A visita dessa semana foi um pouco atípica, no decorrer
explicarei o porque . Logo no começo, antes mesmo de nos trocarmos, conhecemos
uma figura ímpar do 10º, o famoso Carlinhos. Creio que Vivi tenha ficado com um
pouco de medo dele(kkkk), ele nos pediu para leva-lo à TV e assim o fizemos.
Após subir nossa energia nos direcionamos ao primeiro
quarto, onde ficamos brincando de imitar animais passando na frente da porta
enquanto os pacientes lá dentro tentavam adivinhar, foi hilário, saiu até hipopótamo(kkkk).
Quando entramos conhecemos 4 figurassas, porém a melhor de todas foi Camila,
que descobrimos ser a namorada de Carlinhos mas que estava doida pra se livrar
dele! Eu que não sou besta, não perdi tempo, mas quando menos espero sou eu
quem recebe o pedido de namoro(kkkk) aceito na hora claro!! Mas Camila era mt
safada, queria pegar todo mundo.... pra você ver o nível, ela pegou na minha
bunda umas 3 vezes e deu em cima de mais 2 que passaram pelo corredor. Nesse
quarto ainda tinha 2 senhoras que brincaram junto conosco de estátua, devo
dizer que Versolina falhou miseravelmente... ela é uma péssima estátua(kkkk), depois ainda descemos na boquinha da garrafa.
Então... quando menos esperávamos chegou um homem muito simpático
chamando a todos para irem desenhar na mesa do corredor...
E aí quando quando menos vemos, praticamente todos os
pacientes estavam na mesa desenhado, e a coisa começou a desandar. Ainda
tentamos interagir com a roda de desenho, mas senti que estávamos meio que
disputando com o pessoal da arte terapia, então nossa energia começou a abaixar
até que veio o golpe final quando encontramos dona Maria em seu quarto, ela
havia acabado de chegar de uma cirurgia e estava com muita dor na perna, conseguimos interagir, mas sua dor não permitiu
muita coisa.
Porém, o dia foi ganho quando um pouco antes de sairmos do
primeiro quarto, ganhamos um abraço muito gostoso e apertado de uma das
senhoras que brincou de estátua com a gente, que olhou nos nossos olhos e
disse: obrigada...
Como disse essa foi diferente, não esperávamos ter que
dividir os pacientes e isso acabou afetando muito nossa dinâmica. Espero que numa próxima vez consigamos fazer
da queda um passo de dança.
Augustino Bocalarga.
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