sábado, 14 de novembro de 2015

Sobre lasanhas, tatus e barbas ruivas

Olha eu aqui de novo, Zahir!!! <3 Só  queria dizer que atuar duas vezes numa semana só é bom de mais, e que atuar duas vezes no mesmo lugar é uma experiência coooompletamente diferente (e ainda mais deliciosa!).
Pois bem, na última sexta (no caso, ontem) fomos novamente para onco. Confesso que, logo de cara, pensei em como faríamos para nos jogar num vazio não tão estranho, cheguei a pensar em como tornaríamos o não tão desconhecido em uma experiência completamente nova. Mas foi! 
Chegamos no setor, eu e Roxele, subimos a energia, e nos jogamos! 
Logo de cara, dois rostinhos novos. Batemos na porta da casa e perguntamos ao chefe, seu Nivaldo, se estávamos convidados para entrar. Ao lado do chefe, sua maravilinda esposa Ana. Descobrimos que ele era o homem camelo (que tomava mais de 1000L por dia) e que agora toma bem poquinha água, cerca de 3 fatias por dia, que nem lorde inglês, em uma xícara de chá. 
Quantos ensinamentos de coragem e esperança, chefinho!! Como nos contou e mostrou tanta coisa sem falar quase nada, com mímica, transmitindo energia pra gente e com o olhar. Tivemos direito também a uma verdadeira aula de como fazer uma lasanha, com dona Ana, e fomos aprovadíssimas como palhacinhas prendadas.
Encontramos também os seus severinos, caçadores de tatu. 
O primeiro Severino, o homem que nunca mentiu, também conhecido como o príncipe em NY, tava lá cheio de pose com a manta feita com pedaços de pele das leoas e onças que ele caçou. Ele fazia tudo nessa vida: conserta e caça qualquer coisa, já lutou com todo tipo de bicho, foi trapezista, palhaço (<3!) e tudo mais. Quando ele falou que lutou com esses bichos grandões, Roxele ficou com medo. A protegi com meus músculos de aço mas nem foi necessário, o coração de seu sevs era tão imenso quando a quantidade e coisas que ele era capaz de realizar com proeza.
O segundo Severino, que tem medo de sapo, nos contou como ele costumava caçar tatu e me chamou de Olívia Palito, vê se pode!? Logo eu, a vesgulina mais forte do meio palhacístico!! Também nos chamou de catimbozeiras quando eu e Roxele fizemos as nossas adivinhações infalíveis. "-Mas o que é catimbozeira, Vanessa? -É tipo bruxa!". E saímos voando, nas nossas vassouras, pra terra de seu Severino príncipe em NY, pra preparar a festa de aniversário dele.
Depois avistei um velho amigo, tão especial, da minha primeira atuação no setor: BARBA RUIVA! Entro no quarto, e estavam ele e sua irmã (loirinha). Ele tava um pouco cansado, mas conseguimos saber um pouco das suas últimas aventuras desde que viemos pela última vez. Depois descemos a escada do barco dele e fomos nadando para fora do quarto.
Que tarde linda!! <3

Vanessa Vesgulina 


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