terça-feira, 24 de outubro de 2017

Alô, você que é o amor da minha vida?

Foi dia dos GRANDES serhumaninhos .
Sim, o nariz é o acesso a um mundo de possibilidades, mas a pediatria eleva a outro nível.
[Desculpa, Lindovisora, hoje vai ficar meio difícil descrever com exatidão o que aconteceu essa semana na atuação.]
 Chegamos eu e Hugo para pegarmos a chave do quartinho e perguntar se havia alguma restrição, sim o quarto 620. Não podíamos esquecer. Trocamos de roupa, dançamos, jogamos bola: a energia já estava saindo pelo quartinho. 
Fomos olhando os quartos: crianças dormindo, médicos em atendimento. Passamos pelo 618 e vimos que no próximo quarto tinha uma menina com um sorriso de orelha a orelha quando passamos. Não tinha dúvida, vamos entrar! No meio da atuação, olho para porta e... PAM PAM PAM: 620! Onde foi parar o 619? Mas já estávamos lá né, não tinha como sair de fininho... Então um médico de 2m entrou e começou a falar com a tia da menina, quando a menina fez uma constatação surpreendente: Você é mais baixa que o médico. Pensei em mandar um legalzinho para ela, afinal, não tinha o que fazer né...👍 E como se eu pudesse flutuar, já estava maior que o médico, como assim? Saladino estava me carregando, e sinceramente não sei como não caímos os dois no chão kkkkkk Mas deu certo, a menina se estourou de rir e pediu para tirar várias selfs com a gente. Inclusive, ela me deu uma flor!!!! <3
Os outros quartos foram muito legais, mas nada comparado ao que estava para acontecer no final. Eu e Palmito estávamos meio tristes por ter poucas crianças, e quando acabamos, fomos pedir a chave para as enfermeiras. O quarto estava ocupado, então tivemos que esperar... Mas quem disse que eu ia esperar de qualquer jeito? Fui logo invadindo a área das enfermeiras e vi que elas estavam transferindo dinheiro pelo computador, já fui logo passando minha conta. Viro para o lado e vejo uma enfermeira deitada no sofá, como eu sou manhosa, porque não deitar no colo dela, né? Ela aproveitou para tirar muitas fotos. Saladino, safado, começou a se insinuar para a moça, mas todas as enfermeiras lá estavam "comprometidas". Elas comentaram, no entanto, de uma que não estava no serviço naquele dia que com certeza iria estar afim do meu companheiro. Como eu sou quase uma santa casamenteira, não teve outra: Liga para essa mulher agora!
E assim começou a história de romance do meu parceiro: Alô, você que é o amor da minha vida?
*Não me controlei nessa hora e chorava de rir enquanto os dois pombinhos apaixonados trocavam carinhos pelo telefone. Parceiro Sala, tu é o melhor*
E a enfermeira e um palhacinho viveram felizes para sempre. 

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