Mas...antes de contar da atuação... queria compartilhar uma coisinha: encontrei Bru inusitadamente duas vezes durante a semana que não atuamos no hospital e... adivinha! Foram em momentos lindões de felicidade: em um deles logo quando ela descobriu que iria ser titia, haha! <3
~voltando ao foco, hehehhe~
E foi com a inquietude das borboletas que o dia começou. Encontrei minha linda MCM(que consegue ser linda apesar de dias não tão bons) e... (... 5, 6, 7, 8, 9... 10!). Explosão, foco no encontro, no olhar, no vazio... Vamo-se embora!
E logo vimos a menininha... Os olhinhos vidrados na curiosidade... naquela troca que durou, não sei... alguns minutos... Até que percebemos que aquele olhar antes só curioso agora era também permissivo. E ele estava ali, repleto de fogo. Aos pouquinhos, fomos entrando e UBUNTU,- percebi que íamos de mãos dadas.
Chegamos pertinho da cama, sem perder o encontro e lá, bem sutilmente, surgiram movimentos mínimos... ela botava o dedo na boca... eu botava também... eu tirava, ela tirava também... até que o primeiro beijinho jogado no ar surgiu, assim, matando-nos de tanta fofura! - e, claro, vendo nossa reação mortal diante de sua fofura... ela se sentiu no direito de nos matar com muuuuitos outros beijinhos!(ainda beeeeem! hahah) Quando íamos partindo...ela nos apresentou Dodô, seu amiguinho e conseguimos salvá-lo algumas vezes antes de ir... Foi um encontro lindãaaaaaaaaao!
Saímos. Conhecemos a linda Maria do Rosário... Ela andava sempre com a mãe e eu a percebi nos olhando algumas vezes... uma princesa!
E chegamos no quarto daquele que depois descobrimos ser Rafael. Aparentemente, medo. Quando aparecíamos à porta, gritos. Deixamos de insistir em vê-lo e interagimos com seu colega de quarto pela janela...
Viníciuuuuuuus!! Um encontrãaaao!
Bem... chegamos devagarinho e ele logo ficou nos olhando... O joguinho com música em suas mãos logo nos levou a uma dança maluca sem precedentes, hehe. Até que descobrimos que ele podia mudar o ritmo! Rápido... devagar, pára. Rápido, devagar, pára! Ops! Vinícius, que já tinha caído na risada desde a primeira dança, estava agora de pé... e brincava de tocar no cabelo... até que, de repente... o nariz! Minha MCM me salvou de um golpe de mestre e eis que Antonela sobreviveu ao ataque...uma, duas, três vezes. Até Vinícius perceber de alguma forma (incrível) que era bem mais legal dar um beijinho de esquimó do que um apertão no nariz, hehe.
Nessa altura, Rafael havia saído do seu quarto. O suspeito medo não parecia existir... Ele não conseguia nos deixar, nem se desfazer daquela pose... sempre estava em retaguarda.
Fomos ao quarto de Cauana após o olhar curioso que Zefina encontrou de longe... e achamos um mundo cheeeeeeeio de mel, desenhos e livros coloridos... E a visita ao quarto de Cauana era completa: nós, vinícios, outro vinícius e Rafael. Mas esse último sempre parecia querer chamar atenção, sempre estava em posição de briga...
E ele, confesso, nos desconcertou. Eu sabia que ele se sentia atraído por nós, mas ele não conseguia demonstrar, encontrar. Ele só recuava diante de alguns olhares sérios que eu dirigia a ele... Mas logo depois voltava. Voltava com bola, com mãos cerradas, tentava agredir... Uma conversa em busca de um amigo criou um argumento interessante para termos ao convocar a parte boa do Rafael, mas nem assim conseguimos plenamente... Apesar de Vinícius ter estado nesses momentos, trazendo uma energia linda e uma risada inocente e gostosa que iluminava o andar inteiro...! Ele sempre nos presenteava com seus abraços mais sinceros e me encantei com sua encostadinha breve e carinhosa no nariz ao fim...
E, assim, foi ouvindo aquela risada de vinícios, entremeada pelos beijinhos da menininha e pelo encontro do olhar de Rosário, que Antonela e Zefina puderam se despedir, na certeza de que palavra alguma daria conta do recado...
E voltamos.
As mãos? dadas.
Com amor,
Antonela Duplicata.
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