sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Carnavalizar..






       Minha primeira intervenção de carnaval foi muito além das minhas expectativas!

       Amei estar em grupo.. Amei vestir os pequenos com fantasias doadas... Amei participar de um show de talentos... Amei finalmente conhecer o Homem Aranha.. Amei fazer bagunça... Amei até levar bronca.. Amei jogar confetes.. Amei conhecer a médica pediatra MAIS FOFA DO MUNDO! 

       Depois de todos esses presentes nós ainda subimos e tivemos o privilégio de conhecer um jovem rapaz de cento e poucos anos.. Foi lindo, foi mágico como todo carnaval deve ser!


      Obrigada a todos que tornaram esse dia TÃO surpreendente!

                                                                                                                                                         <3

1 é pouco, 2 é bom e 3 é melhor ainda!!!



Brincadeira de menino vs Brincadeira de menina


       Na minha primeira intervenção em trio eu pude perceber a sutil, mas quase mortal diferença entre brincadeira de menino e brincadeira de menina! Minha geeeeeeeente, atuei o Calvino Pente Fino e Malaquia Miopia e achei que as crianças da pediatria iam nos matar!!! HAHAHAHAHHAHAHA
       Quando estávamos nos vestindo eu não conseguia entender a ansiedade salpicada de pavor que transparecia em Malaquia, mas bastou a intervenção começar que eu entendi! Os meninos brincam como meninos! Eles correm, lutam, gritam, futucam.. As meninas dão as mãos, cantam uma música, fazem gracinha... Quando eu conseguia "acalmar" um dos pequenos. eles dois já estavam fugindo de outro e quando eu começava a brincar com esse outro, a ferinha que tinha acabado de adormecer já tinha voltado, com 100% de energia, a correr atrás dos meninos... Foi MUITO divertido! Saí cheia de energia apesar de fisicamente mais cansada do que o normal.. Valeu rapazes.. AMEI

                                                                                                                                               <3

Na boléia

Primeira atuação na onco, expectativas? Sim, muitas! Encontros? Mais ainda! E lá estava Bond com uma nova dupla (ela já está acostumada a esse intercâmbio ), Flora Pinica foi uma dupla ótima,  juntas viveram uma experiência maravilhosa, a melhor que aquela manhã de quarta poderia proporcionar!

Chegamos e lá estava seu Rafael, sentadinho, flora puxou assunto e ele deu corda, "moço, dê um real mas num dê corda pra essa aqui não viu?" E lá estavamos discutindo sobre os direitos do trabalhador, afinal vida de palhaço não é fácil, seu Rafael nos deu bons conselhos. Passamos então pra paciente do lado, uma senhorinha alvinha e com uma postura esguia, estava #apenaxobservando tudo que fazíamos, chegamos lá e falamos com ela, logo descobrimos que o galã da globo, digo seu neto estava do lado de fora, Bond que não é besta já procurou se informar e como é uma garota dxifícil já deixou seu telefone, facebook, cpf (fictícios craru) com D. josefa, caso seu precioso netinho se interessasse, descobrimos que ele é caminhoneiro e lá se foi Bond na boléia do netinho de D. josefa 😂.

Após esse período de #curtxição/azaração voltamos ao trabalho sério e seguimos com Seu mão de onça, também ficamos intrigadas com esse nome, mas quando ele mostrou o tamanho de sua mão tudo fez sentido, sua esposa tava lá,  nossa querida D. Tigresa, braba que só ela mesma, ainda assim após longas conversas sobre os hábitos de Araçoiaba, recebemos o convite de ir passar São João com eles lá, o sobrinho de seu Mão de Onça que ficou de levar a gente no seu caminhão (ihuu, #naboleia).


Fomos então falar com Seu Lourenço, calmo e pacato cidadão de Triunfo, conversamos lá com ele e sua filha, a qual amou o modelito da calça de Bond, que após as últimas atuações na ped rasgou no joelho e está super fashion, falei que iria pedir um #bolsapalhaço pra Dilma, mas num sei se rola, então após conversarmos sobre moda e sobre o peixe do HC fomos convidadas a ir pra triunfo andar de teleférico (porque é chic), amamos aquele andar, viagens marcadas pro ano inteiro, #partxiu.



Após conversar com Seu Lourenço fizemos algo que no início tive muito medo, mas que após pensarmos na delícia que é megulharmos no vazio que aquele lugar oferecia decidimos topar o desafio: entramos na salinha de espera e resolvemos ficar lá com umas 12 pessoas que estavam espersndo ser atendidas, "ai meu pai do céu, já é difícil atuar com um paciente que dirá com 12!", mas o olhar convidativo de dona Zefinha nos fisgou e lá estávamos, conhecemos Dona Bunita e seu bunito, gogó tigresa, Voninha (filha de dona zefinha e que nos chamou para visitá-la em São José do Belmonte pra andar de cavalo), foi um dos momentos mais lindos do dia e de fato aquela foi uma das atuações que mais amei, de verdade. Minha manhã de quarta-feira não poderia ser melhor.



Ao encanto que a oncologia sempre despertou em mim e aos olhinhos de dona zefinha, dedico com todo carinho esse texto .❤️

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

“Depois do erro não tem nada”

O título da postagem fala de uma das frases centrais ditas por Gentileza no nosso aprofundamento de hoje, mas não escreverei sobre nosso dia incrível e siiiim lindavisora só estou escrevendo sobre a minha atuação do dia 11 de fevereiro agora #nãomemate! Mil perdões mas veio férias, carnaval, viagens.... Sempre me arrependo de escrever o diário muito tempo depois e é uma coisa que eu vou tentar mudar!
Depois de ler o diário das minhas MCM, e falar sobre delicias e desabores hoje de manhã lembrei-me muito da minha última atuação que foi total clima de CARNAVAL!
Foi uma atuação muito linda, com encontros maravilhosos com pessoas que mais pareciam anjos. Reencontramos uma velha amiga do 11º e conhecemos Sr. Meu Bem, Sr. Ot. e tantos outros e outras que deixaram meu dia tão meeeeelhor!
Tivemos um dessabor bem amargo na atuação com uma senhora que não compreendia o que nós estávamos fazendo ali, pois colocou um muro entre a gente e ela com nome de “minha religião”. Não compreendo bem, até hoje, sua atitude de não querer nem nos ver, e como “os olhos são os espelhos da alma” talvez tenha sido por isso que ela não tenha conhecido a melhor parte de nós.
Estou meio filosófica por causa da reciclagem e estou muito feliz pelo dia de hoje. Me reafirmo cada vez mais com meu eu palhaço a cada encontro desse!

Obrigada as minhas MCMs e a todos que estiveram juntos comigo hoje! <3

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Tenho Alzheimer??

Para tudooooooooooo! Tinha esquecido de escrever sobre o 11º andaaaar! Como assim????
Desculpa, VV, já nem sei direito o que te contar. Sei que eu e meu Toddinho Tuberculino fomos ao 11º andar. Lembro que lá rolou um pouco de tudo: Desde uma QUASE transmissão de futebol via rádio,  até um QUASE casaco que virou pulseira! kkkkkkkkkk
E não, não era eu no outro dia, caro acompanhante!  hihihihhihi

Não sei porque esqueci de você, 11º!  SERÁ QUE TENHO ALZHEIMER??
Nossa, é pouco provável, né? #oremos
Então deve ter sido a velha correria do dia a dia...
Independente do que tenha sido espero, profundamente que essas desculpas mequetrefes não se repitam!

Você foi QUASE inesquecível, 11º! Me desculpa!?

#CagaNaLata

Por Flora Pinica

Esse foi o nome do bloco que a querida Janete, na nefro, falou pra a gente. O bloco Caga Na Lata sai em Afogados, segundo a paciente! E toda a atuação girou em torno do nome desse bloco. Foi extremamento divertido poder atuar com mais quatro clowns! Pandolfo recebeu conselhos amorosos e tudo de uma paciente. Ela queria pegar na gravata dele e tudo, haha! Aaah, como o clima de carnaval nos deixa ter tantos jogos diferentes. Sobre a nefro, pela primeira vez gostei de estar por lá. 

Depois subimos para a pediatria, e de cara já encontramos uma princesa autoritária, que mandava e desmandava nos seus súditos. 

Muito apaixonante esse clima! =))

Desculpa a demora em escrever! Corre corre danado desde esse dia!

=*


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Apesar de tudo, obrigada, sexta feira!

Atuação " externa". Vou... não vou...

Meu dia não foi muito bom. Aliás, minha semana inteira foi complicada. Problemas na faculdade, problemas pessoais... Meu Deus, quero que isso acabe logo!
Sorte minha que tenho anjinhos que me ajudam, me apoiam muito.

É uma pena que tenha que passar por coisas ruins ( mas todo mundo tem, não é verdade?). O que é realmente uma pena, é que eu não saiba devolver " na mesma moeda".
Nem as coisas boas? Sim, é lamentável. Mas tudo bem, sigo meu jeito leso, errado.
Pena que as vezes um " desculpa " não basta. Não sei devolver como deveria. Desculpa.

E meu dia foi assim... cheio de conturbações. Talvez conturbações que eu mesma crie. Talvez conturbações evitáveis. Não sei...
Sei que era mesmo dia de intervenção. E o que eu podia dar de mim? O problema é meu desastre.

Talvez eu não goste tanto assim do gasto, como tanto canto na música. Mas enfim, me consertei, me desconsertando, e fui. E que bom que fui! ( É sempre assim, louvavel e glorioso fazer o bem)
E meus quatro lindões me levantaram, me acolheram. E aquelas criançaaas? NOSSAAAAA. Foi muita emoção. As vezes me sentia parada, passiva: mas o que há de errado nisso? Penso que NADA. Presenciei coisas lindas. Aliás, não só presenciei, vivi, senti, amei. Nossa, como amo meu nariz!!! Não o melequento, o vermelho redondinho! ... Como amo AMAR isso. Como amo aqueles pequenos grandes sorrisos!



Obrigada: Pochete, Surdete, Plínio e Tatá!
Obrigada PEDIATRIA!

Repondo diarios... Dia de ouvinte

  Postando esse diário atrasadíssimo, mas, é que eu achava q tinha postado mas descobri que não... :(.
esse será um diário referente a uma atuação na nefrologia. Então, era uma vez dois palhacinhos que foram designados para atuarem na nefrologia. Lugar esse que era bastante familiar para aqueles dois, afinal ja atuaram lá algumas vezes. Talvez por isso nesse setor o Pandolfo se sinta mais confortável e por isso (graças a Deus) logo no inicio algumas desventuras para lembrar que: não tem nada ganho! Saia da zona de conforto! não é por que no outro dia foi bom que nesse também será!. Mas acho que o Pandolfo conseguiu sair dessa perigosa zona relativamente rápido e consegui usufruir dos belos encontros com velhos amigos! (OBS: é muito boa a sensação de quando eles te reconhecem!).
  Mas o que gostaria de destacar dessa atuação foi o encontro com seu Cícero o Forrest Gump sanfoneiro. Nossa, quantas histórias! poderia passar a tarde lá escutando suas histórias... Outro momento marcante veio de um velho amigo, seu severino que nos revelou que já foi num show de Rita Cadillac, e que não havia conseguido pegar a calcinha dela. Nesse dia ainda re-encontrei o capitão com o seu ajudante do dia e mais uma vez fomos brindados com histórias do curado!


  Aquele dia a atuação não começou bem, mas terminou de uma maneira "foda!" 

domingo, 22 de fevereiro de 2015

FÉRIAS: ENERGIA EM ALTAAAAAA!!!!!

A intervenção realizada no dia 12/02/2015 foi na enfermaria do 10º andar. Estando já de férias, meu MCM e eu estávamos descansados e cheios de energia para encontrar os olhares que estivessem disponíveis naquele dia e naquele setor. Lá no setor, fizemos muitos amigos e quase que conseguíamos uma quentinha para nos alimentar HAHA!! Mas foi uma tarde bastante especial na qual conversamos bastante com os que estavam lá e jogamos muito, o que me lembrou da oficina de formação onde a ideia central era a de SE JOGAR NO VAZIO.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Muito o que pensar

   Se alguém ler isso, não me achem muito estranha não. Eu sei que tipo, atuação externa na pediatria, com um grupo de palhaços, parece ser um sonho de consumo, mas não sei se foi o dia ou como eu estava, mas simplesmente não achei tão legal assim.
  Tinha atuado pela manhã na onco e atuação tinha sido bem legal, e estava realmente muito animada para ir à tarde. Apesar de saber que atuar duas vezes no mês mesmo dia, subir a energia duas vezes podem ser desgastantes para qualquer qualidade de atuação, eu realmente estava empolgada em atuar.
Infelizmente uma situação chata aconteceu antes de eu ir e tipo uma bola de neve começou a acontecer. Fiquei chateada, ai depois fiquei mais chateada porque tipo não estava mais 100% para a atuação. Só isso já serve para baixar a energia, mas fui mesmo assim.
   Teimar acho que foi o meu pecado. Ficamos em um grupo de cinco e tipo o grupo tá só com gente linda e cheia de energia: Flora Pinica, Martina Mandacaru, Josefina Chapelina e é claro meu MCM Pandolfo Bufaflor. Diante de pessoas com tanta energia, não consegui me encontrar. Em muitos momentos me senti apenas parada observando. Não que não tenha visto algo ruim, pelo contrário, a forma como esse pessoal conduz os blocos naquele hospital só pode ser descrito como mágica.  Mas mesmo assim minha inércia me incomodava bastante. Além disso, muitas pessoas tornam mais difícil ter coesão nos jogos ou conversas.  Para mim os melhores momentos foram aqueles em que reencontrei os meus velhos companheiros da nefro e pude desenvolver minha dinâmica com eles, entre eles: Risadinha, Musa, e Comandante. Novamente me pergunto, estou acomodada? É muita astúcia mesmo, mal tenho uns seis messes de palhaço e já estou acomodada.  Na pediatria foi mais aquela confusão, encontramos novamente gente mais energéticas e mais altivas até mesmo do que nós, e foi tanta energia e rapidez que meio jeito, acho que não se encaixo. Me encantou os momentos em que fiquei brincando com os bebês tentando encontrar o olhar deles, ou fazer eles encontrarem os passo de dança de meus pés e mãos.
   Enfim novamente encerro esse diário (os dois são do mesmo dia, então ainda não deu para pensar) será eu me acomodei? Será que sou morgada? Preciso mudar, ou meio jeito é que não combina com essa explosão de energia? Isso é só uma crise existencial, porque talvez não tenha entrado na energia certa na atuação? Uma atuação pode mudar os estado de espírito de alguém, ou ele pode atrapalhar a atuação? Essas dúvidas são só minhas?

Como vocês podem ver, meu recesso vai ser repleto de reflexões...

Tempero

  A última atuação foi na oncologia, fomos eu Bufaflor e Caquito Grilo. A oncologia é um local muito diferente. É um local em que todos os paciente podem nos ver de imediato e tipo meio que ficamos em uma local e do outro lado da sala está um outro grupo de pessoas com quem não estamos interagindo, mas que está nos vendo. Não sei se soube explicar, mas tipo meio que sempre fica aquela sensação de tipo deixar uma pessoa e ir para outra, a diferença nesse caso é que as paredes do quarto não estão presentes para nos impedir de ver como os pacientes ficam quando novamente saímos do seu contato.
   Creio que o jeito que eu e Bufa lidamos com nossa atuação é um tanto quanto intimista, digamos assim, o que brincamos, o que conversamos é meio só nosso e do paciente, ou nosso e do quarto, não costuma ser nosso e de tipo uma sala com umas quinze pessoas. Para a oncologia e para a sala de espera da onco, não combina muito o nosso jeito, e se tivéssemos ido sós, não sei se desenrolaríamos tão bem, quanto com Caquito ao nosso lado. Caquito é uma explosão, ele meio que sai mesmo correndo pelos lados, agarrando as pessoas, consegue estar de um lado e brincar com a pessoa do outro, não tem tantos pudores que eu e Bufa costumamos ter. Ele se joga no vazio mesmo sem medo, e de uma forma tão singela e doce que mesmo que esteja assumindo uma postura meio  forte, continua sendo bem aceita.
 Caquito brincou com o fato da suposta bebedeira dos pacientes, ao ver aqueles galões de remédio que por horas é injetado neles, brincou com minha burrice e com a falta de sedução de Bufa,  seduziu muitas e até agarrou uma mulher.  Encontramos nossa Jane, que não sei se porque estava sem Tarzam, ia de um lado ao outro. Jogamos de segui-la e assim foi, de súbito eu  os meninos estávamos no refeitório do hospital e Caquito adentrava cada vez mais, algo que nunca pensei em fazer. Para mim era estranho ir para a sala de espera, imagina descer as escadas de palhaça. Foi algo novo e me mostrou que talvez eu já esteja acomodada a certos padrões. Preciso mudar? Ou não? Isso são pensamentos para as férias...

  Enfim a atuação foi muito boa.  Caquito com sua energia realmente é inovador e ao mesmo tempo fofo, Pandolfo como sempre meigo, e um ótimo MCM que entra mesmo nas brincadeiras e consegue seguir com energias bem maiores apesar de parecer calmo, e eu ... sei lá, eu fico ainda no velho dilema de se sou o tempero que faltava, se não tempero nada, ou se exagero a comida...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

12 de Fevereiro - 11º Andar Enf

11º Andar! Você na nossa vida novamente, eim! Como dessa vez fomos de manhã, e tava acontecendo avaliação prática do pessoal de medicina, algumas pessoas que a gente conhecia. Ainda não sei lidar bem quando encontro esse povo. Enfim, hoje quase todos os pacientes tavam bem receptivos, exceto uma que a gente ainda tentou um pouco com ela, mas nem olhar na nossa cara ela olhou. Falava umas coisas com a mão na boca e com a cabeça virada pra a parede. A filha dela explicou que ela ia sair hj mas não tava muito bem humorada, a gente entendeu e resolveu dar a ela o espaço que ela queria, não ficar forçando muito a barra. Acho que a melhor parte foi o nosso terceiro encontro com EDNA! Claro que fico triste por ela inda estar lá, mas ao mesmo tempo é uma felicidade encontrar com ela, sempre tirando alguma onda, sempre dando umas olhadinhas indiscretas pros medicos e dando uma piscada pra gente kkkkk Falou toda a programação dela pra o carnaval, que ia ter que passar na frente da tv ali no quarto do hospital mesmo, o que não tirou nem um pouco o animo dela. Nem impediu, por sinal, que ela desse umas dicas pra gente arrumar homi no carnaval kkkkkk E é claro que, pra não quebar o costume, a gente chegou quando ela tava comendo o melãozinho dela, ela reclamava que não podia comer e rir ao mesmo tempo kkkkk. Essa enfermaria tános nossos corações, com certeza!

Um chero, Maria Malhação

04 de Fevereiro - Maternidade

Dessa vez fomos só eu e Carola, nossa companheira Bette não pode. Cheguei lá na maternidade meio morta, tenho que admitir. Não dormia há algumas noites por conta da prova de monitoria que ia acontecer na sexta, tava o estresse em pessoa. Tudo que eu queria era ir pra casa e dormir. Admito que deu vontade de mandar a atuação pro espaço. Mas ainda bem que não fiz isso, não sei pq sempre esqueço desse poder hiper mágico que as atuações tem pra levantar sua moral quando voce tá num dia de cão. Enfim, a gente chegou e se deparou com uma maternidade quase completamente vazia, só duas gestantes e os funcionários do andar. Avisaram pra gente que só elas duas tavam ali, por conta da reforma que tava acontecendo no COB, mas a gente não podia sair sem atuar, então fomos levantar a energia pra conseguir dar o nosso melhor pra aquelas duas mulheres que tavam lá. Quando entramos no quarto uma das gravidas tava dormindo, e a outra tava muito concentrada nas palavras cruzadas dela, a genet teve um pouco de medo delas não entrarem no jogo. Mas então a que tava dormindo acordou (não fui eu, juro! kkk) e então foi a maior festa! Era eu rindo do que Carola falava e ela rindo comigo. Foi MARAVILHOSO! Essa atuação tão intima, só nós quatro ali no quarto, todo o nosso tempo dedicado a elas, sem ter que apressar nada, foi simplesmente massa! Os funcionário também tavam afim de jogar, e foi bem facil e divertido jogar com eles. Maternidade sendo só amor, como sempre *-*

29 de Janeiro Enf. 11º Andar

Essa danada dessa enfermaria parece que persegue a gente, mas meu deus, é muito, muito amor pra um lugar só. É bem verdade que lá nos deparamos com uma infinidade de quartos, mas não é que quase todo mundo é receptivo e entra no jogo? Hoje esbarramos com um pessoal lá da sala, tavam participando de um encontro do Caminho. Foi a gente abrindo a porta do banheiro e dando de cara com eles. Foi meio estranho no começo, parece que por conhecer esse pessoal eu fiquei mais inibida. Depois me soltei mais um pouco mas não tava  no meu melhor. Os pontos altos foram os encontros com dona Maria e com Edna! Dona Maria era uma senhora muito alto astral, que tava acompanhada do seu filho, o Comendador (na hora eu não sabia quem era esse tal desse comendador, depois descobri que era o homi da novela kkkk mas não atrapalhou em nada o jogo, deve até ter ajudado). Foi uma festa danada,a gente não conseguia sair de lá de jeito nenhum, falamos até com o netinho dela pelo telefone (que, por sinal, já está contratado pra ir limpar a minha casa, mesmo tendo só 2 anos). Eita gente boa danada de tar junto. A segunda parte mais marcante foi  o (re)encontro com Edna, companheira nossa de longa data de aperreiação. Chegamos bem na hora lo lanchinho dela (como é de costume), ela reclamou, na maior descontração, que toda vez a gente chegava pra atrapalhar a comida dela, mas não deixava a gente sair de jeito nenhum haha. Deu um carão na gente pq esquecemos o nome dela hihi, mas fizemos as pazes logo logo. É o que consigo lembrar hehe um chero, Diário.

Maria Malhação

Oncologia 2

Nesse dia atuei com Pandolfo Bufaflor e a senhorita Sebastiana Tetinha. Foi sexta-feira pela manhã, dia 13/02, se não me engano...carnaval...nem lembro o dia e desculpa pela demora =S. Sempre quando atuamos com outra dupla, que não a sua de costume ficamos meio nervosos, acho que vale pra todos kkk.
Desta vez eu os guiei até a onco ^^, eles nunca tinham atuado lá.
Nos trocamos, subimos a energia e fomos simbora atuar; a sala estava MUITO cheia e Tetinha logo foi até um paciente puxar assunto, fiquei =O porque ela simplesmente conseguiu envolver o paciente na conversa e foi assunto e foi conversa. Conversamos com todos os pacientes, eu mesmo casei umas três vezes nesse dia (uma me botou gaia, a outra enjoo de mim e a última - Camila *--* - essa não me largou...sqn). Atuar com Pandolfo e Tetinha foi muito legal, participar de outra dupla, ver outro ritmo de atuação, ver outros jogos, me ajudou muito.
Ah, nesse dia fomos até o refeitório e vimos a psicóloga do 10º andar que desabafou comigo e com Floribela, ela é muito legal; na saída, voltando pra onco, vimos tia Carol e tia Heleninha, mas elas tavam beeem atrasadas e foram logo simbora '-- esse povo aulto cheio de coisa...sei não viu? =S

Oncologia 1

Nesse dia atuei com minha MCM *--* Floribela Chambinho =D. Estava bem nervoso por atuar na onco, sei lá pensava que o povo estaria bem triste ou debilitado por causa da quimio, mil coisas passavam por minha cabeça, mas minha MCM me guiou (ela já havia atuado com outra dupla lá) e me acalmou.
Foi uma intervenção voltada mais pra equipe do que para os pacientes em si, porque havia apenas 3 ou 4 pacientes e quase todos dormindo ou encolhidos com frio (porque tavam tomando uma água la na VÉIA); brincamos bastante com a equipe, as enfermeiras e a tia da limpeza (que no começo, quando estavamos vestidos normalmente, ela parecia toda braba, mas quando ficamos de palhaço ela foi um amor). Para variar me chamaram de feio '-- ...eles não conseguem compreender/captar tamanha beleza emitida por  Caquito Grilo, só acho.

Não me leve a mal, é carnaval!

Atuação: 13/02/2015
Local: Pediatria

Atuação em grupo é uma das coisas mais divertidas eveeeer! As vezes quando voce se acostuma com a sua dupla voce meio que sabe como ela vai reagir mais ou menos, as coisas que não está disposta a falar e o jeito de atuar. Já em grupo, NINGUÉM É DE NINGUEM! Foi lindo! Adorei ter ficado no grupo de Juliete, Plínio, Vatapá e Maricota. Cada um mais divertido e lindo que o outro! Espero ansiosamente por mais atuações em grupo :) E por encontrar o olhar deles mais vezes!

Obs: Foi lindo que ficamos na pediatria, pois foram duas semanas seguidas lá. Pude rever Sandro e a sua felicidade por ser carnaval e ter tanta gente feliz no corredor. Adorei conhecer esse menino <3

Obs2: Foi uma pena termos feito bagunça com confeti logo após as moças da limpeza terem varrido o andar. Odiei dar trabalho a elas e mesmo pedindo desculpas elas ficaram bem chateadas. Com razão. Pena que nao pudemos fazer mt coisa :/

Obs3: Uma menina na pediatria (sim, a princesa mandona, haha), encasquetou com meu nome de palhaço e disse que eu deveria me chamar Caracol. Me identifiquei instantaneamente com o nome. Pode trocar, produção? E até sonhei no mesmo dia que meu nome era Cora Caracol <3 
Me identifiquei com esse nome por milhares de motivos: Meu nome é Cássia Camilla, ou seja, manteria os dois c's; seria algo que instantaneamente remeteria a mim, pois todo mundo só lembra do meu cabelo; e eu não teria que explicar a graça do meu nome que é algo que ficou na lembrança apenas da oficina. Pensei em falar isso no dia do nome, mas grande maioria tinha gostado de Surdete, no entanto hoje me vejo muito mais como Cora Caracol.

Smize (smile with your eyes)

Atuação: 03/02/2015

Chegamos e o andar inteiro estava bem calmo, com poucos leitos ocupados e pouco movimento. Nos vestimos, nos maquiamos e saímos pra atuação. Foram muitos momentos de pega pega com valter, que  apesar de estranhar a gente a principio, acabou se apegando a nós (tanto que no final ele ficava batendo na porta pra gente voltar a brincar com ele quando já era a hora de irmos embora).
Acredito que o ponto alto dessa atuação foi Sandro, um menino muito calmo e introspectivo (ao menos pelo que ele demonstrava no momento). Era dificil a comunicação com ele pos ele tinha uma sonda no nariz (é isso?) e juntava bastante saliva na boca dele, entao ele quase nunca falava. Chegamos no momento em que a fisioterapeuta iria fazer os exercicios com ele e tentamos ajudar para que não fossem tão chatos. Ele estava desenhando quando chegamos e quase nao olhou pra gente, mas algo me dizia que ele queria interagir, ainda bem que não desisti. Valeu muito a pena ver o sorriso escondido dele quando a gente fazia alguma besteira e caia ou algo assim. Ele ria das pequenas coisas, e valorizava isso com um simples olhar.
É importante ver as coisas mais simples. A gente corre tanto, se atarefa e enche a cabeça com tanta coisa inútil que perdemos os sorrisos mais sinceros. O sorriso no olhar de Sandro vai ficar na minha memória, assim como o sorriso que salvou a minha atuação. Era mais divertido tentar interagir com Sandro, por mais difícil que tenha sido, do que ficar correndo por ai com Valter (nada contra também).

Também foi a minha ultima atuação com Flora. É isso.

Sobre a Nefro há um tempo atrás....

Olá DB mais uma vez!!!

Bem, já falei sobre esse assunto com algumas pessoas e principalmente com a minha MCM. Combinamos de não escrever sobre essa atuação aqui nesse DB, mas registrar no nosso outro DB recebido durante a oficina de formação.
Hoje, ao reler sobre essa manhã, fiquei inquieta e quis então registrá-la aqui também. Mudei de ideia ao me deparar com um dos meus diários da oficina, que falava sobre uma manhã muito tumultuada e de olhos arregalados de "pânico" (entendedores entenderão) e que mesmo assim precisava ser compartilhada com meus MCM's.

Não vou falar muito sobre como foi na Nefro em si, mas sim sobre o que fez eu ter um pequeno "trauma" de lá: em meio a tanto sofrimento que é ficar horas numa máquina de hemodiálise, tentamos buscar encontros naqueles olhares, alguns perdidos no espaço. Mas, a primeira resposta foi:
- Não quero ser amigo de vocês pq vocês tem saúde e eu não. PÁ!!!!! na nossa cara de primeira.

A segunda resposta foi: Cobrir os olhos pra nem nos ver. Ok! Tem gente que prefere dormir.

Mas o terceiro acontecimento e talvez o mais doloroso foi: um senhorzinho muito simples e inquieto para ir pra casa e o carro da sua cidade já estava a sua espera, nos pedir para descer com ele no elevador já que ele estava de cadeira de rodas e não poderia ir sozinho. Até ele pedir tudo bem, poderíamos muito bem jogar com isso se ele quisesse o jogo. Mas, ele transparecia agonia e ansiedade e naquele momento eu estava de mãos atadas e sem poder fazer NADA. Ou melhor quase nada. Tentamos sair correndo atrás da enfermeira, do maqueiro ou de quem estivesse disponível e pudesse levá-lo para baixo, mas um mundo de NÃOS nos encontrou. Ninguém queria descer, estavam disponíveis mas não queria ajudar e isso partiu meu coração.

Estávamos no meio dos corredores esperando alguém se compadecer daquela situação e levá-lo embora e ninguém fazia isso e ele nos pedia isso com os olhos e eu não podia fazer nada além do que já tinha tentado.

Bem, assim foi na Nefro. Não digo que nunca mais quero ir lá, levo isso como um aprendizado já que  nem sempre vai ser do jeito que a gente quer ou deseja. Os setores são diferentes e tem rotinas diferentes. Muitos MCM's atuam na Nefro e adoraaaaaam ir pra lá, quero muito um dia poder ter essa sensação ao voltar lá também!!!!

Com amor e carinho, Odete!

Visitando o 10º

Olá DB!!!!

Bem, na tarde do dia 10/02 visitamos o 10º andar, na verdade fui conhecê-lo. Mais uma vez com a Floribela Chambinho nos acompanhando.

Foi uma tarde agradável e "calma". Entre encontros e não encontros (tinha uma senhora que argumenta ser evangélica e que não pode participar desses momentos), não entendi muito bem a ligação ou falta de ligação de uma coisa com a outra, afinal, não lembro ser pecado sorrir. Ignorei ela, não vou mentir. k k k k k k k k
Tivemos muitos encontros e olhinhos brilhantes nesta tarde e altas performances de Sedutora!!!!!! :D

Cantamos Pablo e cantamos o médico também, afinal não tá fácil pra ninguém. Espero que ele não leve a sério a parte de assistirmos juntos a 50 tons de cinza, era apenas uma ideia.


Bem, com amor e carinho, Odete!

UMA MANHÃ NADA COMUM...

Bem, aqui estou atualizando meus DBs novamente rs' - SAUDADES DE VOCÊÊÊÊÊÊÊ!!!!!

Então, a nossa última atuação foi na Onco do coração. Era pra ser uma manhã "quase" igual as outras: chegaríamos, nos trocaríamos, subiríamos a energia e se jogava no vazio, naquele vazio mais cheio que existe. Bem, não foi tão assim.
Nessa manhã, tínhamos a Floribela Chambinho como companheira (ela nos visita sempre agora \o/).
Ao chegar na enfermeira do setor para informar que teria atuação e que a gente ia se trocar, ela deu a Odete um "Ok", mas não era qualquer "Ok", era um ok frio, cabisbaixo, quase imperceptível. Até aí, não entendi muito bem o que estava acontecendo, mas alguma coisa não estava normal. As enfermeiras não sorriam, o silêncio era o que mais escutávamos naquele momento. E lá vamos nós para o troca troca de roupa.
Em algum momento dessa troca, uma enfermeira pediu para entrar e guardar um objeto, ela entrou e já foi dizendo:
- Hoje não é um bom dia né verdade?
Sem entender muito bem, perguntamos:
- O que aconteceu?
E ela sem relutar, nos deu a resposta para toda aquela frieza e "calmaria" agitada:
- Temos uma paciente, ex-funcionária do hospital, em fase terminal e todos os seus filhos estão aí chorando e sofrendo com a sua partida que está muito próxima (ela já estava em cuidados paliativos e não tinha nenhuma possibilidade de cura).

Daí, eu entendi todo aquele silêncio e passei a fazer parte dele.

Quando terminamos de nos organizar e então fomos a atuação propriamente dita.... FORAM MUITOS NÃOS!
A enfermeira nos disse não, com olhar e com palavras, a senhora que mantém tudo organizado pela primeira vez nos disse não e ficou em silêncio, nem um riso frouxo, nenhum encontro. Infelizmente naquela manhã, a Onco não era a nossa melhor opção e tivemos sim que ouvir um:

- Por favor hoje não é um bom dia, não atuem aqui na parte que ficam os pacientes, fiquem na sala de espera.

Fiquei de coração partido, mas apesar disso entendi perfeitamente o que estava acontecendo. Fomos então para a sala de espera e entre tantos desencontros dessa manhã, finalmente conseguimos encontros maravilhosos e olhinhos brilhando apesar de toda aquela agonia que transparecia na Onco.

Acho que sobre essa manhã, coloquei tudo que meu coração guardou daquele momento que foi de angústia compartilhada. Não somos acostumados a "esperar a morte". Não sei o final daquela história, ou melhor, sei mas prefiro deixá-la lá, naquela "calmaria agitada" e olhinhos aflitos.

Com amor, Odete!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Décimo ala norte

Última intervenção de 2014. 2! Concluímos um ciclo. Um ciclo de aprendizagens, conquistas, erros e acertos e com certeza um ciclo de muito amor... amor ao próximo, amor ao erro, amor ao acerto, amor ao olhar, amor ao jogo, amor ao amor, amor ao amar. Dessa vez atuamos também no décimo andar, mas corremos o risco de atuar na ala norte, onde nunca tínhamos atuado antes e nos jogamos no vazio. Desde o primeiro quarto, nos sentimos acolhidos pelos pacientes e pelos profissionais no local que foram extremamente receptivos, mais uma vez. Espero que as atuações de 2015.1 permitam aprendizados gigantescos como 2014, surpreendam e nos tornem cada vez melhores na “arte” do humanismo, na atenção, no improviso, no olhar, na compaixão e na virtude de sermos palhaços. Que venha 2015.1.       

Décimo ala sul

Dizem que Finjo ou Minto

Dizem que finjo ou minto 
Tudo que escrevo. Não. 
Eu simplesmente sinto 
Com a imaginação. 
Não uso o coração. 

Tudo o que sonho ou passo, 
O que me falha ou finda, 
É como que um terraço 
Sobre outra coisa ainda. 
Essa coisa é que é linda. 

Por isso escrevo em meio 
Do que não está ao pé, 
Livre do meu enleio, 
Sério do que não é, 
Sentir, sinta quem lê! 
Fernando Pessoa

.

Pediatria
.Confete
..Correr
...Serpentina
....Princesa
.....Princesa mandona
......Homem aranha
.......Show de talentos
........Sobe 0u desce? Desce ou 5obe?
........Sobe
.......Sorrisos e Olhares
......Eu conheço ele  (*--*)
.....Desce
....Porta mágica
...Empurra
..Socorro
.Agora sim

Tchau 

Do you remember, I do.

Começo esse diário com pequenas frases de 3 pessoas:

11-   Aquela @%$# da professora me fez esperar e chorar
22-   Pensei que não íamos mais atuar
33-  Até 9:30 da noite como assim??? O_O’

Pois é, assim começou uma atuação pra lá de agitada e tri legal.
De bebês, palavras-cruzadas, corrida na cadeira de rodas, muito sorriso e muita agitação...


O que dizer desta noite a não ser Obrigado. 

E se eu cair?

Atuação do dia 30/01

Enfermaria do 11º e lá estávamos NÓS, eu e minhas mcm's, de fato foi uma das maiores/melhores atuações, entramos e conversamos com todos pacientes, uma em especial nos foi muito divertida, falava que era a mulher mais bonita do hospital e que seus filhos puxaram a ela, também nos deu aula de matemática: "veja minha filha tenho 5 filhos: 4 mulheres e 2 homens", "lá em casa somos 7 irmãos, 3 mulheres e 2 homens" melhor não perguntar né? Após esse divertido papo passamos quarto a quarto e chegamos no último, iludidas de que iríamos embora ouvimos um pedido "palhaça, ajuda a gente a descer as coisas de vó?" No começo tivemos medo: "será que pode?", "a coordenação num briga não?", mas pouco tempo depois lá estávamos, Betina com um saco de roupa maior que ela, Isabela com um ventilador e Bond com o soro e a vovó lhe segurando, seu neto Evandro (o love de Betina) também estava lá batendo boca com seu tio preguiçoso que não queria levar nada hahaha casos de família no elevador, chegamos ao carro e lá estava Cleber, o neto mais bem falado por todos (ele não quis subir pra pegar as coisas, imaginem do que chamaram a criatura?), após nos depsedir da nossa vovó entramos e os porteiros enlouqueceram conosco (difícil resistir a esse sex appeal), foi um tal de palhaça vem cá, tira foto comigo ali na entrada nova que eu, aliás Bond se sentiu a estrela.


Foi um dia muito especial que guardarei sempre na minha memória, uma atuação que pra mim transmitiu bem toda a essência desse projeto.

A minha nova vovó, todo carinho do mundo ❤️

Dedos cruzados

Atuação do dia 23/01

Bem, comecei a atuar com minha nova dupla, a insegurança sobre esse novo desafio dificultou um pouco, mas nada que não fosse superado pelos abraços de Bela e Betina. Elas estavam ótimas naquele andar (7º) e eu estava num Limbo sobre qual seriam meus jogos, o que deveria fazer, mas como tudo que envolve aquela máscara vermelha não adianta ser planejado me entreguei.


Visitamos cada quarto um por um, alguns foram difíceis, outros o encontro estava ali à nossa disposição, me lembro do olhar de seu João, diretamente de Arcoverde para os meus zoinho, foi o meu encontro, minha maior lembrança daquele dia.


Bem, minha maior lição desse dia foi sobre minhas expectativas e como ainda tenho tanto a aprender com esse projeto.

“Passamos toda a vida nos preocupando com o futuro. Fazendo planos para o futuro. Tentando prever o futuro. Como se desvendá-lo fosse aliviar o impacto. Mas o futuro está sempre mudando. O futuro é o lar dos nossos medos mais profundos e das nossas maiores esperanças. Mas uma coisa é certa: quando ele finalmente se revela, o futuro nunca é como imaginamos”.

Para mim o futuro foi generoso, me agraciou com duas MCM's que vêm se tornando essenciais, foi um primeiro dia difícil, mas tenho certeza que dias melhores virão.

ENCONTROS, RISOS, OLHARES...


A enfermaria 11ª é sempre única e sempre nos traz algo especial, toda atuação é tão verdadeira e emocionante, a cada olhar dado e recebido, a cada sorriso e gesto de afeto me mostra como tudo vale a pena.  Essa sem duvida foi uma das atuações mais longas que eu fiz, esquecemos completamente do tempo e vivemos o momento! Um quarto em especial fez tudo ser mais incrível, eu e as minhas queridas MCM (Betina Florentina e Bond Maribond) apostamos alto e fizemos algo que nunca imaginamos... Um pedido especial de uma vovó tão querida fez tudo ainda mais mágico e emocionante. Obrigada 11ª, você sempre me traz uma nossa experiência!  

DE VOLTA AS ATIVIDADES


Estamos de volta, concluindo o período e as nossas atividades de 2014.2. Hoje a atuação aconteceu na querida maternidade, que saudade estava de você!
Ao chegar tive a alegria de saber que a linda Bond Maribond estaria atuando comigo e a minha MCM.  A atuação foi sensacional, com gostinho de quem estava morrendo de saudade de toda essa energia e amor, sorrisos dados e recebidos, alegria que vai além as esperada. 

"O teu amor chamou e eu regressei.
Todo amor é infinito.
Noite e dia no meu coração.
Trouxe a luz no nosso instante mais bonito.

Na escuridão o teu olhar me iluminava
E minha estrela-guia era o teu riso
Coisas do passado 
são alegres quando lembram
novamente as pessoas que se amam"

CARNACLOWN


DESFILAR A VIDA: CARNAVALIZAR 



E x a u s t a . Quase parando. Morrendo. 

Essa sou eu antes de encontrar meus pequenos tesouros no corredor do HC! E acredite, até o momento que os avistei, pensei insistentemente em voltar para casa e dormir como se não houvesse amanhã. Esquecer o semestre e renovar as energias!

Primeira alegria do dia: saber que atuaríamos na  p e d i a t r i a !
Segunda alegria do dia: saber que seria em grupo! 

As outras alegrias da tarde viriam aos pouquinhos a cada novo se jogar no vazio... Ir para a nefro e sorrir e ser feliz e cantar e descobrir novas formas de sorrir e encontrar olhares, até para aqueles que não podem nos ver, mas nos enxergam mais que alguns agraciados com os cinco sentidos! 

Mulher fala demais, não é? E logo a gente que fala tudo de uma vez só, sem parar... Nossa, seu Manoel! [...] Nossa, nossa! É o bloco CAGA NA LATA passandooo, oooeee! Já temos rainha do bloco e nosso jeitinho peculiar de demonstrar nosso amor pelo outro: ora essa, no bloco #caguenalata cada um leva sua latinha e, no ponto alto do dia, faz o seu número 2, dá aquela cheiradinha e, no maior ato de amor da humanidade, presenteia alguém com sua obra! Afinal, a gente deve fazer obras para os outros! 

Muitos queriam entrar para o bloco, mas somente aqueles que tinham amor no coração permaneceriam... E, acreditem ou não, o andar inteiro partiu dançando e, claro, obrando! 

Hoje Martina realizou um dos seus sonhos que foi o de atuar com a mais energética pessoa do mundo: a linda Chapelina! Nossa, como foi bom, como foi doce, leve e intenso (ao mesmo tempo) estar com ela, dessa forma... Sendo duas bonecas lindas e graciosas! 

Môni é mais um presente em minha vida, todos os dias. Nunca vi alguém se doar tanto pelo outro, querer ver o bem do outro, esquecer um pouco de si para preencher o outro com energia, amor e fé. Não, Deus, eu não mereço tanto... Mas se em Tua vontade, quiseste que eu a conhecesse e pudesse aninhá-la no meu pequeno grupo de amigos, então que o Senhor também me conceda a graça de ter algo a oferecer, de não a desapontar, de estar para ela assim como a mão dela está para mim. 

Voltar à pediatria, correr, pular, brincar. Ver bebês e segurá-los... Quantas fotos meus olhos tiraram! Conseguir conquistar aquele que não nos queria, que teve medo... Ganhá-lo no olhar e na mão estendida. Se esconde! Corre! Nossa, não tenho mais como correr... 

Princesa mandona essa, hein?! Manda e desmanda! Princesa!!! 

Vi rostinhos antigos, vi meu MCM e senti ciúme por não estar com ele... Senti falta dele! 

Que mais dias assim me aconteçam para que eu possa renovar minhas energias de uma forma totalmente diferente! Sim, cheguei em casa e dormi o sono mais tranquilo do mundo! PERTO, eu sou imensamente agraciada a cada dia por você existir!

Com amor, energia e fé,
Martina Mandacaru

Why you gotta be so rude?


Tough luck, my friend, but the answer is no! 

Escrever sobre um dia tão distante é tarefa pra lá de difícil... Recordo apenas flashes do que não foi lá o meu melhor dia. Lembro de não ter sido tão bem aceita pelos pacientes e de não encontrar tantos olhares abertos a mim e ao meu MCM. Lembro mais ainda de me mandarem pilambetar, como se eu estivesse ali sem propósito algum, como se meu próximo passo fosse mais uma "piscina vazia", infértil e sem sentido. Me mandaram cantar e as músicas não vinham à minha mente. Me mandaram dançar e não consegui dar passo algum, porque me doeu cada expectativa vazia. 

- Ei, ei, eu quero te oferecer luz. Ei, ei, me deixe te olhar. 
- Olha pra mim e vamos descobrir juntas esse vazio.
- Brinca comigo e vamos imaginar um mundo melhor. 

Gritei tanto isto... Nenhum ouvido foi capaz de me ouvir, a não ser o dos funcionários do HC que, estando ali todos os dias, mal sabiam que uma pitombinha poderia ser a alegria de uma boneca destrambelhada. 

- Minha pitombinha!

Mas nela guardei minhas roupas e fui embora do andar que menos me sorriu, me olhou ou me deu espaço. Outras vezes, vi que errei muito junto com meu MCM... Mas a sensação dessa vez foi que a gente fez o que nos cabia. A lição de hoje é que nem sempre o outro está aberto e disposto a receber aquilo que queremos ofertar. 

Como nenhum dia é unicamente ruim ou unicamente bom, digo que hoje amei estar com Plínio e em alguns segundinhos, enquanto ele era xavecado pelas funcionárias, me dei conta de como eu estava feliz em dividir essas segundas feiras com ele... Por mais que eu me imaginasse em incontáveis combinações com os meus outros amiguinhos, com ele tudo se encaixou... Até mesmo o começo desencontrado! Afinal, é isso que mais somos: atropelos e bagunça, mas sempre naquela vontade infinita de amar. 

Luzes em forma de beijos, 
Martina Mandacaru

Carnavalizando


Bom dia!

Uma pena eu ter deixado para escrever o diário tão longe do dia. Vim falar sobre quinta passada (dia 12). Fomos escaladas para a enfermaria do decimo primeiro. Final de período é sinônimo de cansaço acumulado. Confesso que o corredor da enfermaria, do tamanho que é, não parecia muito animador.

Felizmente, graças às minhas MCM’s, que me animam sempre, coloquei na cabeça que aquele poderia ser o mais perto de carnaval que muitas pessoas ali teriam. Logo o cansaço se converteu em animação, e o relógio deixou de importar. Subimos o nariz e, como sempre, a partir disso tudo se transformou.

Com adereços carnavalescos e tudo, começamos a visita aos quartos. Vimos diversos rostos conhecidos. Gente que esta la faz mais de um ou dois meses, mas que nos recebe sempre com o mesmo sorriso. Dona Ed., companheira fiel, já brinca quando nos vê. Com certeza, mesmo que não saiba, ela acabou nos dando um presentão nesse carnaval. “Como é seu nome?” “Me chamem de meu bem”. Seu ‘Meu bem’! Que disposição! Que juventude. Que leveza. Melhor que ser recebida por um sorriso, é quando nos recebem relutantes, e depois se entregam completamente. É uma transformação que não me canso de assistir.

Mas o ponto alto de quinta começou com um sorriso gigante e uma conversa cativante. Seu Ot. nos disse que, se Deus quiser, falaríamos pela boca de um anjo e ele sairia logo do hospital. E não é que, quando estávamos já encerrando as atuações ele nos chamou bem sorridente para agradecer, porque no dia seguinte teria alta. Ficamos imensamente felizes. Claro que não tivemos responsabilidade pela noticia repentina, mas a sensação de participar, de alguma forma positiva, da vida dessas pessoas sempre me preenche quando estou atuando. É por isso que, independente de cansaço, estamos fiel e semanalmente no HC, transformando e sendo transformadas.              

Nosso carnaval começou mais do que bem.
Feliz (atrasado) carnaval pra todo mundo.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Atuação Grupal

 Bem, hj tive uma atuação grupal e atuei com mais 4 palhaças! O que foi uma delicia e descobrir novas e maravilhosas experiencias afinal hj foi uma atuação em dois setores diferentes nefro e pediatria... Em nefro fundamos um bloco de carnaval... Pena que nem todos queriam participar preferiam o vaso, povo rico!

Onco

 Hoje foi o dia de minha maratona de atuações.... Mas vamos por partes, primeiro a intervenção em oncologia. Hoje foi a primeira vez em onco. E além disso finalmente iriamos (Pandolfo e Sebastiana) atuar com Caco (afinal ele disse que ira atuar conosco umas 30 vezes), e quando eu achava que não iria acontecer ele vem msm!! Devo admitir que fiquei mais nervoso que o normal afinal a sala de quimioterapia tem muita gente perto e junta... Mas foi muito bom! O caco tava lindão e arrasador de corações.... Ele só hj arrumou 2 casamentos..... Minha falante MCM tbm esteve ótima apesar dos baseados, e desculpas mas a cupa foi de Janet.... Foi fantástico! agora vou indo pq tem outro diário e tou com pressa

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Pediatria bem calma...

Por Flora Pinica

Hoje a Pediatria me surpreendeu: um mar de calmaria. Fiquei sem acreditar no final da atuação. Só teve um pequeno agito, um tal de pega-pega, com o pequeno Valter (muito fofo). Encontramos um pintor lá, Sandro o nome dele. Levamos reclamação dos doutorandos de Medicina, porque em certos quartos não poderíamos entrar sujinhas: deveríamos sempre lavar as mãos. E estão certos, realmente. Com o jovem pintor, ajudamo-lo a fazer os exercícios de fisioterapia, tão cansativos para ele. Foi muito interessante perceber o limite de uma criança tão frágil, mas, ao mesmo tempo. tão forte com aquele olhar e um sorriso envergonhado no rosto. E Davi... Que bebê (7 meses) mais gostosooo! E que olhar mais vivo! 

Desculpa o atraso! A intervenção foi no dia 03/02/15.

É isso. 

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Começando o ano com PEDireito

Estou me sentindo uma palhaça muito relapsa. Esqueci de postar a semana passada. Peço perdão aos meus queridos coordenadores, as últimas semanas têm sido muito turbulentas. Então, venho hoje falar sobre minha última atuação, na pediatria, dia 26 de janeiro (segunda-feira).

Para falar a verdade, meus dias tem sido não apenas turbulentos, mas também dolorosos... e pensei que não iria aguentar atuar. (Esse é também um dos motivos pelo qual tenho sido tão relapsa) Mas me surpreendi!

Conseguir encontrar uma pessoa surda, mesmo tendo esquecido ~quase tudo~de libras que eu já aprendi na vida, foi fantástico. Não lembro qual foi a comunicação, mas lembro de explicar em gestos ou ações o que estávamos falando ao filho dela. Algo sobre aviões ou carros. E ela entendeu e riu muito. Infelizmente ela depois se isolou ao celular, para usar o facebook, e prosseguimos brincando com o filho dela. Foi ótimo, de verdade. Um menino lindo, inteligente e cheio de graça.

Acho que quase todos os jogos colaram nesse dia (exceto por um rapazinho que não quis nem nos dizer seu nome). 

Em outro quarto, um grupo enorme de médicos e estudantes entrou na sala enquanto estávamos atuando, e tivemos que depois de um tempo sair dali, mas genialmente, meu MCM Tonico Acochador utilizou das coisas que ouvimos durante a consulta do mocinho, para usar de brincadeira. E sim, aquele rapazinho que teve que marchar em frente aos médicos, tornou-se para nós um modelo e começou a treinar-nos. ZERO. Era sempre essa nossa nota. Chegamos com muito sacrifício ao 10, mas depois retornamos ao zero. Até quando saímos sem nossas roupas de palhaço, ouvimos o rapazinho dizendo: ZEROOOOOO.... hahahahah

Outro mocinho muito inocente, acreditou na tal mágica do nariz. E aí eu me tornei uma mágica profissional. Conseguia mudar a cor do cabelo dele, do olho, do nariz, etc. Ele queria ficar com o cabelo loiro, mas a mãe não deixou. Foi engraçado ver que ele REALMENTE acreditou que as cores estavam mudando, e em certo momento, pediu para que retornassemos ele ao normal. A mãe sempre confirmava que nossa mágica deu certo. E deu! A mágica do encanto, da fantasia, daquela pequena criança, deu certo! E que continue tão puro de coração assim :)

Não me recordo mais do nome dos rapazinhos (sim, a maioria eram meninos, se não todos)... mas todos eles marcaram meu coração. Principalmente o que acreditou na nossa mágica. Essa pureza é o que me faz feliz nas atuações!

Tivemos que terminar cedo, forcei a barra ~infelizmente~ com meu MCM para sairmos, e essa foi uma de nossas atuações mais curtas. Infelizmente eu tinha prova no dia seguinte e estava com dor na coluna, e isso estava baixando minha energia, e eu não queria estragar isso que estava indo tão bem.

Foi bom voltar a atuar. Encheu meu coração de esperança, mais uma vez!

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Contagem Regressiva

Olá, :)

Passei um looongo tempo sem escrever por aqui, devido aos atropelos da vida, vulgo faculdade! kkkk Entretanto, sempre mantive minhas anotações próximas, para que eu pudesse escrevê-las posteriormente com mais fluidez e com mais tempo.

A atuação foi no 10º andar e nada melhor do que encontrar minha companheira para dar continuidade a nossa aventura semanal! Como sempre de bem com vida, mas tinha algo que a incomodava, perguntei-lhe e me respondeu: "é porque depois daqui tenho simpósio de emergência..." Hmm, tava explicado. Normalmente nossas atuações costumam passar um pouco da média habitual de 2 horas, para algo entre 3,5 horas, hehehe Não é porque a gente faz de propósito, é porque... Não sei! E eu entendi sua preocupação perfeitamente. Bastava não se empolgar tanto quanto nas atuações anteriores. Não definimos um tempo pré-estabelecido, deixamos o jogo rolar...

Encontramos de primeira o quarto de Marcelo, homem de mãos frias, e de risos fáceis e quentes! E do seu companheiro com o seu número infinito de ceroulas. Realmente queria carregar algumas pra mim... rs Como esquecer de Cíntia e suas belas unhas pintadas pela sua simpática mãe. Nem parecia que estavam no hospital.

Dentre várias visitas legais, também encontramos alguns percalços como nossa impotência diante de pacientes bastante debilitados que nem notavam nossa presença ali, e quando notavam não faziam questão da nossa visita. O que nos resta é respeitar sua opção e desejar sua recuperação. Mas também encontramos aqueles que mudavam de opinião durante a visita! Isto é, nos mandava pra fora do quarto enquanto estávamos no maior carinho e amor. Sim, estranho! kkkkk Mais uma vez: nos resta respeitar e desejar sua reabilitação.

Finalmente, aconteceu uma coisa que sempre sonhei que tivesse em alguma atuação no hospital: cantar parabéns no dia do aniversário de algum paciente! E conseguimos!! Foi o aniversário de dona Elineide! Foi mtttt legal! Encontramos sua maridão gente boa e seus filhos carinhosos. Dançamos, cantamos e desejamos mil felicidades!

E no final, uma surpresa muito boa. Enquanto estávamos conversando com algumas pacientes na mesa do corredor, já nos preparando pra pegar nosso voo da volta, chega dona Joana, aquela mesma que nos recauchutou durante a visita, pra dar um abraço forte na gente! É muitxxxo louco esse projeto! Por isso que cada vez mais me apaixono e tenho mais vontade de atuar toda semana!

Infelizmente, terminou que nossa atuação demorou um pouquinho e atrasei tatssssss... Desculpa tatssssssss! :*

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

HUMMMMM... HORA DO ALMOÇOOO!!!

A intervenção dessa semana foi realizada na enfermaria do 10º andar. Meu MCM e eu chegamos bem próximos da hora do almoço e pensamos por vários minutos que isso não seria bom para a atuação, por motivos lógicos. No entanto, nos arrumamos rapidamente, com o intuito de sairmos ao encontro de muitos olhares, e conseguir realizar uma boa atuação diante do horário que fomos. Porém, a intervenção seguiu muito melhor do que planejávamos, além de contarmos com um pequeno atraso da mulher do almoço. Enfim, a intervenção mais uma vez atingiu seu objetivo: encontrar novos olhares e sermos felizes nos jogando no vazio.

2 É BOM, 3 É MELHOR AINDA!!!!

A intervenção do dia 30/01/2015 foi realizada na pediatria. Foi uma intervenção atípica, uma vez que tivemos a honra de atuar com uma outra palhacinha da nossa turma. Fiquei me perguntando como seria aquela atuação, já que nunca tínhamos atuado com algum outro componente, o que me deixou meio curioso para saber como se daria aquela experiência. Como era de se esperar, a intervenção foi um sucesso, e enquanto meu MCM e eu apanhávamos, ela distribuía seu poliAMOR aos que ali estavam.

Dia triste na onco.

A atuação de hoje (05/02) aconteceu mais uma vez na onco e sem o Caquito :((, mas com a dupla dinâmica Niveta e Odete. 
Foi a atuação mais a jato que tivemos, acredito eu. 
Preferia não estar postando isso aqui, na verdade. Por isso resolvi postar logo, para não acabar desistindo.
Hoje foi triste, não deu para nós e nem para ninguém que estava lá, o clima tava muito tenso! 
Só deu tempo de chegar, falar com a enfermeira, trocar de roupa e brincar um pouco na recepção até sermos mandadas "embora". Não, não fizemos nada de errado para isso, mas não era um momento muito feliz e isso acabou contagiando a gente também.
Hoje não teve encontro, não rolou a alegria de sempre. Mas entendemos, o que hoje é de um jeito, amanhã pode ser de outro.

A espera de encontros e sorrisos,
com carinho,
Chambinho :*

Matando a saudade do MCM! *-*

Aeeeeee, os horários se batem? batem sim! e o que significa? Caquito e Chambinho na áreaa!!
Nossa atuação em vez de acontecer na segunda dia 26/01, foi na quinta dia 29/01.. provas...
Mais uma vez atuei na onco, só que dessa vez com meu MCM mais fofo e louco de tooodos!! E não poderia ser diferente, com Caquito tudo fica de ponta a cabeça!
Não haviam muitos pacientes lá e os que tinham estavam dormindo ou não queriam nem papo, dessa vez a onco estava beeeem calma, até demais!
Mas, existe a equipe de profissionais, e sim, jogamos a maior parte do tempo com eles!
Coitado do Caquito, começou o dia sendo muuuuuuuuuuuuito zoado, foi promovido como o mais feio, dos feios, pior que feio de todos, mas é claro que ele reverteu seu status, né?!
Não sei o que aconteceu, estava com uma fome sem fim, e entre bolachas e biscoitos da recepção se fez a nossa atuação!
Caquito se apaixonou como sempre, só que dessa vez errou feeeio! A danada da interesseira só queria dinheiro! E isso ele não tinha, claro! O que fez então? "robou" a cesta básica pra doação e deu pra espertinha junto com seu coração! Mas pra ela o aceitar, não queria que ele andasse mais comigo, então mandei ela pastar e carreguei embora meu amigo! EU RIMO COM RIMA?!
Falamos com o doutô, zoamos com a enfermeira e a técnica. Reencontrei até aquela minha amiga do "lelê", isaura da limpeza, ela queria me trancar lá na geladeira, mas eu fui mais esperta MUAHAHAHAHA e "tranquei" ela primeiro.
Tinha um brinquedo que gira e tudo!! Quando as enfermeiras deram bobeira, minha alegria se fez! girei, girei, girei, girei, comi, comi, comi, comi e Caquito só falava: menina sai dai tu só sabe comer e girar, e comer e girar. E os pacientes só sorriam daquela situação tosca e feliz.

Mil emoções! bolinhas saltitantes! estômago de borboletas! Primeira vez na onco!

Niveta, Chambinho e Odete!
Minha primeira atuação do ano não foi com meu MCM :((( sdds 
Ela aconteceu dia 22/01, com a dupla mais louca de todaaasss, Odete e Niveta!
Para tuuudooo!! Primeira veez na onco!!! 
Ao chegar lá estranhamos, haviam pouquissimos pacientes, mas topamos o desafio mesmo assim!
A alegria da atuação começou loogo quando estavamos nos transformando, entre erros na maquiiagem, risadas, dancinhas macabras e revelações de roupa rasgada kkkkkkkk
Quando saímos do quarto, tivemos uma surpresa! já haviam bem mais pacientes e então começamos a nos divertir! É dificil falar o quanto importante e animada foi essa atuação, simplesmente biuriful! *------*
Aprendemos a falar nossos nomes clown em libras, cantamos, nos emocionamos, interpretamos, fizemos a cerimonia de casamento de uns 2 casais (com direito a aliança e buquê), dançamos gonzaga, brincamos na neve com o rapaz da administração, zoamos com a menina da faxina que tava no "lelê", alegria sem fim! Aquele setor ficou de cabeça pra baixo, literalmente!! hahahaha
E o mais importante pra mim, os lindos encontros que tivemos com alguns dos pacientes e profissionais que se mostraram bem abertos e felizes por nos verem lá! Quase que não saíamos! rsrsrs 
Mil emoções! bolinhas saltitantes! estomago de borboletas! que alegria! alegria que contagia!! simplesmente feliz! 

com muuuuuuuuuuuuuuuuuuito amor, 
Flor <3

Reencontros

Autógrafo de Tarço!!
Opsss, acho que esqueci de postaarr ;x:x hehe
Minha ultima atuação do ano ocorreu dia 15/12, no 10º andar!
Quando soubemos que iamos atuar nesse andar novamente, eu e Caquito, ficamos beeem felizes, pois a nossa primeira atuação lá foi linda! 
Reencontramos alguns dos pacientes que jogaram bastante com a gente da outra vez que tinhamos ido, inclusive o graaaande Tarço! Dessa vez, ele quem cantou para a gente e arrazoooou!!! E ganhamos até um autógrafo!! Claaaro que eu precisava registrar né?! -->

Como uma flor quando murcha, o 10º andar já não era o mesmo, tivemos poucos momentos auge como esse, os pacientes estavam cansados e dormindo durante praticamente toda a nossa atuação.
Mas quando a chama já estava se esvaindo, uma nova luz se acendeu! Dessa vez com um senhor que estava lááá no ultimo quarto daquele imenso corredor! Mesmo debilitado, ele não deixou que isso atrapalhasse sua brincadeira! Lampião, Cabra Macho dimaiiii!! toda vez que a gente chegava, botava a gente pra correr ao puxar sua "foice"! 
Quando saimos do quarto dele, fomos encontrar um pouco com a equipe de profissionais que estava lá. Tinha uma galega, loiruda, beiçuda e dos zói claro que cantou Caquito, não, ela fez biquinho pra ele mesmo!, e ele se apaixonou, mas não demorou muito e ela foi embora desencantou e iludiu o coitado, deixando meu MCM desconsolado. Aí depois conhecemos a dupla aluna-preceptora mais encantadora e amigável que já vimos, elas conversaaaaram muito com a gente!

bjs no <3 


Menos é mais!

Bom dia!

Queria ter escrito o diário ontem! Talvez as lembranças estivessem mais vivas. Que dia incrível! Uma das minhas MCM’s não pôde atuar, então dessa vez a Maternidade teria que se contentar apenas comigo e com Maria. Apesar de cansadas, por esse setor nos trazer tão boas lembranças, subimos empolgadas para os encontros que teríamos.

Quando chegamos lá: surpresa! O COB estava em reforma, e a maternidade tinha apenas um quarto ocupado, e só com duas mães dentro. E agora? Atuar ou não atuar? Nos jogamos no vazio e resolvemos acreditar que faríamos a tarde de duas mães e de algumas poucas enfermeiras mais feliz.

Foi sensacional! Vimos na prática que menos é mais. Ficamos quase uma hora no mesmo quarto, com o desafio de manter um jogo vivo por esse tempo que de inicio nos parece espantoso. Conseguimos nos aproximar, tocar e ser tocadas por aquelas duas mães na tarde de ontem. Elas se entregaram de uma forma admirável. Compraram tudo que propusemos e deram vida ao jogo.

Em meio ao caso da enfermeira que tinha roubado todos os bebês do setor (no jogo, é claro), Maria e Carola revivendo Titanic, a duvida se uma das barrigas era de gêmeos ou não, as brincadeiras com as auxiliares de limpeza pelo corredor, biscoitos na cozinha, conversas agradáveis e risos sinceros e inesperados, ficou decidido que Maria será madrinha de todos os meus 10 filhos.

A Maternidade, mais uma vez, não deixou nada a desejar. Foi umas das atuações mais incríveis que já tive a oportunidade de participar. Que as duas meninas que, mesmo na barriga, também fizeram parte de tudo isso, venham com muita saúde e tragam muita luz a esse mundo.


Parafraseando Martina Mandacaru, Beijos e Luz.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

7° andar com amor

Por Flora Pinica


Desculpa o atraso!

A nossa atuação começou já encontrando André, nosso querido enfermeiro que não gosta da gente, hehe! Hoje, encontramos milhares de pacientes que seriam submetidos a cirurgias naquela semana. No meio do corredor, encontramos um paciente (seu Luizão, mas, na verdade, seu nome é Manoel) e começamos um jogo massa, perguntando para onde ele iria. Dois Irmãos? Quatro Irmãos? E havia um quarto com quatro homens, todos muito simpáticos e atenciosos conosco. Havia um outro leito também de um torcedor fanático do Náutico, e eu sou Sport. Já viu, né? Mas foi tudo na paz! Houve leitos em que os pacientes não estavam querendo jogar, não queriam nos receber. Entendo-os perfeitamente. 

Aos poucos, Flora Pinica está voltando. Me sinto ainda muito enferrujada, queria uma nova reciclagem! Ficaria tão feliz! 

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Alto aqui do sétimo andar...

"Alto aqui do sétimo andar
longe, eu via você
e a luz desperdiçada de manhã
num copo de café
Deus sabe o que quis foi te proteger
do perigo maior, que é você
E eu sei que parece o que não se diz
o seu caso é o tempo passar
Quem fala é o doutor"
Data de atuação: 27/01/2015
E no sétimo andar, o andar onde todos os corações partidos são reparados, é onde eu lembro mais claramente das minhas atuações com Flora. Dos nossos momentos nos maquiando e as trapalhadas com a porta de onde nos vestimos.
Nessa atuação em especifico vi flora brilhar e se destacar por entre todas as pessoas. E foi lindo fazer parte disso. Foi um dos dias que eu percebi, opa, estou no apoio aqui! haha É interessante pois na nossa dinâmica não tem isso muito definido.
Algo que me marcou muito, ainda sobre o apoio a Flora, foi quando ela encontrou o Seu Luiz no corredor e ele estava fazendo uma caminhada (indicada pelo fisioterapeuta) e ela acompanhou ele com uma das conversas mais engraçadas e sem sentido que eu já participei na vida. Só uma coisa: Dois irmãos? Quatro irmões?
Palhaço é um bicho esquisito, narigudo, caricato e fora do comum e de quaisquer padrões. Como não ficar curiosa(o)? Passamos por alguns quartos e algumas pessoas, ainda que tentemos, não reagem a nossa presença. Mas poxa, tem um bicho esquisito na sua frente e fazendo macaquice, como não reagir? A gente fica triste, apesar de não amargar, e passa pro próximo quarto. É bom ter em mente que nem todo mundo quer ou tá pronto pra nos receber. E não adianta entrar de qualquer jeito, pois não vai dar certo. Mas, apesar disso, vale ainda mais à pena quando a gente entra num quarto onde somos bem recebidas.

Harder. Better. Faster. Stronger.

A gente acha, ou inconscientemente tende a achar, que depois de um tempo as coisas começam a ficar mais fáceis. Mas não é assim com a palhaçoterapia. It gets harder. Better. Faster. Stronger. É como estar numa sessão de terapia, me parece. Você tenta fugir de algumas situações/sentimentos que voce não sabe lidar tão bem, mas tanto você quanto seu terapeuta sabem que tem algo ali.
É de se pensar, que após alguns meses atuando se ganha alguma experiencia e comodidade. Mas é impossível! Ainda que o mais se escutava na Oficina era "Palhaço pronto é palhaço morto". Sinto que não conseguirei chegar no ponto de palhaça pronta. Surdete vai sempre achar que cada atuação é sua primeira, ainda que tenha recordações de atuações e encontros lindos anteriores.
Não consigo chegar nesse diário e não refletir sobre a minha atuação, muitas vezes acho que é ainda mais importante do que contar o que aconteceu. Afinal, só quem estava lá vai ter noção da grandiosidade dos encontros, não é mesmo?
Me senti bastante enferrujada, empacada e como se eu não soubesse nada da bagagem que me vem com o nariz vermelho. E demorou um tempo até conseguir perceber que sim, eu sou Surdete! Não quero recessos tão grandes assim, pois sinto muita falta da minha metade surda. E acredito que depois de tanto tempo, ela também sentiu minha falta.

Data de atuação: 20/01/2015


O poder de uma Sanfona

 E eis que Pandolfo e Sebinha retornam a nefro.... E foi quando o vazio não se mostrou tão amigável. Afinal nesse setor por ter muitos pacientes com doenças crônicas encontramos vários conhecidos. Mas antes de nos encontrarmos com esses conhecidos passamos por quartos "novos", e nesses quartos os pacientes não estavam tão receptivos recebemos alguns "tapas". Mas a nossa insistência foi recompensada e encontramos o Cicero (que vida animada esse homem teve)! Apesar de não acontecerem tantas brincadeiras afinal o "velho" sanfoneiro queria conversar foi um dos melhores momentos da atuação. Mas depois disso nos deparamos com vários conhecidos, e é muito bom perceber que se lembram das outras atuações e parece que uma vez que acontece  o encontro este torna o segundo mais fácil! Deste modo, essa foi uma das atuações na qual mais aprendi tanto pelos erros quanto pelo segundo mergulho no vazio...

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Pedi a t(r)ia

A intervenção dessa semana foi incrivelmente renovadora! Pela primeira vez atuei no hospital em trio... e como me senti a vontade pra me jogar no vazio! Saímos da mesmice e desatamos os nós decorados. Embora o espanto pelas infantis brincadeiras de punho solto, pela primeira vez pedi à tia pra deixar, aquilo era coisa de criança!     

No enfermo do sétimo

Confesso que to escrevendo esse diário com um “pouco” de atraso. Nós visitamos a enfermaria do sétimo andar semana passada, mas no corre corre desse bonde que se chama vida terminei esquecendo de escrever. E nessa dita hora em que me deparo escrevendo, confesso mais uma vez que não me lembro tão bem assim dos detalhes da atuação da semana passada, embora as dancinhas do meu MCM, malaquia miopia, sejam inesquecíveis. Na enfermaria já me sinto em casa, de um jeito ou de outro, já fazem parte de Luiz  Calvino Pente Fino.    

Alto aqui do sétimo andar
longe, eu via você
e a luz desperdiçada de manhã
num copo de café”


Los Hermanos

O coração dos outros bate, o meu apanha

  Hoje Pandolfo e eu fomos para a nefrologia. Diria que tivemos muitos pontos baixos, muitas patadas e momentos de silêncio. Mas o que mais me marcou no dia de hoje, foi a impressão de ter encontrado velhos amigos para conversar.  As conversas foram sobre a vida inteira, ou sobre um simples retorno, de certa forma me senti realmente amiga de muitos dos pacientes ali, não apenas pela pergunta que alguns fizeram: Faz tempo que não te vejo aqui?, mas principalmente por chegar como alguém já esperado e poder ter deles familiaridade. Tal fato poderia ser uma armadilha, podendo nos jogar para uma zona de conforto, porém assim não se fez, pois como velhos amigos sempre uma boa e velha brincadeira surge.
 Logo ao sair do corredor encontramos chefa. Ela era uma acompanhante que estava no corredor, e que logo colocamos na posição de comandante, perguntando para qual quarto ela ia nos mandar para trabalhar. Só que chefa não era muito boa para indicar não.  Nos mandou de cara para um quarto onde tinha duas Maria José e uma mulher que iniciou “bem “a atuação. Essa paciente na nossa entrada, fechou logo a cara e disse “não quero graça hoje não”. Passou todos os momentos em que ficamos no quarto bufando e com a cara amarrada, na hora que iríamos embora disse “vão tarde”, enfim não foi muito receptiva. Já uma das Maria era um tanto apática, nossa presença não fazia muito diferença, já a outra nos recebeu muito bem e entrou em várias das brincadeiras, investimos nela o quando podíamos, inclusive em sua filha, que apesar de muito simpática, tinha acabado de ser assaltada e estava resolvendo alguns problemas. É,  ali não era o nosso momento.
   Ao sair fomos para chefe, reclamar que ela não sabia nos administrar direito. Qual é o próximo local? Ela mandou para um quarto e fomos expulsos de lá, pois estava sendo feito um procedimento de raio X. Chefe para onde vamos? Para lá. Um quarto onde uma senhora estava isolada, pois seu marido tinha pegado uma bactéria e piorado. O clima não estava nada bom. Ela era apática em relação a nós, mas respondia e interagiu uma hora em que falamos de flores, já que ela era de Jardins de São Paulo. Depois de tantas furadas, chefe finalmente nos levou para um local que podia nos acolher. Ela nos apresentou seu acompanhante, seu Cícero. Um sanfoneiro muito renomado, tinha uma Banda chamada Verdes Mares, e já tinha se apresentado em vários lugares. Conversamos muito com ele, soubemos de suas conquistas: 4 esposas, 134 amantes, 11 filhos, 25 netos, uma filha mais nova de lindos cachos dourados, dois filhos sanfoneiros, um salário de dez mil, uma casa de show para 4 mil pessoas, dois carros e muitas lições de vida. Entre muito bate papo, parecia que Sebastiana e Pandolfo assumiram Lívia e Caio por um minuto, escutávamos, tirávamos onda como amigos antigos. Mulher casada tem cheiro de chumbo. Chefa, vou te cheirar. Eita, chefa é de ferro. O chumbo de Pandolfo é pequeno. Vamos aprender a seduzir. Marcamos até de pegar o CD dia 22. Foi uma conversa entre amigos, com o incremento de algumas risadas. Vamos ali pegar uma caneta, para ter o autógrafo da sua celebridade. E realmente pegamos a caneta e seu autógrafo.
   Nos outros quartos o clima novamente foi nesse ritmo. Fomos no quarto do seu Severino e de Musa, que nessa hora descansavam, lá encontramos uma antiga amiga que desdá nossa primeira visita estava lá, brincamos como sempre. Conhecemos uma nora e sua sogra, quando estávamos sós, ela falou que a sogra era uma cobra. Ela por sinal nos deve até agora dez centavos, afinal fizemos sua sogra rir, prenda impossível a seus olhos. Ao voltar novamente ao quarto, seu Severino e Musa já estavam acordados, e com eles começamos a falar. Tudo ia no mesmo jeito leve de sempre, até que descobrimos que seu Severino já foi no show de Rita Cadillac e não tinha conseguido pegar a calcinha dela.  Sebastiana: Se eu jogar a minha, o senhor se levanta até dessa cama? Severino: Opa agora nós vamos ver? Risadas a mil, bom para ver como uma leve safadeza pode animar uma velha amizade.
    Na área da hemodiálise, outro senhor espilicute. Seu Manoel, como sempre rejeitando a mulher e querendo fogo das outras. Me disse que eu estava fraca, não tão animada como antes, foram necessárias várias novas chegadas e gritos pra ele ver a força, que estava errado. Mas como seria de praxe, a alegria pura de seu Manoel só veio mesmo, quando descobriu que estava entre três mulheres, ai podia ser fraca como fosse, como ele mesmo disse ele estava topando tudo.
      Pandolfo também foi seduzido ao som de Pablo, e descobrimos que os corações dos outros batem, e o meu só apanha.  Dentro dessa dinâmica fui ensinada, que se alguém canta que a “Muriçoca soca, soca, soca”, coisa boa ela não quer, e que se Pandolfo canta “Esse cara sou eu”é porque tem safadeza também. Vimos outra velha conhecida, hoje sua bola de stress virou uma bola de tênis, e ela uma jogadora profissional de tênis, que ao invés da raquete usava a mão, e ia treinar de bater na gente. Falamos da novela e de todos os babados que iam ainda acontecer.
    Junior e Pandolfo, amanhã, iam ficar muito felizes com o jogo do Sport. Quem será a palhaça que não é do Santa Cruz como eu, que conseguiu o coração de Junior e todos os lanches que ele tinha trazido? Se eu revelar para ele que não torço para nada, posso comer?
     Na sala de espera, nosso comandante militar estava lá. Ele e o amigo, o motorista do Curado, nos falaram muito sobre o fato do Curado só ter gente feia. Epa, eu sou de lá, isso significa alguma coisa? Indiretas não faltaram para “minha beleza “. O comandante ainda comentou sobre o seu rebaixamento a segurança de guarda- roupa, e teve também sofrência truando com Pablo no celular do Motorista.
Momentos peculiares da atuação:
·         O contato que apesar de sem muito retorno, devido as condições, que tive com a cozinheira de pele muito macia, que esperava sua entrada na hemodiálise. Mesmo sem forças, seu cabelo e sua pele continuam lindos, macios e hidratados. Como uma flor, tenho fé que essa água vai invadi-la como um todo, e vai lhe retornar a vida.
·         Ao sair dando tchau sem a roupa de palhaço, por um momento, passamos pelo quarto das Marias. A mesma Maria apática brilhou os olhos a nos ver sem nada. Talvez a melhor roupa para ela fosse algo menos chamativo. Sem a maquiagem e sem o nariz, na nossa forma normal, foi quando ela nos chamou de lindos.
·         Na descida uma linda de outro andar, e de um atuação longínqua nos reconheceu e ainda retomou uma antiga brincadeira com Caio, que nem eu lembrava que tínhamos feito. Ela perguntou se eu ainda ia vender ele, porque ela estava querendo um abajur. E eu boba com a lembrança disse: Deu sorte, ele tá na promoção.

    É estranho gostar tanto dessa sensação de familiar, e ao mesmo tempo não querer que ela exista? Afinal, quanto mais próxima o contato se torna, mais tempo aquelas pessoas estão lá. Parece que mesmo sendo a amizade batendo, meu coração continua a apanhar.


 Foto tirada depois da atuação com o autógrafo do seu Cícero. Mesmo que a água tire, depois do banho, ele ainda vai ficar um tempão marcado na nossa vida.