sábado, 7 de outubro de 2017

Salgadinho? É SA-PA-TI-NHO!

Estava conversando no elevador bem ~de boas~ com minha MCM (Lana) até que eu soltei onde iríamos atuar e guess what: é onde a irmã de Lana faz residência! hahahaha Lana deu uma pequena surtada e disse que não iria conseguir, a primeira coisa que falei foi "Mas Pernélope vai". E conseguiu!
Tínhamos acabado de sair de um quarto e encontramos uma senhora no balcão da enfermaria perguntando por doutora Amanda (a.k.a. irmã de Lana). Ficamos sabendo que ela estava na salinha dos residentes e ajudamos essa senhora a encontrá-la.
KNOC
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Dotôra Amanda está? Ela deu uma risadinha quando viu Pernélope (deve ter achado parecido com alguém conhecido). E, além disso, Pernélope não pareceu nem um pouco tímida na presença da Dotôra Amanda.

Me senti muito bem acolhida nessa atuação. E a conexão com minha MCM está melhorando a cada atuação <3
Consegui perceber que a fé e a religiosidade é um pilar fundamental para muitos que estão no hospital. Havia muitas imagens do "Jesus eurocêntrico" pelos quartos (era a mesma imagem, alguém deve ter ido distribuir por lá). Entramos em um quarto que tinham duas senhoras da Igreja Batista escutando música gospel. Elas eram acompanhantes e foi notável o quanto a fé delas era o que as orientavam. Dançamos e cantamos com elas. Apesar de eu não ser uma pessoa religiosa, me considero alguém de muita fé e me senti muito querida quando, enquanto dançávamos e cantávamos, uma das senhoras pedia com frequência para que "Jesus abençoasse essas jovens".
Outro momento que acho válido destacar é o que eu esqueci que o quarto era de isolamento e tínhamos, no jogo, passado a fita que fica no cabelo de Pernélope para uma paciente que estava dentro dele. "Embrulhamos" o marido da paciente que estava próximo à porta com a fita de cabelo de Pernélope e dissemos que ele era o presente dela e o presente deveria ser entregue. Ele acabou desenrolando a fita e dando para a mulher dele, daí então tive a ideia de entrar no quarto para colocar a fita na cabeça da paciente e então Pernélope solta um "e a gente pode entrar?". Parece que foi em câmera lenta que levantei meu rosto em direção à plaquinha com a numeração do quarto e: não podia. :~ Valeu, MCM! kkk
Teve o momento que flagramos uma paciente comendo salgadinho escondida. Pernélope foi "dedurar" para Dotôra Amanda que estava passando no momento. Achei que ficaria chato e dei uma olhada pra ela de "deixa pra depois hehehe". Só que Pernélope já tinha falado do salgadinho e, ao perceber minha olhada, para se sair falou "salgadinho? Falei salgadinho, não. Falei SAPATINHO! Olha aí que sapatinho bonito ela ganhou de presente." Obs.: a paciente ganhou uma sapatilha do seu marido e estava com ela por perto, hahaha. Good one, MCM.
Aaaaaaaaahhh... Encontrei a melhor definição do que é um antibiótico nessa atuação: é algo que quando se toma para sair correndo, pulando e gritando do hospital. Chupa, Aurélio!
E pra finalizar... Fico com o sorriso de uma paciente do último quarto que passei. Acho que o nome dela era Maria e aí fiz um trocadilho com o "RIA" do nome e aquele sorrisão lindo!

Com amor,
Leonina Virgulina.

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