Fomos para outro quarto e depois ele apareceu, fez a galera rir junto da gente, sumiu.
Aí estávamos no corredor, vimos 3 moças sentadas, não tinham cara de pacientes ou acompanhantes. Chegamos pra prosar, eram do projeto o Caminho. Mas estavam sentadas. Pano pra manga! As 3 eram muito simpáticas, A que mais falava era Vitória, tinha mais uma que falava pouco e a terceira tinha como corrente de pulso uma verdadeira corrente e presa com um cadeado. Pois é.
A conversa começou a rolar sobre loucura, aí o cara mais louco do andar chegou, Surubim! Elas não foram tanto na onda dele, estavam mais preocupadas em saber que curso fazíamos eu e Dionísio. Perguntaram tanto e despistamos tanto que se abusaram, pelo menos a gente achava. Fomos para outro quarto, lá tinha bastante gente e também uma senhora que tinha nos encontrado logo no início e pedido uma intervenção no quarto em que sua filha estava no leito. Essa senhora era professora de Libras, intérprete profissional.E sua filha era formada em algum curso de comunicação, mas só queria ser cigana e adivinhar o curso da gente também kkkkk. Minha barba leva todo mundo pro lado contrário, ainda bem.
Chegamos lá e veja só, nossas amigas do caminho nos seguiram. E não só elas, Surubim depois também deu o ar da graça.
Foi muito massa essa parte. Deu pra sentir que a gente deu ânimo para elas. Elas tinham nos confidenciado que estavam lá sentadas esperando passar a hora, já tinham morgado do dia. Até que mudamos o caminho delas naquela tarde. E elas mudaram o nosso.
Fico me perguntando se a gente não poderia fazer algo mais integrado ao pessoal do Caminho,
Encerro por aqui meu relato, Gustavo do futuro.
Agradecimento especial ao nosso amigo Surubim.
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