinar o que era, pois eu não fazia idéia. Centro de Obstetrícia, ok? já aprendi. Logo que saímos do quartinho, ficamos com vergonha daquele quadrado cheio de doutorandos e médicos bem no centro do setor, e tivemos que pegar uma acompanhante "emprestada" de uma das pacientes para poder falar com uma das enfermeiras e guardar nossos pertences.

Bom, logo depois disso, o jogo já começou com um down: muitas das gestantes estavam sendo transferidas por falta de oxitocina, ou seja, tinha bem menos mulheres que o normal. Não que isso fosse abalar a gente! Logo encontramos Dayana, grávida de Lara (Lara ou Laura? não consigo lembrar), a qual estava fazendo um show de sapateado dentro do útero, pobre de Dayana! Como ela estava com muita dor e no aguardo de sua ambulância, seguimos para primeiro quarto: lá encontramos Roberta (na verdade, Rosileide - sim, sempre tem algum paciente que nos dá nome falso), Rosineide, Jéssica, e poxa, outras duas que eu não consigo lembrar o nome :/ o jogo nesse quarto foi todo sobre quantos filhos cada uma de nós já teve (é, eu e chayenne perdemos, como a gente sempre diz: "nem boysinho a gente tem!" tá difícil), transferências e nomes parecidos kkk

Ao sair desse quarto, quem a gente encontra? (o nome você vai ter que ler no diário de chayenne, ela que disse que ele estava em uma das oficinas da palhaço, mas eu devo ter faltado). Enfim, dr Saidinho adorou nossa presença, entrou logo em todos os jogos, e inclusive nos levou pra conhecer Viviene, uma futura mamãe surda muda, que estava lá pra fazer ultra-som. Ela é simplesmente a melhor pessoa! Morremos de rir com a dificuldade de comunicação (tivemos que exercitar nossas habilidades mímicas, partiu fazer libras prox período!); teve direito a confundir 9 meses de gestação com 9 filhos, aprender como é menino em libras, esse tipo de coisa! Por sorte a mãe dela apareceu depois, ela que explicou todas as nossas interpretações erradas.

Nessa hora Dayana e Conceição foram transferidas, acredito que para o hosp Agamenon, e então começamos um jogo com um dos futuros papais que estava lá esperando, não lembro o nome mas ele é uma figura inesquecível: não sabia que era moda raspar duas listras na sobrancelha, mas ele diz que foi isso que fez a esposa se apaixonar. Prometemos que íamos procurar por ela lá dentro, e então entramos de novo.

Depois de achar a esposa dele, entramos no quarto de Patrícia (Chayene, me corrige nos nomes aqui depois kkk), onde passamos um bom tempo brincando entre o quadro com as posições de parto mais flexíveis que você pode imaginar, a falta de janelas, a família dela, são joão em Caruaru... Ao sairmos, encontramos de novo dr Saidinho, que dessa vez teve mais tempo pra participar do jogo com a gente.

O último quarto foi onde encontramos uma energia sensacional! Muito bom pra não deixar cair a energia nesse finzinho de atuação. Lá estavam: Vida (16 anos, pois é, é uma vida com outra vida dentro, inception de vida, ela nos convidou para seu protesto contra as comidas ruins do hospital - uma das propostas é a substituição da bolacha Maria por qualquer outra, até Maizena, porque, segundo ela, não rola mais), Geni (quarenta anos no corpinho de vinte, juro!) e Ana (gente finíssima, comentários afiadíssimos). Quando junta muita mulher é a melhor coisa! O tempo passou e a gente nem percebeu, quando vimos, o carrinho de comida já tinha passado e ido embora! Era hora de ir embora :///
Deixamos muito carinho e amor pelo COB, e eu fiquei só na vontade de voltar lá!!

Beijo, DB!!