Máscara que menos esconde e mais revela! Já me
deparei com pessoas/pacientes tão graves quanto... Talvez piores! Mas
transvestida de estudante de medicina, na insegurança de aplicar
técnicas/conhecimentos, em grupo, como mais uma intrusa, não senti o que senti
na quinta-feira. Por outro lado, carregava o receio de talvez estar acostumada
a situações assim, de estar insensível a ambientes que me são tão familiares...
Foi amargo! Porém, se por um ângulo
eu me vi fraca, impotente, pequena, sem saber o que fazer; por outro me percebi
sensível à dor do outro, percebi-me viva.
A experiência no primeiro quarto foi boa, houve jogo,
houve riso consequente ao encontro; o segundo quarto trouxe encontro, abraço, agradecimento ao pé do ouvido.
Mas esses dois momentos foram ofuscados pelo corredor, pela mãe em prantos, por
uma filha de apenas 22 anos em sofrimento. Chorei, choramos em plena
atuação. Tivemos que nos afastar. A verdade eram as lágrimas: a máscara
revelou, não escondeu!
Senti! Não acho palavras adequadas... Não conseguimos
continuar com a atuação. Quis ter sido mais forte, quis ter sido melhor MCM, mas
sou grata por não estar insensível, por ter sido sincera e por ter visto
sinceridade na minha companheira.
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