terça-feira, 31 de outubro de 2017

4 - AI MEU OLHO

Hoje (30.10.17) fomos pra o décimo andar sul. Não sabia o que ia encontrar pela frente. Estávamos preocupadas com nosso erro da última atuação (a gente tinha esquecido de perguntar sobre óbitos e/ou isolamentos). A atuação começou bem tranquila, mas fomos quase expulsas de um quarto hahahah (depois a senhora foi até simpática). Nos encontramos com Fabiana Carla, que estava lá pra perder peso, conversamos e nos propomos a ajudá-la na venda de biquínis e lingeries. Nisso encontramos Niveta Toda Preta (incrível como a gente reconhece palhacinhos por aí). O ponto alto do dia foi dançar ao som de músicas diversas (tinha sertanejo, funk, eletrônica). O senhor admitiu que era animado e festeiro, enquanto sua mulher não tava gostando nada ahhaha mas foi incrível.


EITA já ia esquecendo do momento em que Vasco espirrou álcool em gel no meu olho sem querer. Eu não sabia bem como agir naquela situação porque tava ardendo MUITO. Mas aí passou e deu tudo certo. 


É isso db, até a próxima. 

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Cuidado para não cegar!

Db, a atuação de hoje no COB foi MUITO massa! Fiquei muito feliz com tudo que aconteceu e por ver que eu e minha MCM estamos cada vez mais sintonizados. Um receio que eu tive ao subir as escadas para dar início a atuação foi não cair nos mesmos jogos que tínhamos feito em conjunto com as pacientes três semanas atrás. Não queria usar essa muleta.
Pra minha felicidade, a atuação foi muito diferente da passada...Tão boa quanto essa, mas tão diferente ao mesmo tempo. Uma grande diferença foi a participação maciça da equipe de saúde, o que me deixou extremamente presente mas também um pouco cego. O jogo entrou de um jeito tão inusitado, mas tão genuíno que eu “enlouqueci” kkk. Ao fim da atuação, conversei sobre isso com Vidal inclusive, pois achei que deixei ela um tanto de lado nesse momento. Mas enfim, cada dia um aprendizado novo.
Em um dos quartos, me senti o “Cristo” da atuação. Um homem que estava no quarto sempre implicava e botava pra fuder em mim durante os jogos, e eu pelo menos não me senti capaz de direcionar o foco para outra pessoa... talvez por vergonha ainda de responder a altura. Kkk Coisa que com o tempo eu não faça...
Acho que um desafio ainda do nosso trio é falar menos e explorar um pouco mais da linguagem não-verbal, mas temos tentado. Vejo que a escuta tem sido cada vez mais importante pois muitos dos jogos nascem das falas dos pacientes... Fora que amo escutar cada história de vida que eles têm pra contar. Um outro desafio é sair da muleta de dizer que não sou palhaço, colocando o foco dessa forma pra outra pessoa. De fato, é o exercício de se arriscar, colocar a cara a tapa... Coisa que ao lado das minhas MCMs, não tenho duvida que iremos encontrar cada vez mais novos caminhos de encontrar as pessoas no setor.  

A MARAVILHOSA EQUIPE DO COB

Querido DB, 

Hoje foi dia de COB, novamente, eu estava bastante nervosa depois de alguns relatos não muito bem-sucedidos nesse setor, mas, aprendendo MAIS UMA VEZ, que a melhor expectativa é não tê-la, a atuação foi incrível. 

Me deterei à equipe com quem atuamos, pois, definitivamente, foi o ponto ápice da atuação. Elas (foram 4 funcionárias, principalmente, mais alguns outros que passavam) compraram o nosso jogo e nos jogaram em um salão de beleza com direito à massagem na cadeira, marcação com "TO MUTCHO DOIDA", tratamento capilar com toca, muitas fotos, um meio para ficar com menos rugas na pele, graças a nossa amiga "TU" e muitos, muitos sorrisos. No final, ainda pudemos participar de um parabéns improvisadíssimo, ganhamos suco e ainda tinha bolo e tudo S2.

Ps: VEI EU GANHEI UM CRUSH NOVO, UM INTERNO GATÍSSIMO (por sinal, alguém sabe o nome dele?), MAS COM O FIM DA ATUAÇÃO, NOSSO AMOR TAMBÉM TEVE DE ACABAR. Foi triste.

Beijos, "DBzito", como fala minha MCM Carol, e até a próxima!

Mãê, tô no Diário de PE

Veja só... Meu namorado costumar dizer que certas coisas só acontecem comigo. Esse foi um dos dias que eu acho que ele estava certo.
Semana de Reciclagem, ansiosíssima para aplicar tudo que aprendi.
Designados para o Ambulatório de Oncologia, fomos para a Enfermaria de Oncologia. 
Quase certos.
O frio na barriga estava pior do que o primeiro dia. Eu estava com medo de me deparar com a dor de tão perto.
No primeiro quarto encontramos um koreano e seus filhos, fiquei com o autógrafo no braço o dia todo. Não sei pronunciar o nome dele até hoje.
Fugi de policiais, andei de uber (vulgo cadeira de rodas), conheci a enfermeira rosa que voa. Até aí, tudo normal... Quando um jornalista aparece e nos coloca na maior enroscada: "Entrem naquele quarto que vamos filmar a atuação de vocês"
Se o frio na barriga não bastasse, o cidadão tinha que colocar aquela pressão toda? Mas foi incrível! Tentamos fugir da bomba que estava acoplada ao paciente, jogamos beisebol, expulsamos a falsa acompanhante do paciente.
Mas nada disso bastou. O jornalista queria mais: uma entrevista com os dois palhacinhos.
Quero meu cachê. Obg.


Afiando



Olá meninas, turu bom?

Hoje, segunda-feira, fomos eu e minha mcm linda maravi pra a enf 10 sul.
Muito gostoso o clima de atuar de manhã. Fresquinho, muita brisa, todo mundo disposto ainda pra interagir.
Conhecemos e encontramos muita gente hoje! Inclusive uma, acredito, palhaça: Veveta Toda Preta! Confirma produção?
Vendemos Demillus pra Fabiana Karla, Dançamos com um rapaz que no começo parecia que ia expulsar a gente mas depois queria que ouvíssemos mais e mais músicas com ele kkkk engraçado como a coisa vai andando. Interagimos com Emanuel, inclusive arrumamos um casamento pra ele! Conhecemos gente de Arco-Verde (na verdade um lugar bem perto), de Recife, de lugar nenhum!
Ainda é muito engraçada a diferença de entrar no setor de amanda, sair da salinha de Capitulina, retornar e sair novamente como Amanda ops VASCO. Eu e Alice estamos cada vez mais em sintonia, se harmonizando e contagiando o ambiente. Delícia!


Núcleo do dia: A reciclagem produziu palhaças mais lapidadas viu?!

Ah dona vera..........



OLÁ DEBÊ

È muito interessante voltar a atuar depois de uma reciclagem. Que reciclagem viu?! Altas técnicas e puxões de orelha. Do bem, claro.
A Atuação de sexta-feira foi o máximo! Fomos eu e Alicinha para a nefro. Nos deparamos com várias pessoas interessantíssimas e cheias de humanidade pra contar. Dona Vera! Ah Dona Vera famosa kkkkkk confesso que fiquei meio perdida em meio a imensidão de ser humano que aquela mulher é. Se eu não estivesse palhaça, teria sido no mínimo engrandecedor aquele encontro. Tantas verdades, tanta sinceridade e gratidão ao mundo!! Por vezes durante esse encontro me vi aérea, encantada com a cena roubada por dona Vera, romancista, trilíngue, cantora! Encantadora, cativadora.
A hemodiálise é um lugar bem pesadinho. Fiquei surpresa com os encontros densos porém leves feitos lá.
Ah, essa aqui é Márcia, uma gatona modelo que valeu muito a pena conhecer.

Núcleo do dia: Palhaço também é Escutar? Dúvidas


obs: Esse db foi escrito hoje por motivos de estou sem computador e só tive acesso a um hoje!!!!!

domingo, 29 de outubro de 2017

3 - Volta ao mundo

OLAAA

Hoje (27.10.17) a atuação foi na enfermaria de nefro. No meio de um módulo de urinário, estudando sobre hemodiálise e rins, eu tava vendo a situação real daqueles pacientes enfrentando a (triste) realidade desse processo. Conhecemos Layane (acho), sua mãe e sua tia, Márcia, dona Vera... ah, dona Vera. Ela nos ensinou tanto sobre a vida em umas horinhas. Nos alertou sobre a importância de beber água (“hidratem-se, filhas”), cantou em diversas línguas (demos a volta ao mundo), ensinou sobre a importância da espiritualidade e também sobre estar de bem consigo mesmo, e ainda nos falou sobre seus planos e sonhos. Sonhos que talvez não se concretizem, mas a felicidade de tê-los é imensa. A força de Dona Vera foi tocante, mas fez eu me sentir não tão palhaça. Parei pra refletir no meio da atuação e fiquei, grande parte do tempo, ouvinte de suas histórias.
Foi um dia de aprendizado. Aprender com dona Vera a ver a vida de uma forma diferente. Mas também me trouxe de volta a reflexão sobre o que é ser palhaço e qual o impacto disso na vida do outro.
Ainda to tentando chegar a uma conclusão concreta, mas a inquietação buscando a melhora é imensa. 
Obs: a reciclagem nos trouxe um novo hábito de comentar todos os prós e contras da nossa atuação e isso foi incrível! 
Obs2: nossa foto com dona Vera <3


Até a próxima, DB!

Os brotinhos

Olá, DEBÊ! Essa atuação tem vários momentos "WOOOOOOW". Vamos lá:
1º WOW: a atuação, além de Lana, teve a presença de Marocs (minha lindovisora <3).
2º WOW: Kinhos (meu lindovisor <3) na frente do HC quase me deu um treco porque eu pensei que ele iria atuar com a gente tb e tava só escondendo o jogo... Mas num era, não. :(
3º WOW: subindo a energia com Lana + meus lindovisores.
4º WOW: SEGUREI UMA RECÉM-NASCIDA NO COLOOOOO! 

A verdade é que essa atuação foi um "se joga no vazio" desde o início. Marocs escondeu o jogo e não quis dizer para qual enfermaria estávamos indo. Ainda tenho uma "foto" daquela porta com a palavra "MATERNIDADE" cravada. Foi um choquezinho hehehe Mas segue o baile. 
Vestimos nossa pele (menos Kinhos, aff), subimos a energia e: PICADEIRO! Precisávamos deixar nossas bolsas em um local mais seguro do que o banheiro onde nos trocamos e achei massa a sacada de Marocs de levar as bolsas como se fossem bebês. <3 
Ainda conseguimos desenrolar um jogo com Kinhos da onde saiu o apelido carinhoso para os bebês: brotinhos (porque eles eram pizzas pequenas etc)! hehehe
Gostei muito das interações com as mães. Assim como no COB, algumas estavam cansadas e respeitamos os limites. Mas tinha muita mamãe mais disposta a interagir na maternidade do que no COB (acredito que por elas estarem mais descansadas). 
Aqui vai algumas coisas que rolaram na atuação: decidimos que o nome de uma bebê seria Laura e não Kathleen, andamos em um campo minado, descobrimos que tem um monstro chamado Frigobar no hospital que espera as mamães fazerem xixi para roubar seus bebês e colocar em um potinho dentro da geladeira, descobrimos que tem uma tal de Cesárea por aí que anda impedindo algumas pacientes de sorrirem, os bebês têm uma dieta baseada em dedos e peitos, Fermento é o responsável por fazer os bebês crescerem e... TCHARAM: SEGUREI UM BEBÊ! O nome dela é Isabela e é muito fofinhadkjaskd0jedoasdasjdaksl. SOCORR
A outra bebê da foto se chama Mayara. Foi engraçado porque Gentileza contou a história de uma Mayara na reciclagem (apesar de eu ter faltado, Marcelo me contou e saber dessa história me rendeu umas boas risadas quando a mãe disse o nome do bebê rssss). 
Vou postar umas fotinhos nossas aqui porque esse registro é top demais: 

 


 


Enfim, eu tava cansada pra caramba (não dormia há dois dias devido a essa semana ozzy que tive de tanta coisa pra fazer), mas acabou que isso não influenciou muito na minha atuação. Estava cansada? Estava! Mas, de alguma forma, consigo me doar à atuação e "abstrair" meu cansaço. É louco. 

NÚCLEO DO POST: por mais atuações com meus lindovisores. <3 

Att, 
Leonina Virgulina. 

Bebêêêêêêêêêêêêêêêêsssssss


Olá DB virtual, quanto tempo hein?

Tantas coisas aconteceram da última vez que apareci por aqui, quase que basicamente meu curso inteiro 🙈



Assim que meu calendário permitiu, consegui atuar com as minhas lindovisadas. É engraçado o quanto nada muda, o medo é o mesmo, mentira, acho que é ainda maior, não sou mais uma novinha e ainda to enferrujada desses últimos anos afastada do setor. Mas vai com medo mesmo.

9o Norte, alojamento conjunto, BEBÊSSSSSS. Tava sem me aguentar de ansiedade por tantos bebês por metro quadro, aquela parte Pediatria tava quase sem se conter dentro de mim. Acho que as meninas também gostaram desses pacientes:)
A atuação foi muito boa, é inevitável erros e tropeços no decorrer, mas o que importa é o que você faz depois disso. Foi muito bom ver a sintonia das meninas e o quanto as sacadas delas são boas.

Afff foi muito bom, o primeiro quarto foi aquele aquecimento, acho que tava muito nervosa, mas do segundo em diante, as coisas foram fluindo.
Queria deixar registrado a presença de Fermento, o simpático farmacêutico do setor, acho que esses tempos longe, com tanta experiência de profissional ruim, lixo, você esquece o quanto é importante levar leveza pra um ambiente que é tão carregado. Enquanto estávamos nos fazendo com Isabela e Maiara, ele tava lá no cantinho, cuidado de Maria, que ia pra casa, mas sem o seu bebê que ainda tava na uti. Parece besta, mas isso me tocou muito.

A seguir, imagem forte de muita FOFURAAAA, cuidado com os corações:


E foi assim DB, espero não demorar tanto pra gente se rever 🙂

Com amor,

Maroca

Mayara existe!!


sábado, 28 de outubro de 2017

#5 É culpa da Reciclagem

Sexta, 27 de outubro,
Dessa vez a atuação foi no Ambulatório de Onco, e já começou bem com nós dois perdidos tentando achar o lugar e passando um olhar de confusão para as enfermeiras. Entramos no vestiário e nada como NÃO achar seu nariz, né non? Tínhamos esquecido de pôr de volta na bolsa depois das Reciclagens, então foi de nariz de blush vermelho mesmo. Todos os pacientes foram muito gentis e super participaram dos nossos jogos. Conhecemos uma atriz de São Paulo, e uma estilista que me disse que precisava malhar. Mas aí outra disse que eu era perfeito assim, e o que ela falou acho que era o que eu tava precisando no momento. Dançamos, desfilamos, e cacarejei pra uma lua rosa de papel. Ué, galo também cacareja pra lua, né só lobo não. Depois chegou um casal de músicos pra tocar pros pacientes e a proposta era dançarmos também naquele momento. O chato foi que um senhor começou a gritar e reclamar que ‘não queria ouvir zuada na sua última semana de vida’. As enfermeiras foram acalmá-lo e tentamos seguir com a atuação mas os pacientes não queriam mais porque ‘iria incomodar’ o senhor estressado. A energia baixou e nos restava mais nada além de voltar pro vestiário.
Apesar de tudo, não foi uma atuação chata. Eu me diverti muito, e foi além das expectativas que eu tinha para o Ambulatório, que Anne constantemente substituía por Laboratório sem querer. Ah, e tive a oportunidade de reencontrar a Rainha de Marte lá da primeira atuação na Clínica Médica e dançar com ela de novo. Xonei.


Viramos famosos

Primeiro de tudo queria deixar aqui minha tristeza ao descobri q subi 11 andares indo para a enfermaria de onco e, somente depois de terminar a atuação, descobrir que o setor que eramos para ir era o ambulatório de onco... pisamos feito na bola no local... vivendo a aprendendo.
Seja como for, a atuação foi muito boa mesmo, inclusive, eu estava bem preocupado por que falavam "mal" de onco, de como era pesado la e tal, mas, no final, eu achei relativamente tranquilo. Não sei se por que o dia especifico tava tranquilo ou se eu venho amadurecendo e aprendendo a "lidar" um pouco mais com certas coisas.
No meio da atuação apareceram jornalistas do diário de pernambuco que tirou fotos, filmou e, após acabarmos a atuação, nos entrevistou. Foi uma experiencia bem diferente, mas foi mttt top hehe

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Novidade

20/10/2017

Nefro - 5° andar

Hoje foi um dia diferente! Antes mesmo da atuação já tive uma surpresa: Ru drigo não poderia ir conosco! Que baque ): como vai ser sem um dos meus MCM's? Já sabia que eles eram importantes mas essa falta me mostrou o tamanho desse amor. Mas a parte boa é que: ainda tenho Mama! E não só ela..Xena também foi atuar hoje <3 Eu que estava tão acostumada com o jeitinho meu, de Mama e Ru drigo adorei passar por uma nova experiencia que é atuar com outra pessoa. Sempre incrível ter a oportunidade de fazer coisas novas e desafiadoras.

Sobre o setor: Os quartos foram tranquilos, não senti nenhum quarto com uma super atuação mas, entramos em quase todos! Entramos também no lugar onde fazem hemodialise e ai eu me senti travada porque nunca tinha visto uma hemodialise pessoalmente e no meu curso - psicologia - não tenho contato com sangue nem nada do tipo. Acredito que tenha ficado mais inibida por conta desta situação mas de qualquer forma, falamos com quem acreditamos que estava aberto ao jogo.

Pra finalizar: foi RIQUÍSSIMA a discussão ao final da atuação pois, o olhar "de fora" de Xena possibilitou enxergar coisas que pela minha implicação no processo - que é natural - passam desapercebidas por mim.  

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Alô, você que é o amor da minha vida?

Foi dia dos GRANDES serhumaninhos .
Sim, o nariz é o acesso a um mundo de possibilidades, mas a pediatria eleva a outro nível.
[Desculpa, Lindovisora, hoje vai ficar meio difícil descrever com exatidão o que aconteceu essa semana na atuação.]
 Chegamos eu e Hugo para pegarmos a chave do quartinho e perguntar se havia alguma restrição, sim o quarto 620. Não podíamos esquecer. Trocamos de roupa, dançamos, jogamos bola: a energia já estava saindo pelo quartinho. 
Fomos olhando os quartos: crianças dormindo, médicos em atendimento. Passamos pelo 618 e vimos que no próximo quarto tinha uma menina com um sorriso de orelha a orelha quando passamos. Não tinha dúvida, vamos entrar! No meio da atuação, olho para porta e... PAM PAM PAM: 620! Onde foi parar o 619? Mas já estávamos lá né, não tinha como sair de fininho... Então um médico de 2m entrou e começou a falar com a tia da menina, quando a menina fez uma constatação surpreendente: Você é mais baixa que o médico. Pensei em mandar um legalzinho para ela, afinal, não tinha o que fazer né...👍 E como se eu pudesse flutuar, já estava maior que o médico, como assim? Saladino estava me carregando, e sinceramente não sei como não caímos os dois no chão kkkkkk Mas deu certo, a menina se estourou de rir e pediu para tirar várias selfs com a gente. Inclusive, ela me deu uma flor!!!! <3
Os outros quartos foram muito legais, mas nada comparado ao que estava para acontecer no final. Eu e Palmito estávamos meio tristes por ter poucas crianças, e quando acabamos, fomos pedir a chave para as enfermeiras. O quarto estava ocupado, então tivemos que esperar... Mas quem disse que eu ia esperar de qualquer jeito? Fui logo invadindo a área das enfermeiras e vi que elas estavam transferindo dinheiro pelo computador, já fui logo passando minha conta. Viro para o lado e vejo uma enfermeira deitada no sofá, como eu sou manhosa, porque não deitar no colo dela, né? Ela aproveitou para tirar muitas fotos. Saladino, safado, começou a se insinuar para a moça, mas todas as enfermeiras lá estavam "comprometidas". Elas comentaram, no entanto, de uma que não estava no serviço naquele dia que com certeza iria estar afim do meu companheiro. Como eu sou quase uma santa casamenteira, não teve outra: Liga para essa mulher agora!
E assim começou a história de romance do meu parceiro: Alô, você que é o amor da minha vida?
*Não me controlei nessa hora e chorava de rir enquanto os dois pombinhos apaixonados trocavam carinhos pelo telefone. Parceiro Sala, tu é o melhor*
E a enfermeira e um palhacinho viveram felizes para sempre. 

ONCO

Querido DB,

Já tive atuações melhores, o setor não tava muito bom e eu e Carol também não estávamos, terminamos atuando bem tarde, estávamos cansadas, tinham pouquíssimos quartos e algumas funcionárias não deram a mínima bola pra gente, o que me deixou bem triste, pois amo a interação com os funcionários. Porém o olhoaolho nunca decepciona né, conheci Dona Nissimiojo e Seu Sazon, a mulher que não enxergava e achava que eu estava mentindo quando disse que meu nome era Maglana Spaguetti, ficou me chamando de mentirosa e "Deus ta vendo", o Sr. Coreano, que não nos deu muita bola. Enfim, DB, hoje, você ficou bem sucinto para representar o meu coração partido, eu estava bem ansiosa para atuar em onco... Deixarei, então, um LEMBRETE para mim mesma: VÁ SEM EXPECTATIVAS.

Beijos e até logo.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Ubuntu: eu sou porque nós somos!

Rapaz, faz tempo que não posto nada aqui, né?
Fui mequetrefe e perdi o costume de escrever o costume de escrever dbs das atuações pela falta de obrigatoriedade. Perdão pela falha, universo.
Esse ano especificamos um pouco mais as regras pros lindovisores atuarem com os lindovisados pelo menos 1x ao mês e postarem dbs, então aqui estou.
Foi a primeira atuação com essa duplinha de baixo peso molecular formada por Lori e Sabris. Foram pessoas que me passaram boas vibrações desde a seleção, confesso que isso aumenta ainda mais minha vontade de atuar com elas.
Nos encontramos (atrasados, claro) e subimos pra clínica médica. Nos indicaram o quarto que poderíamos nos preparar e fomos lá.
As meninas pareceram achar meio estranho meu modo de aquecimento. Sempre me mexo muito (nada muito diferente do meu normal...) e faço minhas dancinhas pra ajudar a acordar o corpo e ir entrando no clima com minha playlist maravilhosa (modéstia beeem à parte hehe). Aaah sim, e estreei a nova peça da minha pele. Uma touquinha de lã feita por uma paciente que nos deu de presente (a mim, Martinha e Madada). E a experiência de subir a máscara com Sabris cantando foi foooooda S2.
Pouco antes disso li um trechinho do livro de Chacovachi sobre como o palhaço é, e não interpreta. Se lembrar de que fazemos o que fazemos com verdade é sempre importante. A liberdade de ser quem realmente sou com o nariz ainda me encanta como nas minhas primeiras atuações, acho que até mais pela consciência que tenho disso hoje.
Finalmente subimos a máscara e saímos. Já fazia algum tempo que eu não atuava em enfermaria também.
Alguns momentos foram bem marcantes pra mim, por motivos bons e ruins. Logo no começo tivemos um começo de interação bem singelo com dona Maria (?), que estava bem hiporreativa, talvez até pela condição clínica dela, não sei, mas senti que poderia ter aproveitado melhor aquele momento. Foi bem interessante ver a defesa dela com a gente ir caindo devagarinho, lembrando que a nossa verdade acessa as pessoas, e ganhamos até beijinho no final. Fizemos um bolinho aniversário de algodão e água destilada para a companheira de quarto dela. As enfermeiras ficaram um pouco chateadas porque a moça quebrou a vela/água destilada quando soprou o bolo, mas remendamos com esparadrapo e ficou tudo certo!
Um momento que ficoi guardado quentinho em mim foi o encontro com uma moça em isolamento. Sempre tenho dificuldade em interagir com.pacientes em isolamento, mas conseguimos criar um link legal com ela, que não falava, mas sabia levantar as sobrancelhas e mostrar a língua que era uma beleza!
Minha impressão geral da atuação foi que as Lorinalda e Samara acabaram ficando um pouco de expectadoras na atuação e perdiam muitas chances de participar dos jogos, em vez de só observar, mas também compravam os jogos. Talvez elas tenham ficado meio encabuladas por estarem atuando com o lindovisor (o """""superior"""" que """fiscaliza""" elas). Mas de fato senti elas bastante passivas. Sei que proponho muito durante as atuações e talvez isso tenha invadido um pouco o espaço delas as feito se retraírem, perdão por isso, meninas. Ficarei mais atento nas próximas. Com o tempo espero que elas vejam que não existe antigo e novinho, macavo véio e novo, superior e inferior nas atuações. Somos todos palhaços nos doando ao presente e a nós mesmos. Todos no mesmo patamar. Eu preciso delas pro jogo rolar, e elas de mim.  Ubuntu: eu sou porque nós somos! O palhaço não existe sem o outro, a quarta parede está atrás do público.
Vamos todos brincar de existir juntos ^^

domingo, 22 de outubro de 2017

VOU ADIVINHAR SEU NOME COM O PODER DA MINHA MENTE

Alô, alô DEBÊ!!!! Essa semana a atuação foi no COB. Confesso que tava com medinho dessa atuação porque já tinha conversando com Marcelo e Martinha sobre a atuação deles por lá e soube que é um local que dá pra cometer gafe fácil, fácil. Mas bem, né? Se tá com medo, vai com medo mesmo. 
Fui.
A emoção dessa atuação já começou quando eu usei aquelas roupinhas maneiras hehehhehe (SEGUE REGISTROS DESSA EMOÇÃO DE CALOURA): 



Eu e Lana subimos a energia dando a nossa famosa sarrada no ar e BUM... PICADEIRO! Abrimos a porta e fomos. Porém, aconteceu algo meio constrangedor: não percebemos que esquecemos de subir as máscaras! :\ A paciente que estava frente à porta percebeu, Lana ainda não tinha percebido, eu percebi, aquela tensão rolando... Acabamos voltando, subimos as máscaras e depois começamos um jogo a partir dessa nossa gafe com a mamãe que havia nos visto sem nossas máscaras. hehehe Tranqulo. 
De início eu fiquei com medo de jogar com as mamães porque elas aparentavam estar esgotadas. Tinha até uma que não podia rir porque estava com "pontos". Teve uma que não teve jeito: não deu pra interagir. Respeitamos. 
Jogamos muito com adivinhar o nome dos bebês, dos pais, acompanhantes etc. Foi bem divertido, acertei um bocado! hahaha O jogo mais legal pra mim foi com uma menina que estava com sua mãe porque precisava controlar o seu quadro hipertensivo. Foi muito engraçado quando a mãe da menina disse que era do Conselho Tutelar. Perguntei pra quê servia isso, ela disse "pra proteger as crianças e adolescentes". Daí eu disse: tem um monte de bebê chorando aqui e a senhora não tá fazendo nada para proteger eles. Ela deu um sorriso tãããããããão gostoso! Ficou marcado em mim. 
Enfim, DEBÊ... É isso! Até mais. <3 Fique com uma fotinho dessa DUPLINHA AHAZIANE: 



Com amor,
Leonina Virgulina. 

Onco


Oi Debezitoo!!! Fiquei meio tristonha porque pela primeira vez, semana passada, tive q abandonar meus MCMs e não pude atuar com eles na semana de reposição :( e essa semana eu e vidal tivemos que atuar sem teuscrush :( sexta foi bem conturbado. Teoricamente eu tinha a tarde livre mas me meti numa enrascada e acabei ficando na enfermaria pra ajudar os meninos a terminarem as pendências da tarde. Vidal ficou me esperando quase 1 hora, com dor de cabeça, pra gente começar a atuação já perto das 16h. Eu tava bem morta mas decidimos ir mesmo assim! Fomos para o 11 norte, a famosa onco! Tentamos subir a energia com umas musiquinhas e fomos! Logo de cara já não encontramos a enfermeira pra devolver a chave e logo deduzimos que ela fava se escondendo da gente. Fomos a sua procura, quarto por quarto… encontramos um bocado de gente no caminho. Dona nissimiojo e seu sazon; o casal fofinho do tio traqueostomizado que a gente não entendeu nada que ele falou mas mesmo assim ele me deu o fora; dona Su, irmã de maria bonita mulé macho sim sinhô… poliglota, nos ensinou a falar língua azeda e língua amarga;  dona menina que fava tomando suco de beterraba pela veia e que não viu a gente com os olhos e acabou achando que éramos duas crianças pentelhas; seu Lindo que ganhou meu coração; o tio da coréia que não quis falar em coreano com a gente; o Dr que me achou parecida com uma tal de Carol… logo pensei que tinha uma irmã gêmea e tinha sido roubada na maternidade… liguei pra minha mãe que me revelou que eu era adotada mas depois de muito choro o Dr fulano acabou me consolando. A tarde não podia ter terminado sem eu achar um boysin pra mim… achei um deuso grego do Olympo que meu deu super bola…. marcamos um encontro e tudo. Ganhei meu dia! Os coleguinhas da onco não estavam muito a fim de brincar hoje… talvez nem a gente estivesse também. Já tivemos dias melhores. Mas lembrar de alguns sorrisos e olhares trocados sempre me faz perceber que de alguma forma valeu a pena.  

sábado, 21 de outubro de 2017

Quando o sim é tão inesperado quanto o não.

Fala ai dBzão. Venho postar aqui tardão porque não consegui me organizar para postar antes (erro meu :c) tô postando essa hora também porque vai que ninguém perceba. haha. No sétimo sul tivemos nossa primeira atuação em trio, já era algo que eu vinha esperando a algum tempo. Foi meio que uma surpresa inversa, Esmeralda disse que iria atuar, mas depois disse que não iria, para no final dizer que iria sim. kkkkkk fiquei louco. Depois de uma conversa também com Bru (só esperando quando vai rolar essa super atuação quádrupla), nos arrumamos em um banheirinho apertado e partimos para atuação. Dessa vez o nervosismo surgiu devido à palhaça Esmeralda que parecia ser mais pronta que a gente e também ao medo de não fazer nenhuma besteira vai que ela falasse a titio Gentis. Mas embora no início esse acanhamento tenha sido real, foi passando e vimos que palhaço nenhum poderia estar pronto para àquelas situações maravilhosamente novas e únicas que nos deparávamos a cada passo no setor.  Encontramos uma mulher que estava andando para poder ter vontade de fazer coco ( não sabia dessa técnica) e que também não podia rir para não soltar tudo de uma vez. As meninas me casaram com uma paciente kkk mas espero que Maroca não fique sabendo dessa história. Dançamos umas valsas sentados com uma senhorinha que já havia casado com o palhaço chamado de Pedro mas que estava chorosa devido ao fato de Pedro não visitá-la há mais de 10 meses.... ( quem souber do paradeiro dele, por favor ligar para (81) 40909534).
Mas o que de fato me intrigou e me tirou da zona de conforto que acabo indo por vezes na própria atuação, foi o clima pesado daquele setor naquele dia. É muito interessante podermos fazer o exercício de recebermos "nãos" e "sims" pelo hospital para nos lembrarmos que não estamos no controle de tudo sempre, embora nossas graduações tentem colocar na cabeça que nós devemos sim. Foi muito chocante para mim, pela primeira vez, e para Lagrimólia também, ao recebermos um sim (que achávamos que não iríamos receber) nos depararmos com a paciente chorando e lamentando por seu "velhinho" tá indo-se embora... Veei não tivemos reação por alguns segundos. Mas demos vários abraços e algumas palavras (na tentativa) de confortar àquela senhorinha tão meiga que nos deu o "sim" mais inesperado de nossas atuações. 

Tu é balista, visse ?



Ser aceito


Uma luz no fim do túnel...



A primeira vez a gente nunca esquece...



Fizemos as pazes com o Alojamento Conjunto



Aceitamos o NÃO, mas ele veio como uma coice



Um novo trio no universo

Oie DB, Ahhhhh deixa eu te dizer que hj finalmente, fomos as três para o setor!!!! E adivinha pra onde ???? Ahahahaha COB 😍(a saga COB n tá perto de acabar, mas depois do último contato que tive, não sinto mais aquela angústia que antes sentia)

E assim subo para o quarto andar e encontro minhas mcms

Pegamos juntas as roupas, e vamos começar a se organizar, alongamos, nos aquecemos, subimos a energia e lá vamos nós!!!

Um novo trio lançado no universo !!

Um desabafo a fazer : o que foiiiii essa atuação ???? Sério

Sem palavras ... (literalmente)
Tais já havia comentado algo cmg, de qe elas tiveram uma experiência de atuar sem o instrumento da fala, mas eu percebi que de uma certa forma isso aconteceria novamente

E logo percebi que o ato seria "mudinho" e não me senti à vontade para falar, minha língua coçou ahahhahahahaahha

Mas me permiti viver aquilo, disse sim pra aquele jogo que tinha tudo pra dar errado (pra mim )
E no final foi simplesmente fantástico!!!
Tantas percepções e sacadas diferentes quando a gnt n usa a fala

Algumas vezes usei algumas palavras até pq margarida fala muito msm
🙈

Foi um dia incrível e foi maravilhoso estar com minhas duas mcms !! Obrigada meninas por me fazerem viver isso !!
Vcs são incríveis !!! Obrigada por não deixarem minha jarra ficar vazia
Cês são lindjaaaaas!



Gratidão ♥️

                                                

Pediatria - No fim tudo vale a pena



Nosso primeiro dia :)




Um novo ciclo ♥️



 Um novo ciclo que se iniciou e lá estou eu em um trio novamente !! Se eu tô ansiosa ??? Ainnn meu core !

Minha mcm Duda, não vai poder ir hj, então me encontro com a Tais !
E juntas subimos para o nono andar!

Não estava em um dia muito bom, muitas coisas aconteceram essa semana, mas sabia que ir seria bom ! E foi maravilhoso 😍

Ahhh e simmmm quase que me esqueço, falaram nono andar ? Alojamento conjunto ? Que desafio hein? Mas o pensamento era vai dar certo, vai dar certo !

Juntas eu e minha mcm subimos a energia, e juntinhas entramos no setor ...
ouwm que cuidado, ela tem com o jogo, que disponibilidade !! Que olhar fofinho que me acalmou, (obrigada catita ) e me ajudou a controlar essa super ansiedade !

Foi um dia muito massa, cheio de jogos incríveis !! Virei até empresária, minha mcm é uma ótima bailarina e o bolchoi está perdendo esse talento !
Temos que dar um jeito nisso !! Uma enfermeira super estilosa nos deu super dicas de carreira, vai dar tudo certo!

E no final do dia, (quase final msm 🌚) percebi que toda aquela ansiedade n tomava mais conta de mim, sim, eu tenho a melhor companheira do mundo, e isso torna tudo mais fácil ♥️

Foi um dia transformador pra mim, só tenho que agradecer a esse projeto maravilhoso, que saudade tava disso, como é bom estar aqui.

Ansiosa pra estarmos as três juntas logo ! 😍

Gratidão 🙏🏾

Avisa aiii, que eu voltei, e tava com muita saudade disso aqui!!!



De volta as atuações depois de tanto tempo longe do setor, caramba sempre senti frio na barriga mas dessa vez tá sendo bem, bem maior ! Vou atuar com Lua, e estou muito ansiosa por isso. Não conseguimos nos encontrar no horário combinado, mas quando nos encontramos subimos logo para o COB.

O COB, que já foi tão desconfortável pra mim em outra atuação, seria ir pra o COB com Lua que é completamente apaixonada por aquele lugar seria uma forma de reconciliação ?

Mas com muito medo, muita ansiedade, me agarrei em minha MCM, e
Fomos lá!!!

E gntttt o que foi isso tudo??  O que foi esse dia !!! Pode finalmente se encontrar com Suzi txutxu !! Gnt que olhar, que energia, que explosão !!

Não contemos as lágrimas, não tinha como, e transbordando esse sentimento lindo, e cheias de bosboletinhas no estômago, lá fomos nozes 🥜

Foi uma tarde de encontros maravilhosos, de jogos massas, com uma MCM da vida, muito louco ter encontrado pessoas com as quais estudo (e se sair de perguntas tipo, como está teu estágio ? )
Minha mcm realmente é encantada por aquele lugar, e essa energia me fez enxergar o COB com outros olhos.

Muito foda quando reconhecemos o espaço, e a disponibilidade do outro. Às vezes o que podemos oferecer é um abraço, um aperto de mão.
empatia

Acho que finalmente me reconciliei com esse lugar incrível e cheio de possibilidades que é o COB !!


- quase que entrávamos na sala de cirurgia, mas o cirurgião disse que tínhamos que se escovar. (Não levamos escovas de dentes pra atuação e n entendemos nada daquilo) nem ele!



E agora José ??



Como nem tudo são flores, assim foi o segundo dia de atuação. 
Não sei o que aconteceu, mas parecia que nada fazia o jogo fluir... Foi 📣 atrás de 📣, parecia que estávamos a todo tempo forçando alguma coisa, é isso tornou a situação bem complicada. 
Quando estava já desistindo, acharam que eu estava muito arrumada e que provavelmente estaria indo encontrar meu noivo, pq eu ia casar
Noivo? Que noivo? Onde ele está?
Agora sim, parece que agora vai
A busca pelo meu noivo nos levou além, teve risada, teve canto, teve dança e tudo mais.
E pra quem já estava quase desistindo, a surpresa de um jogo inesperado foi o maior presente.

Agora eu sei que ser palhaço é só ser.

No final, todos somos palhaços. Dia 26/09 - referente a atuação na oncologia.

Há um menino, há um moleque
Orando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão

Há um passado no meu presente
O sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão

Ele fala de coisas bonitas que
Eu acredito que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade, alegria e amor

Pois não posso, não devo
Não quero viver como toda essa gente insiste em viver
Não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal

Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me
Alcança o menino me dá a mão

Apneia Matagal se fez, se mostrou e se desfez de cansaço



Referente ao dia 18/10: Suco de limão doce


A grande maratona






Pediatria, owwwn
Ainda em casa, ouço: "não romantiza"
O tão esperado dia de atuar na pediatria chegou...

O primeiro encontro no setor veio acompanhado do sorriso mais lindo que já vi, e do abraço mais gostoso. Pensei: "era disso que eu tava falando", mas logo em seguida, a realidade veio, me senti perdida, quando me dei conta já estava no jogo do menininho espoleta, que de quarto em quarto me levou ao encontro da pequena futura competidora de atletismo. Socorro, essa criança tá me fazendo de gato e sapato, acho que fazia anos que não corria tanto... De onde é que criança tira tanta energia?
Eu já estava sem fôlego, sem forças e acabada, e a criança continuava a correr...

Ela me ganhou, e eu a ganhei, entre idas e vindas naquele extenso corredor, tive encontros lindos, eu conheci o Picasso, entrei numa competição, venci uma disputa contra o celular e até ganhei uma filha que queria ir para minha casa que fica tão tão lá longe que tem que pegar dois aviões e um balão.






Caçador de Tesouros e Tesouras

Terceira atuação, alojamento conjunto, um monte de coisinha pequena em todos os quartos e uma sensação de vida. Por mais clichê que pareça, é incrível como pequenos serumaninhos te enchem os olhos e despertam algo legal em você. Em alguns momentos me pegava olhando e quase fazendo cut cut hahaha.

Capitão Magreleto Catarrito naquele dia estava ao lado de seu companheiro, Severino Pangaré, em busca de pequenos tesouros e, após longas viagem pelo mundo, pousamos no HC e encontramos coisinhas de preço inestimável. Percebi que o crescimento de um vida dentro de uma mãe não é apenas parte do trabalho e da complexidades de ser mãe, mas, visto pelo olhar, algo mais precioso do que isso, a maturação de uma relação que transcende um pouco nosso entendimento.
Negociamos nossos objetos mais valiosos, fizemos de tudo, mas não conseguimos, no nosso jogo, ganhar nenhum tesourinho :( É... talvez nós não fôssemos as pessoas mais indicadas pra aquela negociação e o jogo daquele dia. No entanto, sentimos um pouquinho a intensidade da relação entre mãe e filho naquele momento.

Foi uma das atuações mais difíceis, rápidas e pela primeira em dupla. Dúvidas surgindo como sempre para a reciclagem! Até a próxima, DB!


Aloj. Conj., 13.10.2017

É agora ...



1º dia de atuação no setor, ansiedade, medo, expectativa...
Já saí de casa com pensamento negativo, minha primeira atuação seria no alojamento conjunto e eu já tinha um certo preconceito sobre aquele lugar, mas enfim... Fomos, e foi incrível! 

Foi tão incrível que hoje o alojamento conjunto é um dos meus lugares favoritos do HC.
Teve mãe acordando bebê pra ver "as palhaçinhas"
Ganhei um pacotinho

É João... Nããão, é José!!

De certeza, "o começo" foi exatamente onde tinha que ser! Os encontros, os afagos, o cheirinho de bebê... O beijo na mãe em lágrimas, e o sorriso da mamãe que tava levando seu pacotinho pra casa! Tudo, tudo naquele lugar fez o "início" ser tão incrível, tão incrível que sai de lá já na expectativa da próxima atuação.
Pense numa atuação difícil...

viji maria.

"as mulheres tudo ressacadas de ter minino".
a pessoa aperta o olhar, esforça o olhar, GRITA o olhar
e "as mulheres, continuam, todas ressacadas de ter menino..."

Não foi ruim, mas também não foi bom.
estávamos somente eu e Magrelito, nós dois, rodeados dos que acabaram de chegar
e daquelas que já queriam ir pra casa. A gente de palhaço e elas de mãe.
a gente besta que só, e elas em completo silêncio.

- Vamos palhaço faça uma palhaçada (como não pensar nisso?).

Nesse ambiente meio antagônico, cansaço e alegria, tentamos de tudo. De tudo mesmo, mas não era nosso melhor jogo. Houve momentos em que tudo parecia fluir com muita naturalidade.
entretanto, de repente, em determinado momento, o jogo se desfazia, e no mesmo instante, a fluidez se transformava em silêncio.
Ô tropeço sem jeito. só queria que fosse mais engraçado. egoismo de minha parte, querer fazer rir.

Fica a lição, mais vale um olhar na alma que um palhaço de ocasião.

Baitera.


olá dB.

Você sabe o que é uma "Baitera"?
...
EU Não faço a menor ideia oque é...

a Baitera pode ser uma cidade imaginada onde mora a solidão.
pode ser adjetivo um tanto ousado dos momento corriqueiros.
A Baitera é ciência, inventada e sentida, que começa dentro de cada um.
Alegria corajosa, sorridente feite prosa, dos calados de coração.

ah a Baitera, alegria de minha vida...
foi especial embarcar nessa jangada.
não embarquei sozinho. eu não ando só.
embarcamos Baitera a dentro, rumo ao vento, a baiterar por ai.
eu, magrelito e o senhor da babilônia, a baiterar por ai.

eita que nervoso que me dá esse sentido palhaço, digo, Baitera-clowncada que me ponho a amar.
eita que nervoso que me dá esses olhares tão tristes, descalçados e despidos de olhar por olhar.
mas se não fosse assim eu nem vinha, nem me daria ao luxo de palhaçar por ai.
se num fosse assim, como haveria de ser, todos esses meninos crescidos e amargos do empobrecer?
ôh criatura, deixa de suas tolices,
deixemos a baitera em paz, ela não precisa ter nome agora.

Ao meu amigo magreleto.

#4 Estourar os Pontos? Só se for Rindo

Sexta, 20 de outubro, Alojamento Conjunto DE NOVO
Pra ser sincero, hoje não tava sendo meu dia. Super fadigado de quase duas semanas de provas de Digestório, tinha acontecido muita coisa que eu ainda precisava “digerir” (sacaram?! HAHAHAHA sou ridículo). Sem falar que o local de atuação hoje era o mesmo da última vez, e daquela vez eu tinha saído bem puto chateado por x motivos. Ou seja, não era o meu lugar preferido pra estar e ainda tive que enfrentar o lance de que parecia quase impossível subir a energia, eu nem lembrava mais o que era isso...
Mas deu certo. Continuamos a não ser recebidos tão bem (uma paciente foi bem rude com a gente por achar que ‘estávamos no andar errado’ e que eles não precisavam de palhaçada), mas respeitamos os nãos e agimos (vai me dizer que aqui ninguém faz palhaçada, senhora A Séria?). Uma enfermeira foi super amorzinho com a gente e conversou bastanteee, literalmente a vida dela inteira, exceto pelo nome dela que não chegou a ser enunciado. Um médico também super entrou no jogo, ele queria que chutássemos o peso dele mas isso o machucaria. Ele também perguntou se roupa colorida era roupa de se estar em hospital, mas roupa branca é de gente sem graça né? Teve inclusive um garoto sem graça que mostrou que dentro dele tinha roupa colorida e foi épico (valeu, Caio hahaha).
Enfim, rimos até estourar os pontos e voltaremos às 2. Hoje foi bem melhor que da outra vez e levantou meu astral pro resto do dia. Acho que é isso, até mais, DB.

Note to myself: deveria começar a fazer um diário... escrever DB me faz bem e sinto que preciso desabafar certas coisas mais vezes para mim mesmo.

Momento a se guardar: acompanhando as paisagens em tom pastel de pôr do sol ao voltar pra casa e relembrando os momentos bons em que atuei. Living in a Rainbowland where you and I go hand in hand...
Eu mirei o céu e não olhei pra trás.

Oxe, olha quem tá aqui!


Atuar como lindovisora? não! só atuar

A saudade de atuar já tava batendo, preciso dar um tempo pra eles, eles precisam voar sozinhos, depois eu vou. Chegou o dia, sem avisar pra eles decidi ir atuar com minha dupla Bia e Marcelo. Regra número 1: eu não sou supervisora de vocês, eu não sou um exemplo que se deve seguir só pq sou "velhinha" e "sei das coisas", sou só mais uma palhaça que vim atuar com vocês. Não tem um jeito certo de fazer as coisas, eu também erro! E errei: na empolgação de finalmente conseguir atuar terminei propondo muitos jogos e escutando pouco meu trio, percebia. vou esperar eles tomarem a iniciativa. segundos de silêncio. huum tão esperando por mim. se controle. deixa eles voarem. Desculpa mais uma vez Bia e Marcelo.

"Não tenho nem palavras pra vocês hoje, meu marido tá muito mal" "mas não precisa de palavra". Alguém se permitir a receber um abraço e chorar com a gente também é pontuar. A gente não precisa  ter medo de se aproximar da tristeza das pessoas, das angústias, do choro. O biscoito não é só o recheio, tem a parte dura também.

"kkkkk olhe eu não posso rir não, eu tô operada" " mas a gente não fez nada, não sei porque a senhora tá rindo, eu sou tão séria, tô aqui só falando" " kkkkk eu não posso rir não, é sério só posso caminhar" "a gente pode caminhar com a senhora?" " kkkkk" " tá bom a gente vai pra cá a senhora pra lá e a gente se encontra no meio do caminho". Eu achava que eu era besta pra rir até conhecer nossa amiga do corredor kkkk

Encontramos duas senhorinhas sentadas no corredor como se tivessem sentadas na calçada na frente de casa, uma delas contou da vez que se casou ali, mas sem valsa, " ah não sem valsa não vale, quer dançar com ele pra compensar?". E dançou sentadinha com a gente detalhes.

"Ganhamos" o convite pra uma festa que ia acontecer no outro, nem pareceu que a gente que inventou a lista de convidados e colocamos nosso nome.

O casamento que ficou pra depois: a valsa, a festa, a noite de núpci.. isso não, a noiva de Albert estava animada.

Entre tantos outros momentos especiais que me relembraram a importância de ir como palhaço pro setor, como as pessoas são surpreendente e o de sempre: palhaço pronto é palhaço morto.




Sétimo sul: em trio pela primeira vez.

DB, a gente acha que tá se acostumando e tal, e aí nem tinha batido o nervosinho pré-atuação ainda. Achei que já tava me acostumando em ir sem planejar nada, e a gente ainda ia ter uma conversa com Bru, pra falar como tava sendo e eu tinha toda uma listinha de dúvidas. Aí me chega Martinha, toda sapeca, dizendo “Olha o que tem na minha bolsa!” Ela vai atuar com a geeente. Olar, o nervosismo bateu hahaha. Na mesma hora vem aquela coisa na cabeça sobre ela ter mais experiência e que ia ser bom ver como é a atuação, e bate também aquela insegurança de “ai meu deus, e se a gente tiver fazendo isso errado? Como vai ser com uma pessoa a mais? Já tinha me acostumado com Marcelo”. Aí no caminho mesmo essas coisas são todas desfeitas porque vem o discurso de que não tem um jeito certo, de que ela não um é uma supervisora, de que ela só vai estar lá pra atuar com a gente, nada mais que isso. Ainda bem, né, DB? Kkkk. Mais uma vez essa fantasia que a gente tem na cabeça é quebrada quando eu começo a dizer as minhas dúvidas pra Bru e pra Tinha e as respostas são tipo “seja uma folha em branco”, “minha experiência não vai servir pra você”, “não é um exemplo a ser seguido”. Aff, que difícil isso de atuar. Mas ficou muito uma coisa comigo: “Não tente dar conta do quarto todo”. Era uma coisa que tanto eu quanto Marcelo sempre ficávamos ansiosos e tava sempre na nossa conversa pós atuação.
Albert, Lagrimólia, Esmeralda e uma mulher que tava cheia de malas com siri dentro. Ai, eu tenho medo de siri. “Vamo sair de perto dela?”
Nessa atuação aconteceu uma coisa que nunca tinha acontecido, a primeira pessoa que a gente foi falar, tava triste e chorou pra gente. A gente deu alguns abraços, disse pra ficar forte, pra ter fé, foi tranquila a interação, mas vem aquele impacto. A segunda pessoa que a gente encontrou também teve um quê mais pesado. Ela achou que a gente só tava ali pra fazer graça, a gente explicou que não. Demos um abracinho, beijinhos, acabamos encomendando pipoca pra um filme que ela ia assistir no cinema, e nos foi dada a tarefa de levar via encomenda um beijinho de cada na parente dela que tinha acabado de sair de uma cirurgia. Chegamos, entregamos o nosso pacote e nos foi pedido mais do mesmo produto por uma outra acompanhante do quarto. Foi uma sensação boa. Ainda no corredor encontramos duas senhorinhas, uma delas, acho que Maria José, já começou perguntando do marido dela, nos contou que casou numa outra ocasião que tinha vindo um bocado de gente vestida parecida com a gente. Hmmmmmmm. A gente não conhecia o marido dela, e ela perdeu o álbum de fotos do casório, mas conseguimos cantar a música do casamento e dançar uma valsa sentada, ao som de Detalhes (o início, que foi o que a gente lembrou) de Roberto Carlos, que ela não tinha conseguido dançar no dia.
Andando pelo corredor encontramos uma mulher que não podia rir. Ela tava caminhando, mas ela não podia rir. De jeito nenhum. “Mas a gente só queria caminhar contigo, a gente pode?” Ela tinha o riso frouxo. E aí ficou combinado que cada um ia caminhar pra um lado e a gente se encontrava no meio do caminho. Onde é o meio?
Achamos uma festa sendo montada e tentamos de todas as formas ser convidados. Uma festa vermelha e branca, que não era do náutico, pra comemorar a aposentadoria das colegas. Iniciamos uma lista de convidados e colocamos nossos nomes, disseram que era de 9h da manhã do outro dia. “A gente vem, viu?”
No próximo quarto já espalhamos a fofoca da festa. Festa boa é festa cheia de gente. E descobrimos que na verdade, aquilo já era preparativo pro casamento de Albert e de uma- mulher-com-nome-comprido-que-eu-esqueci. Teve cerimonia com daminha, gravação, música e quase que até noite de núpcias tinha. E adivinha quem tava de convidada? A mulher que não podia rir. E olhe, DB, que teimosa! Ria que só. A gente não entendia por quê. Mas ela ria, e ria mais. Saímos do quarto e ela levou uma bronca. Quem já viu rir tanto quando não pode?
Aleatoriedades:
*Em algum lugar no meio do caminho encontramos uma palhaça-panda. Ela tinha um panda de pelúcia, uma tatuagem de panda e até apelido desse jeito. Disse que tinha visto palhaço, a gente procurou e nem achou. Só podia ser ela, né? Ela admitiu depois e nos contou que era a palhaça-panda.
*Um dos funcionários fez um complô com Esmeralda e me deram um susto. Já viu isso, DB? Que absurdo! Kkk Mas achei bem feito que depois ele deu um susto nela também!
*A gente marcou uma viagem pro mesmo horário da festa. Eita! Passaríamos pela ciadade do abacaxi, depois pela cidade do feijão, milho e madioca, e depois a gente chegava no nosso destino.
* Encontramos um agente secreto que sabe ver a previsão do tempo. É só perguntar pra ele de qualquer lugar, que ele responde pra gente se vai chover ou se a gente pode ir pra praia. Que útil, né? Ainda bem que agora eu tenho um amigo assim.

Quinto norte: SOS, meus amigos fazem Contação de Histórias aqui.

DB,
Dessa vez, em casa mesmo eu já tava nervosa. Sabia que dois dos meus melhores amigos provavelmente iam estar na nefro para a contação de histórias. Eles iam conhecer Lagrimólia, SOS. Avisei logo a Marcelo que isso podia acontecer, mas que eu ia tentar não fugir. Vamo lá, né, DB? A gente sempre vai com medo mesmo.
Cheguei lá e foi inevitável dar uma olhadinha: nada de Carol e Marcelinho por aqui. Ufa!
Coloca a pele, coloca a maquiagem, sobe a energia com música. "Marcelo, bora subir o nariz diferente hoje?" Aí deu meio errado kkkkk. A gente se enrolou um bocado, nao subiu na mesma hora, a informação não foi exatamente entendida da mesma forma. Mas enfim, nariz posto.

O primeiro quarto foi uma festa. A gente entrou de penetra, não levamos presente e nem comida, mas fomos bem recebidos. Era da índole da festa receber bem. Recebia bem pré-adolescentes, adolescentes, palhaços, adultos jovens, adultos não tão jovens, uma senhorinha (que era a mais animada
)e um senhor, que acredito que fosse o anfitrião, mas nem tenho certeza pq eu era penetra hehehe. Chegamos perguntando de bolo e música. Quem já viu festa sem? O bolo ainda não tinha chegado, mas a música demos um jeitinho de arrumar. Como a festa estava acontecendo no dia das crianças, resolvemos começar por xuxa. E quem disse que a gente lembrava? Começamos um hilariê meio incerto da letra, mas que chamou atenção da convidada mais velhinha da festa, que se animou de uma forma que levantou e dançou com a gente. Cantamos outras músicas e aí, mudamos o tema para uma música infantil mais atual: MC Sheldon. O que está acontecendo com as crianças de hoje? Hahaha. Mas aí veio a contribuição da parte mais jovenzinha da festa; uma contribuição tímida que no máximo disse se conhecia ou não as músicas, e que ficava encabulada quando chamávamos para dança. Eles passaram a vez para um outro convidado, que tinha vários músicas no celular e a festa continuou. Depois de muita dança, a festa acabou quando os convidados começaram a ir embora porque já tava tarde, nós penetras, também fomos.

Saindo dessa festa, ainda em ritmo de dança, enquanto caminhamos no corredor, encontramos com quem? Isso mesmo, DB, com Carol e Marcelinho, meus amigos que eu morrendo de nervoso de encontrar, já tava certa que tinha escapado. Marcelo, meu MCM, notou na mesma hora, e claro que a primeira coisa que ele fez foi correr pra interagir. Vamos lá.
Eu nem lembro bem o que a gente falou no começo, só lembro que fiquei bem nervosa e que minha vontade era sair correndo (descobri depois com Danda que isso acontece com muita gente). Mas aí entramos no quarto, os quatro, e íamos tentar englobar todo mundo da melhor forma. Não deu tão certo no começo. A gente chegou para conhecer os habitantes daquele lugarzinho, os quais já eram conhecidos por eles. Chegamos um pouco mais perdidos, e logo de cara, perguntaram pra gente se podiam tirar fotos conosco. A gente topou entrar no book e, depois de um deslize que excluiu Carol e Marcelinho, a gente tirou nossas fotos. Não lembro tão bem a ordem das coisas, mas em algum momento surgiu o jogo. Um dos pacientes, o que pediu pra tirar as fotos, tinha
nos perguntado de outros três palhacinhos que tinham ido na semana anterior e que eram altos e magrinhos. Não deixamos passar batido na hora das fotos. Foi tirada mostrando que Marcelo não estava tão em forma kkkk. Quando fomos embora Marcelo reclamou disso e tentando se explicar, ele disse que lembrou deles porque eles eram muito engraçados e fizeram brincadeiras muito boas. “A gente é sem graça também? OUTCH” E aí foi isso, todo mundo tirando onda com a cara de Marcelo, dizendo que ele precisava fazer dieta tirando onda com a cara da gente, dizendo que éramos sem graça. Saímos reclamando e foi ótimo.

O próximo lugarzinho foi a salinha da hemodiálise. Não tínhamos certeza se podíamos entrar ali, mas perceberam nossa dúvida e nos convidaram. Daqui ficou marcada uma pessoa. A primeira nos foi indicada pra gente, ela mesma disse que tava muito preocupada, muito ansiosa. Enquanto a gente tava começando a conversar, chegou alguém pra examiná-la. Prontamente, comecei a examinar meu MCM do mesmo jeito. Tinha que imitar igualzinho. Depois disso a gente quis saber o que ela gostava e ela disse que queria aprender a dançar. “O quê? A gente dança tudo! Podemos dar aula pra você!” Primeira aula: TANGO. “Tem que ser intenso e com olhares penetrantes” “Agora vamo fazer uma pegada que tu corre, dá uma cambalhota, gira e termina abrindo escala!” “Certo, vou correr!” A bichinha ficou nervosa, achando que a gente ia derrubar tudo. Mas claramente uma cambalhota e um pulo podem ser feitos de várias formas e com várias interpretações. Próximo ritmo: SALSA. Lascou. Ninguém sabia. A gente deu uma tentadinha, disse que não sabia, e nos despedimos.

Stuff:
*Fiquei realmente nervosa encontrando Carol e Marcelinho. E teve uma parte que a gente ficou meio perdido, sem saber se tava invadinho o espaço do outro no quarto. Eu e Marcelo sentamos pra escutar eles começarem a contar a história, mas a gente notou que não ia dar pra ser assim durante o tempo todo, não sabíamos se era pra interpretar a história, enfim, acabamos indo embora e acho que foi a melhor coisa mesmo. Mas depois quando a gente foi conversar sobre a atuação, fiquei um pouco com a sensação de ter invadido o espaço.

* Deixando aqui o registro de como foi ótimo atuar com tanta gente num quarto só. No começo deu um nervosinho de como a gente ia dar conta, mas Marcelo começou desenrolando e daí fluiu e foi ótimo.

Conheci Fabiana Carla!

Oi db!! Nem preciso falar que cada atuação traz um pouco de surpresa e aprendizado junto, né? Pois bem, dessa vez fomos na enfermaria do 10 sul e gostaria de dizer que nos aventuramos novamente em um jogo de palavras (a última vez que tínhamos feito isso, não tivemos exatamente uma experiência muito boa). Foi surpreendentemente maravilhoso! Interagimos com o senhor “ai que dor” e o senhor “ai que fome”, falamos com gente láá longe na Bahia pelo celular, caçamos comida e ,por último, mas não menos importante,  conhecemos Fabiana Carla J, claramente garantimos nossa vaga na globo :P

Ps: ainda ganhei um autógrafo no braço, quem disse que eu vou lava-lo agora?