sábado, 21 de outubro de 2017

Quando o sim é tão inesperado quanto o não.

Fala ai dBzão. Venho postar aqui tardão porque não consegui me organizar para postar antes (erro meu :c) tô postando essa hora também porque vai que ninguém perceba. haha. No sétimo sul tivemos nossa primeira atuação em trio, já era algo que eu vinha esperando a algum tempo. Foi meio que uma surpresa inversa, Esmeralda disse que iria atuar, mas depois disse que não iria, para no final dizer que iria sim. kkkkkk fiquei louco. Depois de uma conversa também com Bru (só esperando quando vai rolar essa super atuação quádrupla), nos arrumamos em um banheirinho apertado e partimos para atuação. Dessa vez o nervosismo surgiu devido à palhaça Esmeralda que parecia ser mais pronta que a gente e também ao medo de não fazer nenhuma besteira vai que ela falasse a titio Gentis. Mas embora no início esse acanhamento tenha sido real, foi passando e vimos que palhaço nenhum poderia estar pronto para àquelas situações maravilhosamente novas e únicas que nos deparávamos a cada passo no setor.  Encontramos uma mulher que estava andando para poder ter vontade de fazer coco ( não sabia dessa técnica) e que também não podia rir para não soltar tudo de uma vez. As meninas me casaram com uma paciente kkk mas espero que Maroca não fique sabendo dessa história. Dançamos umas valsas sentados com uma senhorinha que já havia casado com o palhaço chamado de Pedro mas que estava chorosa devido ao fato de Pedro não visitá-la há mais de 10 meses.... ( quem souber do paradeiro dele, por favor ligar para (81) 40909534).
Mas o que de fato me intrigou e me tirou da zona de conforto que acabo indo por vezes na própria atuação, foi o clima pesado daquele setor naquele dia. É muito interessante podermos fazer o exercício de recebermos "nãos" e "sims" pelo hospital para nos lembrarmos que não estamos no controle de tudo sempre, embora nossas graduações tentem colocar na cabeça que nós devemos sim. Foi muito chocante para mim, pela primeira vez, e para Lagrimólia também, ao recebermos um sim (que achávamos que não iríamos receber) nos depararmos com a paciente chorando e lamentando por seu "velhinho" tá indo-se embora... Veei não tivemos reação por alguns segundos. Mas demos vários abraços e algumas palavras (na tentativa) de confortar àquela senhorinha tão meiga que nos deu o "sim" mais inesperado de nossas atuações. 

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