PASSA POR CIMAAAAA!!!

O que dizer dessa que até agora foi nossa melhor atuação???? Foi um dia diferente com 2 elementos especiais: Muri (obrigada por tudo) e fomos o trio que ia fazer parte do TCC de uma jornalista, que honraa! E que responsabilidade também hahah sem pressão sem pressão. Tati disse que ia fotografar tudo, e ne que ela fotografou mesmo? Desde toda a preparação, make e tudo até a subida de energia. Contagem regressiva, olha no olho, projeta, sobe o nariz e se jogaa!

            E já no começo: dona Maria. O que dizer de dona Maria? Acho que todos os xingamentos que ela podia fazer a Boca Larga, ela o fez kkkkk após descobrirmos que ela era do signo de leão e ela fazer uma competição de rugido com Durvalina, nos direcionamos ao próximo quarto, onde Boca teve sua reviravolta e arranjou uma noiva, que inclusive fez questão de dizer que ele era tudo menos fraco, uauuuuuuu!

*Eita, esquecii! Antes disso tivemos uma majestosa partida de baralho (que até agora eu não tenho a mínima ideia de como joga KKKK). Acusamos os dois jogadores, que haviam nos chamado, de roubo, logicamente, visto que ninguém podia ser melhor que nós, beijo sociedade!

Eu, contudo, fiquei triste por Boca ter arrumado uma noiva e eu ter ficado sozinha, então avistamos um médico que acho que tinha uns 2 metros de altura e Boca denunciou meu interesse! Infelizmente ele ia ter que ir até o HR naquela hora e, mesmo eu tendo me oferecido pra dirigir sua ambulância, não rolou L fica pra próxima!

EITAA! Tem gente indo emboraa. Vamos impediiir! Eu, Durva e Boca nos pegamos usando de todas as partes do nosso corpo pra tentar impedir um acompanhantes de passar pelo corredor. Quando um dos caras conseguiu passar, Boca segurou ele, mas segurou MESMOOOO! KKKKK Tive que segurar as costas de Boca pra ele não cair, meu Deus ele é muito doido KKKKKKK Durva ainda teve que me ajudar a puxar, que sufocoo! Mas que sufoco maravilhosoo!

E ai, vimos um cara sentado, sozinho do lado de fora de um quarto. Prontamente sentamos do lado dele e começamos a conversar. Após falarmos até sobre a TPM da sua mulher, entrei no quarto atrás dela. Mas ai no lugar encontro a segunda dona Maria do dia e sua filha, que logo riram quando botei a cabeça pra dentro. Depois dela alegar que aqueles não eram nossos narizes, dissemos que o nariz dela também podia ficar daquele jeito, era só a gente apertar. Tive então um dos momentos mais especiais do dia. Me aproximei dela fingindo que ia apertar seu nariz e encontrei seu olhar. Um olhar doce, um olhar lindo. Um olhar que me peguei olhando intensamente e esquecendo tudo o que estava ocorrendo em volta. Esse momento não teve preço.

Saindo do quarto, encontramos de novo dona Maria, que não descansada, começou a não xingar apenas Boca de novo, mas a mim também. Que absurdo... Eai ela apontou pra Tati e indagou porque aquelas fotos todas. Disse então que eramos estrelas e que só ela não reconhecia nossa importância! Fugimos dela de novo e quando ela tava já no fim do corredor, andando, vimos um senhor empurrando um lixeiro ENORME, que pegava quase os dois lados do corredor. Fizemos então a proposta: “Olha, tá vendo aquela senhora andando ali no fundo? Faz o seguinte... ou tu coloca ela ai dentro ou então tu PASSA POR CIMA e ainda da ré, pra ter certeza que fez strike KKKKKKKKKKKK”. O senhor não se aguentou e riu. Infelizmente, ou felizmente, ele não se rendeu ao nosso plano, pena :/

Fomos então ao último quarto do dia e também um dos mais especiais. Conseguimos fazer com que todos os pacientes interagirssem entre si. Um foi logo acusando o outro de ser dono da metade de aldeia e de inclusive ter vindo de Portugal há uns 500 anos. Meu Deus, PEDRO ALVARES CABRAL! Gosta tanto de índio que ainda é dono de aldeia, ricoo! A energia no quarto tava tão alta que não lembro nem o porque, mas me peguei fazendo com Durva a dança da chuva do dinheiro kkkkkkkkkkkkkkkkkk Memoráveel!

            Olhei pra fora do quarto e vi que já estavam servindo o jantar. Nos despedimos de todos dizendo que também estávamos com fome e íamos arrumar nosso rango. Após pedir a chave da dispensa pra enfermeira (e passar correndo, literalmente, por dona Maria), entramos de volta no quartinho onde baixamos a máscara com o sentimento maravilhoso de que fizemos um jogo que jamais vou esquecer.