Após quase duas semanas de espera (o feriadão foi ótimo, mas me deixou morrendo de saudade de encontrar as minhas MCM's), chegou o dia de atuarmos e termos encontros maravilhosos e inesquecíveis. Fomos pra enfermaria de clínica médica (de novo?) e foi lindo. Sempre dá aquele friozinho gostoso na barriga antes de sair do quarto e encontrar.
Devo confessar que não irei lembrar o nome de todos, não porque eles não foram importantes, mas porque eu tenho um deficit de memória, que para minha sorte é compensada por um superavit de coração, e é lá que todos eles estão! Para não ser injusta, decidi não citar nomes, somente colocarei letras que podem ou não estar associadas ao nome das pessoas.
Começamos pelo quarto de K, ela nos prometeu que não tinha uma companheira de leito imaginária, pois passamos um tempinho lá e essa companheira nunca apareceu, mas ela jurou de pé juntos que essa companheira existia e que só tinha descido pra fazer sabe Deus lá o que. Mas, eu sinto que se K não gostava muito dela não, ela nos disse pra esconder um sapinho de pelúcia que a sua companheira adorava, mas não pudemos fazer isso, afinal Margarida estava em liberdade condicional e não poderia voltar pra prisão (essa última parte fez parte de um jogo).
Logo após, encontramos C. Esse momento foi especial, pois desfilamos para ela, eu me senti um verdadeira modelo da Victoria Secrets (#axeixique). Cambitinha depois deu uma de cabeleireira e vem um traça raiz em C (confesso até que como cabeleireira, Cambitinha não passaria fome não!).
Um dos encontros mais marcantes do dia foi Dona T e Seu M. Com Dona T aprendemos que o amor é tudo (nós pedimos dicas para ela para encontrarmos o boy, afinal ela era casada com seu M há 64 anos [cara de espanto]). Viramos cantoras e cantamos até Roberto Carlos em homenagem ao casal 20. Digo e repito, usando as palavras de Dona T: "o amor é tudo!".
Momento top da noite (aquele momento que não sairá nunca da memória): chegamos ao quarto e lá estavam O, P, Q, R (desculpem a minha criatividade extrema agora em "criar" os nomes, enfim...). Dona O, infelizmente, estava dormindo. P, filha de O, nos recebeu com um abraço do tamanho do universo. Seu Q, filho de Dona R, ficou mais na dele, como ele mesmo disse, ele era tímido. Dora R, me ensinou que: o encontro é consequência da ligação das nossas almas, o olhar é simplesmente uma janela que facilita o encontrar. Dona R não enxergava. Nesse momento, eu deixo a minha admiração por Cambitinha, que teve uma sensibilidade extraordinária e começou a se apresentar, apresentar a sua pele através dos dedos de Dona R. E assim eu me apresentei e Marga se apresentou. Escrevo isso com os olhos cheios de lágrimas, pois foi o encontro mais singelo e mais especial da minha vida toda. Obrigada Dona R por me proporcionar um encontro de alma, Obrigada Cambitinha por você ter sido você, Obrigada Marga por me acompanhar das minhas loucuras.
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