sábado, 30 de julho de 2016

Externa como seminova O.o'

Sim Lili, sei que faz tempo, sei que mequetrefiei de novo com você, mas é muito difícil lembrar de escrever as externas! Bom, vamos ao que interessa.
Cheguei e não conhecia ninguém, coloquei minha pele e ainda não conhecia ninguém, fomos pra parte de trás do mercado (tantas lembranças de momentos incríveis, os mesmos sentimentos que via passando na cara dos outros novinhos agora) e ainda não conhecia ninguém. Os fotógrafos tiraram muitas fotos do meu momento nostálgico, mas sempre diziam que queriam me ver com o nariz, expliquei que não tinha ninguém pra subir a energia comigo. Meu problema foi logo resolvido quando puxaram um menino (não lembro o nome dele, mas era um velhinho que ficou brincando que ia colocar gaia em gentileza), subimos a energia e o nariz. Fotos! desce a máscara, ainda não conheço ninguém, mas agora estou mais no espírito da coisa e entro nas rodas dos jogos mesmo sem conhecer ninguém. Suei muito e moni chega. Abraços e fotos pra representar o PERTO. Hora de começar, faz a grande roda, Gentileza diz: Falem o nome, faculdade e se são novos, semi-novos ou velinhos. Quando chega minha vez... Sou Tony da federal e............. (o que eu sou?)..... Não sei o que sou! Daí alguém fala: Semi-nova! Me espantei! Como assim?!?! Semi-nova?! Já?! Não!!! Mas foi lili, né que fiquei como semi-nova mesmo? Todos apresentados... Semi-novos e velhinhos no centro. Não queria ir, sei o que aconteceria e não me achava pronta! Mas palhaço pronto é palhaço morto, não é mesmo? Fui! escolhe o trio, o trio troca. Acabo com duas meninas, miojo e puntiforme(?), não lembro direito o nome delas. A ordem de Titio Gentileza era que a gente ia procurar alguma coisa, ia querer MUUUUITO essa coisa, mas nunca iamos encontrar. Foto? Quero! Muitoo! Agora que já aconteceu não quero mais, não era isso que queríamos! seguimos, e saímos procurando MMMUUUUUUUIIIITTTTOOOOO por todos os cantos. Encontramos um senhor que fazia bonecos, seguimos a lua, encontramos a amizade, encontramos o Amor (era um senhor que estava de passagem), brincamos com crianças por trás das grades e sem grades, achamos a monalisa que era pintora, não achamos mas procuramos onde tinha vida, levamos um susto muito grande de um cachorro, quis muito uma água e consegui, levamos um PEM bem grande quando um moço disse que não importa o que procuravamos, precisavamos mesmo era de um pente, encontramos outros palhaços, e procuramos incansavelmente por uma coisa... mas sabe de uma lili? Não encontrei o que procurava! Acho que era pra ser assim mesmo né? No fim notei que tinha me saído bem como semi-nova, consegui fazer o pessoal não entrar na zona de conforto de ficar com muitos palhaços, de querer voltar, de querer ir embora porque o primeiro contato não foi bom... Não sei quanto a elas, mas gostei muito.  Me senti mais madura, um pouquinho, senti que nunca vou deixar de ter medo, de achar que vou me lascar, de me lascar, de sentir frio na barriga... Mas ser palhaço é isso né? Não ser um herói, ser o que leva o tombo, que cai...
bom, é assim que vou deixar esse DB, bem reflexiva...
P.s.: Comentei que a atuação era sem maquiagem?! :o   Pois é, mas no fim das contas isso não mudou em nada minha atuação, até ajudou, porque não me preocupava quando ia tirar o suor do rosto. :P
Beijos de sua eterna aluna,
Carlotina Samambaia

quarta-feira, 27 de julho de 2016

e essa pochete?

Só hoje foi que realmente notei que ainda não tinha atuado com Danda, nem mesmo nas externas! E foi incrível como a gente se entrosou e deu tudo certo!

De início ela estava muito nervosa pois nunca tinha atuado no COB e não tinha escutado histórias muito boas, então nos trocamos juntinhos no banheiro( acho que ela ficou me olhando) e fomos para o setor!

Logo de cara encontramos uns doutorandos desocupados e mandamos eles ficarem de olho nas nossas bolsas já que não estavam fazendo nada! No primeiro quarto encontramos 2 candidatas a palhaças, Fonfon e Desenho Tribal, me aproximei de Fonfon e comecei a alisa-la, ela era boa de alisar e de mexer no cabelo, foi quando Vesgulina entrou em mode on de ciúme(kkkkk) e disse que tinha trocado de dupla, sua nova companheira seria agora a palhaça Desenho Tribal, mas quando dissemos o rito de passagem necessário nenhuma das duas pareceu muito contente em prosseguir, só porque envolvia morder o nariz até sangrar e usar o sangue para pintar o lábio(kkkkk) e não é que no meio dessa confusão fomos rebatizados?! Vesgulina passou a ser chamada de Compasso por conta de suas pernas longas, onde ela iria fazer círculos nos buchos das grávidas, e eu de um nome que não me lembro agora(kkkkkk),então, quando menos espero, tomada pelos sentimentos de raiva, revolta e ciúme Vesgulina conseguiu unir todas as mulheres do quarto contra mim e com aquele discurso fajuto de que homem nenhum presta! Desesperado procurei ajuda do primeiro homem que aparecesse, só que TODOS eram mulheres(enfermeiro, médica, residentes, doutorandos), resumindo, me fodi(kkkk).

No segundo quarto tivemos um encontro iluminado com Buda! Ela não precisava falar, apenas emitia suas palavras por contrações no ar e cada um tinha um jeito de captar o que ela tinha a dizer, Vesgulina conseguiu pelo olhar, já eu consegui captar tudo por contrações abdominais, muito parecido com as bolinhas dentro da caixa da oficina. Foi nessa comunicação que ela me disse que o nome do meu verdadeiro amor começaria com H, quando saí perguntando o nome das mulheres no quarto uma se chamava Hnaide( com H!!!!!) foi tiro e queda, só havia 1 pequeno problema, ela tinha casado há 3 dias com um homem de 2metros de altura que sabia kung fu e karatê(kkkkkk) mas fora isso o resto tava encaminhado.

Encontramos um quadro de instruções das melhores maneiras de parir, Vesgulina se apaixonou especialmente por uma pose que envolvia um semi-agachamento com um passarinho no joelho, então partimos em busca primeiro de uma parteira, depois do passarinho, pois Vesgulina já  estava grávida com uma criança  de 12 anos, e estava achando que  era uma idade segura para colocá-la no mundo. Foi nessa busca do passarinho que paramos num quarto onde para nossa surpresa uma das mulheres que lá havia já tinha matado todos os passarinhos que tinha e os colocou na camisa!!  Ficamos de ligar pro IBAMA e fazer a denúncia.

Por fim no último quarto encontramos várias figuras, uma delas era JJJJJJJJessica, que estaria logo logo lançando um programa de TV e estava contratando, porém disse que só poderia contratar um de nós, deu-se início então a uma competição entre mim e Vesgulina, ela deu uma palhinha de um brega e eu usei toda a minha habilidade corporal de dançarino de palco. Em algum momento muito troncho dessa competição outra das figuras do quarto, que chamarei de Maníaca da Pochete, começou a insinuar que eu e Vesgulina tínhamos um caso e que ela não queria dar a “pochete” dela pra mim. Vesgulina logo disse que não iria me dar porque ela era uma pessoa difícil, mas ao mesmo tempo não deixava eu olhar pra mulher alguma, apenas pra ela(kkkkkk). Só sei que daí pra frente o nível foi descendo cada vez mais e mais, uma putaria só, a ponto de eu e ela ficarmos sem graça, inclusive, a Maníaca perguntou o que eu tinha feio com o “anel” de Vesgulina(kkkkkkk).

Foi uma manhã divertidíssima, cheio de encontros, risadas gostosas e agradecimentos. Tenho que atuar  mais vezes com Danda, tudo fluiu de uma maneira tão natural, apesar de ela ter botado pra lascar a ponto de muitas vezes eu não tem nem resposta pra dar(kkk). Acredito que ela tenha perdido o medo do COB. Por mais manhãs como essas...


Augustino Bocalarga

terça-feira, 26 de julho de 2016

Quem tem medo do COB

Zahir vei de guerra, tudo em cima?

Faz uma semana que eu e Mureco estamos tentando arranjar um horário de boinhas pra nós dois atuarmos juntos. Eu, mequetrefe que sou, sempre tinha algum compromisso, perdia a hora (tô de férias, qualé!), ou coisas do tipo. Só hoje que eu tomei vergonha nessa cara e consegui acordar certinho e me encontrar com ele pra nos jogarmos no vazio. Vazio da vez: COB!
Nesse tempo todinho de novinha, por alguma intervenção do destino, eu nunca tinha atuado por lá. Sempre ouvia rumores, de que ou a atuação é perfeita ou é PEEEEEEEIN total.
Isso me deixou meio insegura, com medo, mas quando muri me perguntou sobre o setor que eu nunca tinha atuado, eu disse "COB!", mesmo que um pouco medrosa hihi
Eu tava pipocando por dentro e me tremendo todinha, comentei com muri que tava ansiosa/com medo pelo que eu já tinha ouvido falar no setor e tudo mais. Ele me tranquilizou e lá fomos nós.
Fomos SUPER bem recebidos por lá <3 foi um amor só!
Logo no primeiro quarto conhecemos duas mamães buchudinhas, que acabaram palhacinhas: fom fom e buchudinha tribal. Bocalarga foi se jogando pro lado de fom fom e rolou fight!!
Quase que rolou uma troca de dupla, digaí! 
Dissemos nossos nomes pras duas e tribal me sugeriu um outro nome: compasso! hahahaha sempre falam do tamanho das minhas pernas, vou amadurecer essa ideia (quem sabe, quem sabe).
Fiquei lá fazendo circunferências pra estimar o tamanho das barrigas.
Nos aventuramos mais no setor e descobrimos buda, montada graciosamente em um objeto esférico branco, fazendo claros movimentos de meditação e transmitindo contrações aéreas. Ela se comunicava sabiamente através da transmissão de contrações e de seu olhar penetrante.
Bocalarga perguntou a primeira letra do nome da sua futura esposa: foi H! 
Por sorte descobrimos que uma das mamães tinha o nome com H, HNeide, só que ela tava casada com um gigante fortão lutador :X Bocalarga e eu fomos atrás dele pra que houvesse o grande confronto, com o auxílio das energias transmitidas por buda.
Fomos também atrás de uma parteira pra fazer o parto do meu filho (Já estava com 2 anos de gestação), consegui duas parteiras amarelinhas, mas precisava do passarinho pra o parto ser mais humanizado que nem tinha no poster.
Fomos atrás do tal passarinho e descobrimos uma gangue de tráfico de pássaros, comandada por Maria Melissa e sua amiga, que inclusive trajava uma blusa com o animal morto.
O último quarto foi pra mim o mais marcante! CARAMBA KKKKKK pintaram e bordaram com a gente.
Rolou show de talentos, safadeza (QUEM VIVEU SABE), pochete, amor e tudo mais.
Foi MUUUUUUUUUITO bom!

Xero

Vanessa Vesgulina
> <

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Sim, aquele 1% a mais

Boa noite, meu querido DB!
O tempo, de fato, passa muito rápido. Eu, agora com 20 aninhos, estou prestes a virar semi-nova... E sim, sinto que, apesar de algumas atuações, permaneço a mesma de sempre... às vezes um pouco mais à vontade, um pouco menos, mas sempre com as borboletas no estômago. E sempre com plena convicção de que cada dia é um aprendizado.
No último DB eu havia dito que queria muito atuar com Bru. E, na última atuação, tinha conversado com Tony sobre nossa vontade curiosa de atuar em conjunto com outra dupla. Me impressiono muito com os presentes que Papai do céu prepara sem que saibamos de nada. E tudo simplesmente se encaixou e aconteceu: as vontades saíram do mundo dos arquétipos e viraram a mais pura realidade... que coisa linda!!
Bem, DB, a última atuação como novinha veio, sim, prontinha pra quebrar expectativas. Sabemos o quanto é importante limpar a mente e despir-se de expectativas no período pré atuação...Até para que estejamos prontos seja para o que der e vier. Mas essa surpresa, de fato, foi um presente! Imagine a cena: eu e Tony, felizes em nosso matinal pré clown time (quase terminando a make) de repente ouvimos alguém bater na porta.
-deve ser uma enfermeira, vamos dizer que pode entrar! - diz Tony
-verdade! Vou abrir pra avisar - digo eu
Quando abro... PAM
Bru, Danda, Zé e Turiba!! *.*
Que susto, DB!! Hahah
Enfim, nos juntamos, terminamos e subimos nossa energia...
.................... feeling time ............................
Brrrrrrrrrrrrrrr. Alguém tá fazendo caipirinha!! Ou vitamina? Precisa de fila! É com gasolina... yuck! Na próxima a gente volta, Tia!
Entramos na salinha da quimio, Zefina conhecia o caminho e ops:
Desfile de moda!
Desfilados desde os cambitos até os pés de sapo, lançamos muita moda, que depois descobrimos ser diurnas e noturnas...
Conhecemos o Wallace e seu Romeu! Pena que não chegamos a tempo de conhecer dona Julieta... mas deu pra viajar naquele tapete voador gigante das terras árabes e no camelo, sem medo de cair! Faltou só uma vassoura voadora... seria Carlotina uma bruxinha?!
Descobrimos que pra dividir a dor não dói nada! Basta só segurar a mão bem forte! Dividindo por 4 então, nem se fala!
E como não lembrar da estilista chiquerrima que usava um disfarce muito bom pra despistar os paparazzi?! Mas a gente conseguiu reconhecê-la só por aquele jeitinho elegante, e pra nós ela mostrou aquele sorriso... com o batom infinito, dia e noite e noite e dia!
Teve também uma médica!! Agradecemos pq ela conseguiu uma vez salvar Zefina dos  gases! Eles saíram facinho, facinho! (E ainda bem que saíram por cima, né!) Haha.
Teve a senhorinha que não se perde pelo brilho da sandália, (foi quando eu descobri que preciso de mais brilho pra não me perder, hehe)... mas também descobrimos que tem um jeito pra ela fugir rapidinho: é só falar de sapos!
Conhecemos um senhorzinho tão simpático! Era bem velhinho e fofinho, Zefina já o conhecia!
Aprendi a me vestir em moda verão com muitas cores e aprendi que um lencinho de flores deixa o look incrível! Antonela até achou um lencinho que era um charme, pra completar o visual!
E depois, todos juntinhos, ouvimos uma história de uma mulher chique, que prometeu rezar por a gente! *abraço coletivoooo*
Na fila pra entrar na festa, deu pra conversar com um povo (alguns até negavam a festa, acho que não queriam que a gente entrasse na balada hahah), tiramos foto com alguns paparazzi  (já ensaiando a fama) e fizemos uma votação de beleza masculina (uaaau), na qual o ator da porta ganhou (apesar de Antonela, claro, ter votado nas varetas do virgulino...)
Voltando à salinha, descobrimos o senhor que intoxicou Carequinha, que magicamente ficou verdeee!!!! Devido a esse feito, o senhorzinho mesmo nos alertou a ficar longe dele... principalmente  semana que vem, quando os puns do remédio vão vir em todaaa! Então fugimos logo, antes que os puns se antecipassem a ponto de nos pegar, hahahah.
- Mas se quem ama, cheira, como inventou Falafina, Zefina; o senhorzinho vai saber quem realmente o ama semana que vem, hein, haha!
Na salinha de espera, mais gente chique! E tinha uma moça quentinha em meio a todo aquele frio... logo aprendi a receita pra me esquentar: tem que sair da sala e chegar de novo! Mas ops... Carequinha tava fazendo uma ronda por lá com cara de bravo... (nada que uma alisadinha na barriga dele não resolva! Ficou mansinho mansinho).
Depuis ouvimos uns chamados pra tomar remedio... ops. Chamaram algum dos MCMs... outro MCM... como assim? Medo..
Sera que tem agulhinha?... mas logo descobrimos que era o Vareta, tbm chamado Virgulino, trollando geral.. hahah.
Expandindo horizontes, descobrimos no caminho um grupo de Clowns feios e mal vestidos... Até que conseguimos atravessar por um portal mágico que eles trouxeram e... PAM! Tinha muita gente do outro lado do portal! Reencontrei até uma nova prima, e com ela relembrei aquela aventura em que caçamos uma onça! E dividimos a pele entre a gente...!
Demos uma passada por uns caminhos novos por aí e encontramos mais gente... até um senhorzinho que Antonela conhecia de outros carnavais!! E o tio do carrinho!! Que prometeu dar uma corrida pra gente depois (mas ele insistia em dizer que Antonela já tinha ido, mesmo não tendo...)
Enfim... Antonela e Carlotina se perderam um pouco,  mas logo se acharam de novo, talvez pelo brilho da saia de Carlotina! -salva pela MCM-
E depoooooois... encontramos um senhorzinho muito simpático que disse que antigamente fazia rap. Antonela logo lembrou daquela batidinha que aprendeu com a melhor amiga de infância: peito estrala bate, peito estrala peito bate. E nosso rap tomou uma realidade toooop! Os MCMs foram dando vida cada vez maior ao som e saíram versos incríveis, meu irmão!
No auge estávamos, e com ele, era chegada a nossa hora...
Fooooi muito lindo, DB, amei cada pedacinho junto com os MCMs. Desde os momentos UAU (como a surpresa de abrir a porta e ver os MCMs ali, até os momentos PEM  (quando Antonela e Carlotina se perderam e caíram na enganação de um pessoal por la)...
Então é nessa energia que fecho esse ciclo lindoo de novinha!! *.* com Bru e com Tony. Com Danda, Zé e Turiba. Com muito amor, com muito ritmo e, sim, DB, com aqueles brilhos no olhar e a leveza iconoclasta que só a oncologia tem. Foi a minha primeira atuação lá e foi lindo perceber o quanto esse setor é tão aconchegante e peculiar! *.*
Dedico esse DB ao amor que vi principalmente nos olhos da senhora do lenço, num encontro que pude entender que de fato esse dia valeu demais a pena!
Com todo o amor,
Antonela Duplicata.

PS. Depois Pri nos explicou que esse encontro sêxtuplo não era bom pro projeto... já que dois setores do HC deixaram de receber a energia do PERTO naquela manhã. E isso faz total sentido. Me senti um pouco egoísta depois que entendi isso (porque pra mim a atuação sêxtupla tinha sido um presentão e eu não tinha enxergado seu dark side, hehe). Mas acho que talvez Papai do céu sabia que precisávamos de um fechamento de ciclo assim. Aquele 1% que fez diferença lá dentro, sabe? Enfim... já foi! E COMO FOI!

domingo, 24 de julho de 2016

A pediatria sempre me dá medo. Mas eu gosto tanto...

Olá, DB. Minhas memórias, esse poderia ser o título dessas últimas atuações. Sei que é mequetrefe deixar pra contar o que aconteceu só bem depois. Mas to correndo atrás do prejuízo. Enfim... atuar mais uma vez na pediatria, o setor que eu achava, antes de começar essa minha vida Clown, que seria o mais fácil, o mais simples, afinal são crianças e crianças se deixam levar pelas brincadeiras, pela magia. Engano meu, que setor complicado, que setor difícil, mas que setor mágico. Sei que parece antagônico, mas é. As crianças não são nada fáceis, mas elas carregam uma pureza e uma inocência que dá gosto de ver e, consequentemente, dá gosto de participar de toda essa magia. Pois bem, deixa eu começar a falar o que se passou nessa minha ida à pediatria. Chegamos, eu e Danda, olhamos todos os quartos, fomos até o final do corredor, eu sempre faço isso, gosto de sentir a energia do lugar antes de entrar como Carequinha. Acho que Danda pegou essa mania agora kkkk... nos preparamos, subimos a energia e fomos. Primeiro encontro, ganho um copo de suco de goiaba, obrigado tia do carrinho de comida =). Entramos no primeiro quarto, um garotinho muito simpático abriu um sorriso e olhou para seus pais como quem diz: como assim? Kkkk foi massa, os pais bem receptivos nos deixaram à vontade e as brincadeiras fluíram. Outros encontros no corredor, Laurinha, no começo toda com cara de poucos amigos, mas ela não resiste, é uma das primeiras a entrar na brincadeira, foi isso que aconteceu. Percorremos todo o corredor, fomos até o último quarto, lá um garotinho se encantou com meu sapateado hahahaha.. os meus sapatos, quando atrito contra o chão, fazem um barulho danado, descobri naquele dia. Ahhh... não posso deixar de falar de uma pessoinha que parecia ser bem tranquila, um anjo, mas que se mostrou uma bem elétrica e um tanto quanto desobediente. Essa pessoa é uma garotinha linda, alexia. Mas pense como alexia deu trabalho dessa vez. Ela representou o que é a pediatria, uma caixinha de surpresas e desafios. Alexia, numa outra atuação estava morrendo de medo de uma agulha que iam colocar nela, e isso talvez tenha tirado a energia dela, que s[o focava na possível dor daquela agulha, a gente, nesse dia, segurou na mão dela pra transmitir força, no final ela teve coragem. Mas voltando para a atuação que aqui escrevo, dessa vez alexia estava toda sorridente e sem medo, é tanto que ela disse: “Oi, vou aqui colocar um acesso e volto rapidinho pra brincar com vocês”. Quando ela voltou, queria arrancar nossos narizes, eu e Vesgulina fazíamos de tudo pra evitar os nossos narizes na direção da mão dela. Não teve jeito, houve uma hora que Alexia pegou meu nariz e mudou o lado, ou seja, colocou como se fosse ao avesso. Naquele momento pensei que tinha perdido um nariz. A gente tentou levar na esportiva dizendo que não podia porque a gente não conseguia respirar, mesmo sabendo que ela já é grande o bastante pra entender que aquilo não passava de uma brincadeira, mas acho que funcionou um pouco, porque ela parou e até disse em um momento que eu estava trocando a cor do meu nariz, que eu ia ficar sem ar; ela comprou o jogo e começou a brincar. Depois ela disse que sabia pilotar moto, eu disse que que não sabia, ela então disse que eu era a moto. Pensei, pensei, pensei, mas no final decidi por entrar nesse jogo que ela estava tentando comandar. Lá fui eu pelo corredor com alexia nas costas, ela parecia ter o peso da minha mochila que levo pra faculdade, imaginem então como ela é magrinha, esse foi um ponto decisivo para que eu aceitasse que ela me fizesse de moto kkkk... depois de muitos olhares de médicas e enfermeiras, acho que achando aquilo um perigo para ela. Decidi parar com a brincadeira, nesse momento acho que Vesgulina deve ter puxado um outro jogo, ufaa... no final deu tudo certo, apesar de tudo a gente sobreviveu. Fomos para o quarto descer a energia e nos trocar, mas antes, assim que entramos no quarto, de narizes já abaixados, olhei pra Danda ela olhou pra mim e surgiu um “CARAMBA”, que atuação.    

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Antes de encontrar, UM ENCONTRO SURPRESA!

Querido diário de bordo,

A atuação dessa semana foi a última para fechar mais um ciclo de 2016.1. O que dizer então dela? Foram tantas surpresas e ensinamentos. Percebo a cada atuação o quanto as coisas que vivi, ouvi e aprendi, na formação com Gentileza, fazem mais ainda sentido. Toda semana que vou ao hospital, aprendo uma nova lição. Não tenho dúvidas que tudo isso está fazendo parte da minha construção como pessoa, no que sou e no que serei,  e na minha formação enquanto estudante de psicologia. Tudo isso só me faz agradecer e cuidar desse projeto tão importante para a formação de estudantes de saúde.

Nessa manhã de atuação, acordei com um corpo febril, e com umas tosses bem chatas. Cheguei até pensar se daria certo a atuação de hoje. Cassis não pode comparecer dessa vez, então fui ao encontro de Zé. Chegando no HC, lá estavam, Zé e Tubira. Dois lindos Mcm's <3
Meus MCM'S  :D 
Depois de um tempinho, chega Danda maravilhosa usando um sapato "crocret" (nem sei como se chama isso) kkkkkk Enfim, depois de abraços, de ver a exposição de arte no térreo do HC, decidimos ir ao ambulatório da oncologia, pois Aninha escalou eu e Zé pra atuarmos lá e Danda e Tubira estavam livres pra escolher o setor que quisessem. :D Saímos contentes e empolgados para atuar, só não sabíamos que antes do encontro, encontramos. Ao abrir a porta do vestuário percebi que tinha alguém lá dentro então resolvemos esperar. Tentei abrir a porta e nada! Mas de repenteee, quando abriram a porta, me deparo com uma dupla pra lá de bagdá: Belinha e Tony! Ficamos pretéritos! kkkkkkkkkk Foi "O encontro"! Caramba! Que surpresa matinal gostosa, meldeus! Fiquei tão feliz! Todos nós ficamos felizes! Sendo assim, vamos todos atuar juntos no ambulatório!
Quando estávamos arrumados e animados 100% pra atuar, foi preciso lembrar de cuidar do espaço, do setor, pois lá não era tão grande e haviam mais palhaços, ou seja, cuidado redobrado!
Saimos no vestuário e ouvimos batidas de liquidificador. Jogamos com os funcionários e os técnicos que estavam na copa. Foi bem legal. 
De lá, caminhamos pelo corredor até chegarmos na salinha na qual os pacientes recebem a quimioterapia!
A entrada tinha de ser na elegância e no estilo, até por que, encontramos muita gente bem vestida nesse lugar. Vesgulina arrasa na descrição dos nossos look's! 
Sinceramente, DB, eu amei atuar na oncologia. Nessa atuação, revi pacientes e acompanhantes dos pacientes da atuação passada. Conheci outros pacientes e foi muito bacana. Tinha um senhor chamado Roméu, que veio da Arábia, tinha um camelo e um tapete voador! A imaginação rolou solta nesse encontro. Ao lado do senhor Romeu, estava outro senhor chamado.. Walace (pra pronunciar, tem que enrolar a língua). Roméu é da paz e Walace da tranquilidade! Isso faz todo sentido pois a paz habita em lugares tranquilos! Eu fiquei maravilhada com eles dois! 
Foi bem legal também reencontrar um paciente da semana passada. Ele disse que daqui a três dias, soltaria vários peidos horríveis que ninguém aguentava, e que esses gases saíam devido ao medicamento que ele tomava. Mas daí, ele não sabia ainda que "QUEM AMA CHEIRA JUNTO"! :D
Encontramos duas mulheres maravilhosas que sabem tudo de comida e cozinha. Fiquei com água na boca quando elas descreviam suas receitas! hummmm quero, quero, quero! 
Encontramos também uma jovem senhora cheia de fé e força! Ela contou um pouco de sua história e nós a ouvíamos atentos e presentes. Damos um abraço bem forte nela, foi bem legal!

Nessa atuação, rolou até fila para entrar na festa que estava rolando no banheiro. kkkkkk
Depois de passarmos bastante tempo nesse ambulatório, tentamos sair de cena de alguma forma para poder atuar em outros lugares. Ficamos circulando pelos corredores e por outros ambulatórios. Percebemos que os profissionais que atuam nesse lugar, sentem falta dos palhaços ali e que pouco aparecem. Achei que era preciso que houvessem mais atuações nesses espaços.
Jogamos com muitos profissionais, fui até desafiada por um médico a um duelo de "quem pisca por último".... claro que venci! huhuhu
Aaaaaa, falei ao telefone com uma prima que tinha acado de descobrir. foi bem legal esse encontro via "linhas telefônicas"... o lado vantajoso do mundo globalizado"! haha

DB, nessa atuação teve de tudo, jogamos com tudo, arriscamos tudo! O melhor de tudo é deixar a imaginação e a espontaneidade rolar solta e ver no que dá!
Para fechar a nossa atuação, não sei como, até agora não lembro, mas Belinha começou a tirar um som de Rap com o próprio corpo, ela fazia isso com as mãos. O som que ela fazia, envolveu a todos nós. Cada um tentou acompanhar na batida e Eu e Danda começou a criar nosso rap! Tipo... "Eu sou zefina, aqui no HC cantando essa canção pra todos os irmão aos aos aos"... não foi assim, mas foi tipo assim.... Acho que eu e Danda daríamos uma ótima dupla de rap! Seria sucesso das paradas musicais, mano! 

Pois é, DB! Quando voltamos para o vestiário, nem queríamos baixar o nariz! Mas então, fechei meus olhos, registrei toda aquela energia e experiencia que vivi com meus mcm's e irei lembrar desse dia sempre!


Foto pós atuação <3 
 
Obrigada a Tony, Belinha, Zé, Danda e Tubira! 

Com amor, Zefina Falafina! 



quarta-feira, 20 de julho de 2016

Atuação das férias!

Olá, DB!! Mais uma atuação. Dessa vez no décimo andar. Eu e Vesgulina, Vesgulina e eu. Hora de correr atrás do tempo perdido. Foram muitos intemperes durante o semestre e a gente acabou deixando algumas últimas atuações para o final, ou melhor, para as férias. Chegando lá, não teve essa de quarto pra se trocar. Banheiro mesmo. Fui eu para o masculino, Danda, feminino. Alguns minutos, “chega cá danda, vamos subir a energia juntos”. Lá do WC Masculino contamos até dez, então saio carequinha e acompanhado de Vesgulina. Algumas interações, uma dúzia de besterologia, meia dúzia de risadas. Encontramos uma senhora que estava deita e parecia não poder se levantar, nem precisava, ela via tudo. Ela leu o nome em minha camisa, que estava pela metade, coberto pela minha outra camisa, disse: “o que você tem contra os obesos?” Era o que estava escrito, (campanha contra a Obesidade). Fui me explicar, me enrolei mais ainda. Ela percebia tudo!!  Mais na frente, já no final da atuação, encontramos um grupo de pessoas, lá fomos bem recebidos e a conversa fluiu. Dessa parte o que mais me impressionou foi saber as idades de um casal. Um senhor quantos anos daríamos a ele. Então lá vai meu chute, “59”. Juro que eu não estava querendo ser educado, querendo agradar o senhor. Danda dá outro chute, acho que mandou um, “64”. Não acertamos. Então ele disse, 72!!!!  (Pqp!!!!) foi essa minha reação. Não bastasse havia uma senhora que não sei se era irmã ou mulher do senhor. Ela também não aparentava a idade que tinha, 73! PQP mais uma vez kkkk... passada a conversa, hora de voltar para os banheiros. Cada um no seu, nos trocamos e por fim, “vem Danda, bora tirar a maquiagem juntos, como dois MCMs”.  

Não é um, não são 2, não são 3, não são 4... são 5, paee!

Não é um, não são 2, não são 3, não são 4... são 5, paee!! Kkk dessa vez a atuação contou com 5 palhaços. Ia ser aquela atuação de costume, eu e Danda, Danda e eu. Mas, nos anfiteatros eis que surgem zé, Cassis e Bru. Conversamos, perguntamos onde cada grupo ia atuar. Eis que surge uma ideia, que na verdade nem lembro de quem foi. “Bora atuar juntos????” O brilho foi instantâneo e foi no olhar de todos. Não dava pra negar uma atuação em conjunto.  Lá fomos nós, atravessamos os corredores, subimos de elevador, foi no elevador que surgiu uma dúvida, “onde vamos atuar?” Alojamento era o meu local e de Danda, pediatria o local dos 3. Acho que era essa a escala do dia. Talvez eu esteja trocando, mas eram esses dois setores que tinham que ser contemplados. Pois bem, depois da dúvida veio a certeza. Atuar nos dois!! Começamos pela pediatria, depois subimos para o alojamento! Plano perfeito kkk. Pegamos a chave do quarto, hora de se trocar, hora de subir a energia. Ficamos sabendo, eu e Danda, que a tradição é todo mundo se trocar junto e misturado (carinha safada kkk) então foi isso que fizemos. Hora da contagem, e que contagem. Foram números eróticos =))). Depois de tudo isso, que comece o jogo!!

No meio do corredor recebemos a atenção de alguns funcionários, e os que não nos deram atenção, pelo menos pararam pra ver o que estava acontecendo, porque era muito palhaço e um “pouco” de barulho =)). Lembro do encntro com um garotinho que não nos deu muita bola, mas a gente foi insistente, (OBS: não forçamos a amizade, dava pra perceber que a mãe dele estava toda feliz com a gente e ele bem tímido) como nós começamos a fazer de tudo para que ele falasse, acho que esse foi o jogo, o garotinho parecia não querer falar pra que o jogo não parasse. De repente ele atende um telefonema e começa a falar com seu irmão. A cada palavra a gente vibrava. Quando resolvemos ir embora eis que o garoto fala diretamente com a gente, a mãe reforça, “ ele quer tirar uma foto com vocês”. Ele fez a pose, a gente se apresentou, e então XIZZZ!!! De volta ao corredor, começamos a desviar de lasers, tipo missão impossível, quando percebi, algumas crianças já estavam na brincadeira. Foi massa!! De repente a gente ouve um (menos barulho). Virgulino depois me confidenciou, aquela que pediu silêncio, sempre faz isso, é uma prima dele hahaha... partimos para a brinquedoteca, eu particularmente nunca tinha ido lá. Momento (não sei o que faço), mas acho que no final saiu tudo bem, brincamos muito, tiramos foto... achei massa também. Hora de subir pra o alojamento. Do que eu lembro do alojamento? De uma senhora que deu muito, muito fora em mim e Virgulino. Eu e Vareta não desistimos, no final ela riu, mas não deixou de falar mal da gente, homens. Não posso esquecer também de um casal de surdo mudos, foram muito simpáticos e gentis. Esse casal, com auxílio do irmão do rapaz simpático, nos contaram a história de amor deles. Saímos revigorados. Fomos de volta para a pediatria para nos trocarmos, mas antes disso, mais um desafio. Uma garotinha em um quarto morrendo de medo da agulha do acesso. Foi quando uma médica que a ente já tinha encontrado na brinquedoteca, nos chamou. Foi hora de unir forças, fazer uma corrente de força e na ponta dessa corrente estava ela, a garotinha Alexia. Depois de um tempinho ela apertou a mão de uma das nossas MCMs e então transmitiu todo aquele medo pela corrente. O medo se diluiu e o fim foi feliz =)))). Por hoje é só, DB. 

terça-feira, 19 de julho de 2016

ai ai eu tô em pedacinhos

Zahir, zahir
Hoje eu tive uma das supresas mais incríveis de toda a minha historinha na palhaço! :DD
Eu cheguei no hc pra me encontrar com o meu MCM, e vi que do lado dele estavam zé e bru :)) Fiquei mega contente porque a experiência de ter atuado com eles da outra vez tinha sido ~apenas~ incrível, ia ficar só faltando cassis :(
Na noite anterior quando eu falei com caião pra saber os setores disponíveis ele falou que a gente podia escolher, pois tavam todos aptos. Optamos pelo ambulatório de onco, que eu e tubis nunca tinhamos ido, e bru tinha tido uma experiência linda lá nesse setor, etc e tal.
Lá fomos nós e, chegando lá, acabamos encontrando duas paliaças LEEEEEEEEEEEEEEEENDAS (Samambaia e Antonela). Claro que emburacamos! Hehe
Algumas lições ficaram logo de cara: só tem gente chique lá, pra ser chique tem que ter brilho, e quem ama cheira (entendedores entenderão!).
Encontramos gente com uma força que eu nem sei explicar, muita energia envolvida, muita fé envolvida! Que pessoas fantásticas.
Aprendemos que pra emagrecer, o bom é comer lasanha de chuchu com água, mas que pra ser feliz é bom mesmo um escondidinho de charque. E não é que fomos convidadas pra comer AQUELE escondidinho lá em Muro Alto? Eu bem não sei que chamaram por educação? Mas eu vou atrás mesmo viu!! Com comida não se brinca.
Rolou desfile de moda, rolou amor, abraço, forró do maranhão, e rolou rap com falafina!! Foi muito UAUUUUU !! a gente precisa montar uma grupo de verdade.
Foi energia tremenda, tremendo! Tanta energia que lembrando agora de todos os momentos eu to começando a me tocar que não vai rolar isso de conseguir descrever as coisas que eu senti hoje. 
Vou escrever um pouco do pós atuação. A gente conversou muito, e eu fiquei pensando que, apesar  desse fim de ciclo, eu sou muito novinha ainda.
Zahir, a gente se ligou em tanta coisa que nunca tinha pensado na vida, hoje!

Melhor atuação

PRONTO, FALEI
Xero
Vanessa Vergulina
OPS
Vanessa Vesgulina 
> <

Atuação com cheiro de Café!

Esse dia foi mágico! Foi lindo!

Acabei de fazer o DB e perdi as coisas que escrevi! Que triste! Tinha gostado tanto!

Não sei se consigo fazer um que eu goste tanto quanto o que foi apagado! Saco!

Mas lembro de ter feito certas reflexões a respeito do erro e do errar e sobre como me sinto mais livre pra arriscar mesmo morrendo de medo. Até porque é quando erramos que aprendemos. Houve um momento que me marcou muito nessa atuação que foi quando estávamos na onco e tinha uma portinha pra sala de espera. Fiquei paralisada de medo quando vi a quantidade de gente. Mas não desisti. Percebi que Ze e Bru também ficaram um pouco intimidados. Mas ao invés de deixarmos de interagir buscamos uma alternativa, subir no carrinho de compras (o que aquilo tava fazendo no hospital eu nunca vou saber) e seguir! Fizemos barulho, cantamos e brincamos! Superamos o medo? Não. Picadeiro é sempre picadeiro. Mas ao menos sabemos que a esperança do encontro é maior do que o medo de errar.

 Muito provavelmente foi um dos melhores dias de atuação. E vai ficar na minha memória pra sempre o quanto os meus MCM's são os melhores do mundo e o quanto que aprendi com eles. A ser eu mesma e a ouvir o outro.

Lembro da ansiedade q eu sentia de fazer todo mundo feliz, de interagir com todo mundo antigamente. E com o tempo você vai aprendendo a perceber quem realmente está disposto a estar com você naquele momento. Não é maldade. Não é que a pessoa nao gostou da gente (o que eu sempre achava). Mas sim que a pessoa não está aberta pra nós naquele momento. Não vale mais buscar o encontro com quem está aberto? Até por que, o encontro só ocorre quando ambas as partes estão ali, presentes. Saibamos cultivar esses momentos. Saibamos reconhecer essa abertura. Juntos <3

Última atuação do ciclo com direito a muito amor!

Hoje tinhamos que ir pra o ambulatório de onco. 9h, encontro belinha e seguimos. Na entrada um cara perguntou se eramos do povo que tinha usava um
no nariz! Frio na barriga, nunca atuei na onco e nunca tinha nem ido lá, então não sabíamos como era o espaço. Grande pequeno? como será? Entramos pra trocar de roupa e falamos: Vamos indo assim mesmo, sem saber e vemos no que dá. Pensei que ia ser se jogar bastante no vazio e voltei a me arrumar. Já no final da minha maquiagem eis que alguém bate na porta. Entra! Não ouviram... Belinha decide abrir pra disser que o povo pode entrar quando... Eram nada mais, nada menos que bru; zé e tubira! Gritos, abraços, danda vem correndo e mais amor acontece! E aí? vamos atuar todos juntos? Vamos! Isso foi massa, pq eu e belinha tinhamos comentado que nunca tinhamos atuado com outra duplas antes. Agoram seriam 3 duplas atuando juntinhas! O povo foi se arrumando e eu só maravilhada com a surpresa que tinha acontecido com a gente! Todos prontos? Bru pede pra gente se controlar pq disse que lá erra pequeno, tinhamos que ser mais cuidadosos... sobe a energia em contagem internacional e vamos! Logo na saída tem alguém fazendo vitamina! Não! É caipiroska mesmo! tinha até fila! Entramos na fila e um dos funcionários diz pra outra pra cuidar da bronca! A gente se disponibilizou a cuidar da bronca! É com a gente mesmo! Descobrimos em seguida que não era caipiroska, era suco verde e fomos embora! ECA! Na sala da quimio chegamos já fazendo desfile de moda, conhecemos a médica que salvou zefina na semana passada fazendo a manobra do peido(!), conhecemos muita gente chique que ensinou que tinhamos que usar brilho pra poder nos acharem, marcamos uma ida pra muro alto pra comer escondidinho de charque (carequinha sertanejo vai comer lasanha de berinjela com molho de chuchu pra poder emagrecer!), conhecemos de Wallace (tem que enrolar a língua pra falar) e seu romeu paulo da paz (que era do oriente médio, anda de camelo e tem um tapete voador que viaja mais rápido que foguete), teve o abraço mais gostoso do dia com janete a mulher forte e chique, teve dicas de como ser uma lady, teve conversa de quem cheira o peido do outro ama e teve até festa surpresa no banheiro! o único problema era uma médica que ficava falando: Shiiiii... a gente até tentava, mas num dava pra ficar muito tempo no modo baixo! Fomos pra recepção e teve um monte de foto, teve gente que precisou de proteção pra não ser importunada por uns palhaços que tavam por lá, teve gente que queria as pernas de virgulino e teve mais moda! No corredor a gente encontrou umas primas que não viamos a muito tempo, uma mulher que dava choque, uma que tinha o abraço muito forte e tiramos mais fotos! Teve uma que disse que não tava com paciencia pra gente hoje e nos deixamos ela lá mesmo. Uns guardinhas chegaram por lá pra disser que se a gente ficasse lá de tarde deixava a gente andar nos segway! Mas acho que era só enrolação! Seguimos o corredor e encontramos clientes antigos que tinham direito a pegar fiado e pechinchar. Conversamos com umas enfermeiras que reclamaram que a gente nunca ia pra lá, ganhamos uma radiografia que aparece nossos narizes (só falar com Manassés da radiografia) e encontramos um povo bonito sentado lá no fim do corredor! Fomos no despedindo de todo mundo e esperamos o elevador que sobe e desce e abre e fecha, mas tava cheio e fomos de escada mesmo. Mas eu e antolena fomos enganadas pela enfermeira e nos perdemos do grupo! Achamos logo depois e foi a hora de aprender a teletransportar e a fazer raps! No fim tinhamos que achar uma chave do portal mágico pra poder ir embora. Já dentro do quartinho não queria descer a máscara. Tava muito bom, mas sabia que ia ter que abaixar em algum momento e me controlei e abaixei... Muitos abraços e conversas sobre a atuação! E sabe o que foi melhor disso tudo? tive um tempo com minha atual MCM no início pra conversar e depois tivemos um tempo tods juntos no fim pra conversar tbm! FOI MUITO BOM!
com o coração transbordando de amor e energia,
Carlotina Samambaia

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Na busca pelo setor

Estou ficando craque na arte de mequetrafiar. Eu sei... Mas dessa vez culparei as férias 😛  e disser que jurava que tinha postado, mas ficou só nas notas do cel. Bom, seguindo pras vias de fato... Nós íamos pra nefro, mas tava em reforma. Liga pra pri, liga pra caio, pra aninha, acha tata, fala com caio e fomos pro décimo primeiro andar. Chegando, vimos love story e Luigi. Ops! Mas é no norte... Disseram que uma dupla tinha acabado de sair de lá. E agora? Vamos pro COB! E lá fomos nós! Entra se arruma, frio no estômago (faz tempo que não atuo), sobe a energia (sei que tem alguém olhando e fico com vergonha, mas passa) e vamo que vamos! Primeiro foi uma das meninas da limpeza que tava dobrando bem bonitinho o saco de lixo e nos falou que pra conserguir uma roupa bonita igual a dela tinha que trabalhar lá. Ou limpava (mas tinha sangue, vômitos, xixi e cocôs... ECA!) ou pegava os bebês (que parece bom, mas ela disse que alguns vinham mortos), aí a gente desistiu e ficou com a da gente mesmo. Depois teve o quarto que todo mundo ria sem explicar o pq e tinha um médico barbudo, baixinho e de cabelo preto que tinha roubado o sangue de uma das pacientes. Aí chamaram a gente pra conhecer as amiguinhas. Tinha patati, patata, tico-tico, teco-teco e a pinguim (ela tinha trabalhado no circo quando criança e a gente prometeu que ia levar ela pra trabalhar no Le cirque). Lá a gente dançou e cantou muito com pinguim, teco-teco deu uma palinha da xuxa e falou que quem arrasou no carnaval fou patati, mas ela não quis mostrar como ela ficava arrasante. Também descobrimos que o povo ia "lá pra cima" pela tubulação de ar, mas não sei como o povo passava, era muito apertado! Teve sessão de fotos tbm. Mudamos de quarto, era um quarto chique com dois relógios e tinha um povo alto que queria ser mais alto. Quando mudamos de novo eu notei que tinha um enfermeiro que seguia a gente e dava alta pra todo mundo quando a gente entrava nos quartos só pra gente ficar sem ninguém pra conversar! Mas tudo bem, pq nesse outro quarto tinha uma moça que tinha comido uma melancia inteira e tava querendo ficar mais alta tbm. Assim que entramos nesse quarto o povo tava todo conversando e pararam, mas antes de eu descobri o segredo... SHIIIIII! a acompanhante de uma paciente que tava dormindo pediu silêncio. Como não tinha falado quase nada ainda, repeti pras que tavam conversando: Shiiii... e conversa vai conversa vem. Descobrimos que o bom era quando tudo era preto! Ser preto, casar com preto, vestir preto e ter móveis pretos! assim, quando apagar a luz não vê nada! E curiosas perguntamos: e como faz pra ver se é o marido mesmo e onde tão os móveis? Vai tocando mesmo e usando os outros sentidos! Afinal, o essencial é invissível aos olhos. A médica tava vindo, mas foi pra dar a alta pra outra... e quando vimos, quem precisava da alta era a gente. Tinhamos acabado o tempo. Era hora de voltar, mas senti que podia e devia ter jogado mai, melhor... Não sei. Cair mais no vazio e ter deixado o silêncio pra outra hora. Mas... palhaço pronto é palhaço morto! O palhaço não é o heroi, é o que erra! Saí assim... mas com a certeza que terça vem aí pra me fazer tropeçar mais!
com toda certeza do meu eterno tropeço....
Carlotina Samambaia

Mais memórias, mas que mequetrefe, mas antes tarde do que tarde demais.

Oi, DB!! Mais memórias, mas que mequetrefe, mas antes tarde do que tarde demais.  Dessa vez foi a pediatria!!! Que setor doido, as crianças reagem de formas inusitadas. Começamos nos deparando com Laurinha... ahhh.. antes deixa eu contar uma coisa. Danda, Danda... estava ela toda feliz, dizia que não tinha esquecido nada dessa vez, ia atuar com toda a sua pele, com tudo. De repente, “ ESQUECI MEU NARIZ”. Apenas!!! Kkkk  decidi então que a gente deveria atuar mesmo assim, os dois, sem narizes. Confesso que fiquei meio balançado com essa coisa de atuar sem uma peça tão, tão... não dá nem pra descrever que (tão) é esse. Mas, lá fomos nós. Guardei o meu. Pintamos de vermelho nossos narizes “reais”. Eu estava me sentindo meio pelado, Danda também. Mas era hora de subir a energia (somos, Carequinha e Vesgulina). Voltando pra parte que encontramos Laurinha, primeira vez que a vejo. Achei que fosse calada, não falava nada. De repente, ela taca o pau a falar. Falava sem parar. Como pode, uma coisa tão pequenininha e tão esperta, tão tagarela. Encontramos outras meninas, uma um pouco mais velha se mostrava tímida. As outras se soltavam nas brincadeiras. As mães os funcionários, todos entraram no jogo. Passamos um tempão brincando das brincadeiras que as mães sabiam. Brincamos de comprar frutas, brincamos de pega-pega. Quer saber, minha melhor atuação foi ali, naquele dia, sem o meu nariz. Isso não quer dizer que a falta de nariz melhora as coisas, não mesmo. A verdade é que a gente se sente mais desprotegido, incompleto, mas demos sorte de o mundo conspirar a nosso favor naquele dia.

Por hoje é só!!!! 
Oi, DB. Mais um da série memórias. Do que eu lembro? Acho que de muita coisa. Reencontrar olhares na Nefro.  Começamos não muito cedo. Acho que estava perto das 17h. ainda pensamos se dava pra começar tão tarde assim, mas a gente já vinha de umas semanas sem atuar por conta do clima de recife (toda segunda chovia e chovia forte). Então começamos tarde mesmo. Danda nesse dia estava com um pequeno problema de espirros, acho que ela deve ter espirrado umas 20 ou mais vezes durante a atuação. Pois bem... nesse dia encontramos várias pessoas, entre elas, um senhor junto com sua filha que nos ensinaram o que devemos e o que não devemos comer, eles desmistificaram por exemplo a manga com leite. “Pode comer”.  Também encontramos com quem não quis muita conversa com a gente, como o homem do peixe no braço, faz parte, resta respeitar o espaço de cada um. Pelo corredor, Vesgulina tentou comprar produtos de uma revista, deixou duas das suas belas penas, acho que até hoje ela espera por esse produto. Continuamos, fomos de quarto em quarto até voltarmos para o quarto de onde saímos com Carequinha e Vesgulina. A noite já dava boas vindas já havia algum tempo.


Vlw, Flw!! 

domingo, 17 de julho de 2016

Murphy, calma aí!

Boa noite, DB lindo!
Volto aqui com mais um episodio de Carlotina e Antonela. Mas antes, queria registrar que durante a semana encontrei Bru por aí, pelo HC... E não pude deixar de lembrar da nossa época juntinhas! Que saudade!! Espero em breve estar escrevendo um DB novo com uma atuação nossa, haha!

................ Backing to Friday..............
Bem, DB, na sexta fui ao HC livremente feliz (em plenas férias, e de coração aberto) ao encontro de Tony! Marcamos um horário legal e fomos!
No entantooo... Parecia que a lei de Murphy tava ali pra marcar presença...
Nefro...putz! Em reforma... Falamos com a enfermeira e soubemos que só teriam 5 pacientes na única salinha funcionante (diálise), além de não ter onde se vestir... (Tentamos até no ponto de leitura, mas no sucess) :/
Entramos em contato com nossos MCMs, mas a sexta é de fato um dia disputado...
11 andar Sul e norte já tinham recebido sua cota de clowns do dia...
COB! Depois de procurar muito um cantinho(e da ajudinha dos coleguinhas), conseguimos enfim um espaço(eba!)!
Então era isso. COB disponível... E fomos nessa!
Teve tudo pra ter sido incrível: tinha muita gente aberta, comentando da moda que vem do trabalho difícil, do homem que roubou o sangue e tava demorando a devolver, e também de como arrasar no carnaval. Inclusive conhecemos uma ex-circense de verdade!! - com direito a música, dancinha e convite pro circo! Conhecemos algumas pessoas com e outras sem alta, mas o interessante era quando do nada as altas ainda queriam mais alta..!
E quando descobrimos que o melhor é com tudo preto?! - sim...aliás, sentir é de fato a melhor forma de saber de alguém... A visão é mesmo dispensável, quando se tem a essência!!
Assim, simplificando (bastante) a atuação, DB, sinto que o saldo foi positivo. Mas senti támbem vários momentos Pem... Principalmente aqueles em que eu me peguei tentando ficar na zona do conforto, aqueles em que o silêncio aparecia e era difícil limpar a mente de qualquer coisa pensada. Acho até que isso possa ter diminuído o que eu dei pro jogo e, consequentemente minha recompensa dele... E agora, pensando nisso, me arrependo um pouco de não ter me jogado ainda mais no vazio.
Sim... Talvez não tenha sido o melhor dia de Antonela, DB, mas fico feliz em saber que aqui não é a linha de chegada. Palhaco pronto é palhaco morto!
Calm down, Murphy.
Um brinde ao Axiguilinguilin!

Com amor (e borboletas pra terça feira),
Antonela Duplicata.

sábado, 16 de julho de 2016

Café e carnaval no meu antigo querido portal prateado!!!



" Antes de prosseguir, eu queria compartilhar com todos vocês o quanto esse primeiro dia de atuação foi importante pra mim...ainda durante o vestibular passei por diversas situações difíceis de lidar, situações que, ainda hoje, me atormentam bastante, mas que ao mesmo tempo me fizeram crescer bastante, que me fizeram sempre valorizar o que a gente carrega aqui dentro (ou pelo menos tentar com nobre vontade)... e, em meio a tudo isso, uma das minhas rotas de fuga era me ausentar fisicamente dessas situações que me causavam um pouco de amargura. Como fazer isso?Imaginando! Eu me imaginava como médico e agindo de forma singular com aqueles que precisavam, agindo onde QUALQUER remédio/tratamento não pudesse chegar...eu me imaginava sorrindo, conversando e ouvindo cada uma daquelas pessoas. E, não por coincidência, eu me imaginava um oncologista. Eu entrei na faculdade querendo Onco e, até o momento (e cada vez mais), eu alimento esse desejo aqui dentro de mim. Outra "curiosidade interessante": Na minha primeira semana de aula eu entrei de enxerido no HC pra tentar explorá-lo ao máximo e logo de cara dei de cara com a salinha da Onco.Fiquei com medo de não ter permissão pra entrar lá, mas até hoje lembro daquela porta dupla de vidro de cor prateada e com uma plaquinha da oncologia(...) Amandinha estava guiando Melo e eu pelos corredores do HC quando de repente...PAM! "porta de vidro dupla de cor prateada"...meu antigo portal!" (Trecho do meu primeiro DB no PERTO).

“É com muita emoção que eu me pego lendo esse trecho do primeiro DB de Virgulino... Muito agradecido por tudo que o projeto me proporcionou, por todas as pessoas que eu conheci nas atuações e pela grande amizade que construí com minha MCM! Tá chegando o fim do nosso primeiro ciclo, mas eu tenho absoluta certeza que, onde quer que a gente vá atuar ou com quem, a gente sempre vai correr o risco de lembrar das coisas que passamos nessa fase inicial.”  (Trecho do meu último DB do primeiro ciclo...saudades, Melo!!!).

Falaaaaaaaaaaaaaaa, meu DBBB! É com muita emoção que eu me pego escrevendo esse registro. Esse, em especial, me faz lembrar um “tantão” de coisas boas que o PERTO me proporcionou no primeiro ciclo e o turbilhão de coisas que também me foi presenteado no segundo ciclo. Obrigado Bru e Cassis por tudooooo! Encontrei com essas duas lindonas, pela primeira vez, pela manhã umas 8 e cacetada. Elas estavam conversando muuuuito de Buenas na recepção em meio a uma exposição de quadros. Todos muuuuuito lindos! Bru, inclusive, mostrou a foto de um de dois patinhos que ela tinha pintado pra Leo e Moni e nos contou toda a história que existe por trás do quadro. Ficamos na indecisão de se atuação seria na enfermaria ou ambulatório de Onco. Internamente tenho que admitir que fiquei na torcida pra que fosse ambulatório, mas decidi deixar as meninas escolherem. E a decisão foi...AMBULATÓRIO!!! E eis que mais uma vez eu me vi cara-a-cara com o “meu antigo portal”... Cara, que sensação boa eu senti no coração quando olhei pra ele. Entramos e tratamos logo de nos arrumar. Como sempre, e isso é FUNDAMENTAL, tivemos o nosso momento de conversas, de desabafos e de muitas, muitas, muuuitas oportunidades de oportunidades de escuta, de APRENDIZADO (vou sair FERA em psicologia) e de sorrisos sinceros de cada uma das minhas MCM’s. Ao sair pela portinha do vestiário, Zefina, Surdete e Virgulino foram logo envolvidos por um cheiro MUUUUUUITO bom de café. Ao seguir a direção do cheiro, paramos na Copa e encontramos um velho conhecido rosto de Virguuu: “A melhor sensação foi chegar em "casa" e logo de cara ouvir um "Vocês de novo? ainda bem que voltaram" e a comadre da limpeza tirou logo onda com Melo mandando um "Oxe, e essa já é outra?" KKKK” Essa senhora da limpeza nada mais era que Dona Maria, a senhora do café mais cheiroso e gostoso de toda a região. Ela tratou de reconher Virguuu e mandou logo um “Voltouu. E agora com novas meninas”. Aí agora é que começa a loucura, meu fiiii. Dona Maria inventa de oferecer o café mais cheiroso da América do Sul a esse trio cheio de DOIDIÇAS. Resultado: No momento que eu to conversando com ela, que viro o rosto pra olhar o que danado Surdete e Zefina estavam fazendo...what...what the f...O que djabo é isso, Zefina? KKKKK Zefina tava parecendo uma cachoeira de café!!! Acidentalmente quando ela ia, com Muuuuuuita animação, pedir um biscoito pra Dona Maria, Surdete esbarrou nela e aí foi café pra tudo quanto é lado. KKKKK, ela só fazia morrer de rir e a gente “Meu Deussss, não queimouuuu. Até no narizzzz tinha café” KKKKK, e saímos assim pelo setor, com a nova fragrância da Natura: Café na Tora. Ainda antes da famosa salinha da quimio, encontramos o senhor, que vou chamar “Seu Zé da flor”, que estava de moletas e precisava justamente de 3 palhacinhos naquele momento pra ajudarrrr. Ajudamos ele a chegar na sua poltrona, conversamos bastante e eles nos doou o maior de todos os ensinamentos: Surdete tinha uma flor que Zefina tinha dado no seu cabelo-peruca e que acabara de cair naquele exato momento. Foi quando o Seu Zé da flor lançou um “Cuidado!! Não deixem essa flor cair que quando uma flor cai é porque o espírito vem atrás. E tem mais, quando uma flor cai é preciso que esse aí (aponta pra Virguuu) segure num pau...” Rapaz...Rapaz... Surdete, pelo amor de Deus, deixe qualquer coisa no mundo cair, deixe o Sport cair, deixe a chuva cair, mas não deixe essa florrrrrrrrr cairrrr KKKK. Ainda demos bastante gargalhadas quando tivemos uma inevitável vontade de ATIVAR O ID QUE ESTÁ DENTRO DE NÓSSS e atacar uma vasilha de doces que estava no posto de enfermagem. Fizemos um plano: pega, peida e corre!!! GENIAL. Até mostramos nosso plano pra um paciente que estava sentado ao nosso lado e pra enfermeira Vera Fischer e eles também caíram na risada.
   Em seguida, Zefina começou a sentir umas dores em pontada no peito. Gritei logo, são gasessss e já tratamos de colocar ela numa das camas do ambulatório. Eis que Surdete chama uma das acompanhantes pra nos ajudar a prestar os primeiros socorros a essa palhacinha em apuros. A mulé ficou perdida no meio de tanta loucuraaa KKK. Tratei de ficar levantando e abaixando as pernas dela pra ver se drenava esse danado desse peido do coração dela, enquanto Surdete ficava fazendo “massagem cardíaca” em Zefina. Cada vez que ela apertava o peito de Zefina, essa respondia com um arroto!!! KKKK Foi ilário, foi genial, esse momento!!! Decidimos então olhar a sala de espera...Que picadeiro!!! Tava lotado de gente lá dentro. Ficamos brincando ainda da porta com o pessoal, mostrando as pernas e eles até respondiam bem, ficavam chamando e tudo. Mas, amigos da rede globo, picadeiro é picadeiro né? Achamos, então uma forma GENIAL de encarar essa situação: Achamos um carrinho de supermercado no corredor do ambulatório, isso mesmo um carrinho de supermercado, Zefina tratou de entrar dentro dele (realização de um sonho) e Surdete foi na frente abrindo as alas do Bloco do PERTO RELOADED. Virguuu foi empurrando o carrinho logo atrás de Surdete e cantando pra animar o bloco. Todo mundo olhou espantado, inicialmente, mas depois ficaram rindo muuuuito com a gente. Dois momentos incríveis, nesse instante: quando a gente ia passando por um dos funcionários do hospital ele mandou um “Mas o que é isso???!!!” ficamos com aquela cara de ihhh, deu merda, mas ele completou a frase com um “Vocês ainda não me deram um abraço!!!” aí vibramosss de alegria. Outro momento foi quando passamos com o bloco ao lado de uma senhorinha que estava na cadeira de rodas. Ela tinha dificuldade pra falar, mas mesmo assim iluminou o meu dia com a sua conversa. Disse que não poderia acompanhar o bloco hoje, mas que se Deus quisesse numa próxima vez com toda certeza iria tratar de seguir o nosso bloco. Foi muito lindo e todos ficaram olhando com atenção pra aquele momento! Antes de voltar pra o nosso quartinho, ainda comentando sobre o peido de Zefina, um médico tinha acabado de sair do banheiro e, como diria minha amiga Ísis... Caramba, caramba, caramba...que fedor da mulestaaaaaa KKKK. Ele percebeu que a gente tava rindo disso e mesmo assim não saiu do compasso, mandou sorrindo um “tá fedendo ne???” . Bom DB, foi muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito bom voltar pra Onco. Certo dia eu li uma frase que dizia, mais ou menos, que na nossa vida, nossas escolhas são guiadas por nossas vivências. Não sei se vai ser Onco, não sei se vai ser qualquer outra coisa... O que eu sei é que essas vivências já contribuíram e ainda vão contribuir muito mais para aquilo que eu escolhi ser. Um xero nos zóiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!

  
 "E qual o melhor presente de aniversário/despedida do primeiro ciclo no PERTO? Me despedir com direito a Onco!!!"