sábado, 28 de novembro de 2015

Disputa pelo 10º

A visita dessa semana foi um pouco atípica, no decorrer explicarei o porque . Logo no começo, antes mesmo de nos trocarmos, conhecemos uma figura ímpar do 10º, o famoso Carlinhos. Creio que Vivi tenha ficado com um pouco de medo dele(kkkk), ele nos pediu para leva-lo à TV e assim o fizemos.

Após subir nossa energia nos direcionamos ao primeiro quarto, onde ficamos brincando de imitar animais passando na frente da porta enquanto os pacientes lá dentro tentavam adivinhar, foi hilário, saiu até hipopótamo(kkkk). Quando entramos conhecemos 4 figurassas, porém a melhor de todas foi Camila, que descobrimos ser a namorada de Carlinhos mas que estava doida pra se livrar dele! Eu que não sou besta, não perdi tempo, mas quando menos espero sou eu quem recebe o pedido de namoro(kkkk) aceito na hora claro!! Mas Camila era mt safada, queria pegar todo mundo.... pra você ver o nível, ela pegou na minha bunda umas 3 vezes e deu em cima de mais 2 que passaram pelo corredor. Nesse quarto ainda tinha 2 senhoras que brincaram junto conosco de estátua, devo dizer que Versolina falhou miseravelmente... ela é uma péssima estátua(kkkk),  depois ainda descemos na boquinha da garrafa.

Então... quando menos esperávamos chegou um homem muito simpático chamando a todos para irem desenhar na mesa do corredor...

E aí quando quando menos vemos, praticamente todos os pacientes estavam na mesa desenhado, e a coisa começou a desandar. Ainda tentamos interagir com a roda de desenho, mas senti que estávamos meio que disputando com o pessoal da arte terapia, então nossa energia começou a abaixar até que veio o golpe final quando encontramos dona Maria em seu quarto, ela havia acabado de chegar de uma cirurgia e estava com muita dor na perna,  conseguimos interagir, mas sua dor não permitiu muita coisa.

Porém, o dia foi ganho quando um pouco antes de sairmos do primeiro quarto, ganhamos um abraço muito gostoso e apertado de uma das senhoras que brincou de estátua com a gente, que olhou nos nossos olhos e disse: obrigada...

Como disse essa foi diferente, não esperávamos ter que dividir os pacientes e isso acabou afetando muito nossa dinâmica.  Espero que numa próxima vez consigamos fazer da queda um passo de dança.


Augustino Bocalarga.   

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