sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Bora pra São Vicente Ferrer!

Db, hoje atuamos eu, Carol e Daniboy no alojamento conjunto. A atuação foi muito tranqüila. Propomos jogos muito legais e não só os pacientes, mas também os profissionais de saúde estavam super abertos e foram muito receptivos com a gente. Gostei muito de atuar com Daniboy. Fiquei super à vontade, aprendi com ele coisas que irei levar pra as minhas próximas atuações.
Achei muito incrível as diversas situações em que ele foi contra a lógica, fazendo-me lembrar que, apesar da técnica, nós não podemos perder a ternura e que somos improvisadores. Então, antes de se preocupar com a próxima jogada, devemos aproveitar os caminhos que o presente nos tem a oferecer. Se eu disser que me arrisquei como sempre me arrisco, estaria mentindo. Mais pelo cansaço do que por qualquer outra coisa. Acho que acabei me acomodando e perdendo muitas sacadas que poderiam se tornar jogos incríveis. Mas acontece. Atuação boa é atuação feita. A próxima será melhor. De mensagem pra casa, fica o contínuo exercício de corpo em trabalho, até porque minha energia não é uma bolsa de valores como Gentis falou kkk e palhaço pronto é palhaço morto.
Sobre os encontros de hoje, pude encontrar duas mulheres com quem me deparei uma semana atrás no COB. Fiquei muito feliz não só por uma delas lembrar de mim e jogar com a gente sobre isso kkk, mas também por ver que os bebês delas nasceram saudáveis. Além disso, encontramos a chefe do alojamento conjunto...Uma senhora maravilhosa,  com um senso de humor invejável, vinda diretamente de São Vicente Ferrer, cidade essa que fica depois de Itambé à esquerda. Depois tivemos que apagar um incêndio no quarto ao lado, mas na verdade já estava tudo sob controle porque um casal que estava no banheiro tratou de debelar o fogo... A pergunta que não quer calar é se esse fogo era do quarto ou era da mulher...
No meio disso, ainda fomos chamados pra tirar foto, roubamos uma chave do carro de uma senhora pra falar com o pessoal da “direção” a fim de reclamar da comida, mas Batoré tratou de quebrar a chave, a qual teve de ser enterrada. Não foi tão triste porque o carro tinha um tal de seguro. Aliás, teve muito enterro nessa atuação... A chave, o ventilador e o Seu SUS. Esse último ganhou até um velório em Latim.
Ainda encontramos uma senhora que comia o lanche de todas as outras mulheres do quarto... Até tentei me oferecer de segurança, mas ela não confiou. Só nos restou ao fim de tudo pegar nossas malas, ir pra estação e arrumar um jeito de ir pra São Vicente Ferrer... 




Nenhum comentário: