Meu querido db,
Não tem melhor forma de te iniciar, dessa vez, do que com esse depoimento de Melo:
"Normalmente, quando a semana vai acabando eu vou ficando só a "pó da rabiola", mas quando chega a quinta, não tem cansaço. Eu até comentei com Zé, que quando eu chego pra atuar, parece que todo o mundo lá fora some, esqueço de qualquer problema."
Caramba (me veio a voz de Ísis agora), meu sentimento da semana foi resumido nesse depoimento da minha MCM!!! Minha grande dúvida do PERTO seria se eu poderia dar conta de tantos compromissos dentro e fora da Universidade e ainda chegar com energia o suficiente pra "alimentar" as outras pessoas com a palhaço. Resultado: TROPEÇO! A quinta-feira é justamente o dia em que EU mais me alimento daquilo, as vezes um pouco escondido no meio hospitalar, de melhor que as pessoas têm a oferecer.
Mais uma vez fomos escalados pra Onco. Mais uma vez? Não! Agora tem novidade, nós agora íamos para a enfermaria. Foi engraçado porque uns dois dias antes da atuação eu estava no 11º andar (em aula) e aí eu estiquei o pescoço pra olhar algo da enfermaria de Onco. Eu queria ver algo do que iria vivenciar pouco tempo depois com a atuação. Desde aquele momento que tinha esticado o pescoço, fiquei com um certo medinho aqui dentro, acho que ansiedade. Era a primeira vez que Melo e eu iríamos pra uma enfermaria (já que até então nós éramos de ambulatório). Logo cedo chegamos e dei a Melo uma florzinha que tinha pego no caminho da Polidório enquanto escutava Elephant Gun. Como de característica dessa dupla dinâmica, ainda precisamos ligar pra Tubira pra confirmar se a atuação realmente seria no 11º. Confirmado, fomos em direção ao vestiário que, diga-se de passagem, que riquezaaaaaa, viu? com direito a ar condicionado e quartinho separado do banheiro. A gente pôde se arrumar da melhor forma possível e, como sempre, Maricota se arrumou anos anos antes de mim. kkkkkkkkk
Logo na hora de sair o primeiro tropeço que virou motivo de "risadagem" interna: Maricota da maromba arrancou a maçaneta da porta na hora de fechar (ela já tava quebrada kkkkk). Definitivamente, ali nós nos jogamos no vazio. Não tínhamos do mapa da enfermaria ou de quem ou em que estado encontraríamos as pessoas ali. Logo no primeiro leito, pude ter a certeza também do quanto a afinidade de Virgulino e Maricota tá crescendo, ou melhor, ta "estourando"!!! Encontramos, de fato, duas figuras muito especiais: Dona Severina e Neide. Fizemos logo uma brincadeira e, internamente, fiquei estourando de alegria da forma como Maricota conduziu toda a brincadeira e incluiu totalmente dona Neide na busca implacável pra me fazerem de besta. Eu alimentava a brincadeira pra dar continuidade e brincava com Dona Severina pra também incluí-la, perguntando coisas tipo se ela achava certo o que as duas traquinas estavam fazendo com Virgulino. A resposta? "Sim, eu acho certo sim" kkkkkkk. Virgulino é zero moral. Deixamos elas por um momento e seguimos caminhando pelo espaço. Logo no proximo leito, colocamos só nossas cabeças na porta e enxergamos uma mulher cuidando de um homem na cama. Minha primeira reação foi pensar que ela não estaria muito afim de brincar (não sei porque), mas imediatamente após ela perceber a nossa presença já olhou pra o homem e disse "olha, amor, são palhaços, vieram pra te alegrar". Imaginei como pra aquele homem que estava em luta, ouvir palavras assim de alguém que, provavelmente, ele ama devem ser revitalizante. Minha energia subiu! e como subiu!!! Rimos do interior e de como Maricota me passou 2 pares de gaia com um vaqueiro na ultima vaquejada de Surubim. :'(
Coisa nova pra a gente foi brincar com os médicos residentes, principalmente com Bruno que insistiu em NÃO querer me pegar kkkkkkkk (situação doida foi quando já sem as nossas peles da atuação, passamos por todos os residentes no corredor e todos olharam surpresos. Melo disse "agora tu num mexe com o povo, né?" e eu aceitei o desafio lançando um "Tchauuu, meu lindo, meu amor", pisquei o olho pra Melo e seguimos viagem). Além disso, vimos Mari, Maroca, Pri, Miroca e Luís em um dos quartos da enfermaria assistindo a uma monitoria. Todos de jaleco e muito formais. Logo de cara, fiquei sem ação kkkkkk era um estupro palhaçal. O sorriso de TODOS eles foi energetizante! E aí não pensamos 2 vezes e entramos no quarto de Felipe pra roubar a cena por alguns segundos. Aliás, Obrigadoooo Mari pela foto!!!! Por fim, não estranhem o título! Depois de levar 83172387124 foras numa só manhã de uma linda quinta-feira, uma mulher de sorriso bem cativante disse que não ligava pras pernas finas porque ela gostava mesmo era de uma "sopa de osso"...Mermão, ouvir aquilo do nada foi o momento "Caraiiiiiiiii" da nossa atuação. Mais uma vez, obrigado a minha grande MCM !!!! Quero continuar aprendendo e tendo tantos outros momentos assim contigo!!! Nossa afinidade tá tão linda!!! espera que vem mais flores nos próximos episódios. Um xerooooo nos zói de todos vocês!!!
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