Querido DB, desde já peço desculpa de for um pouco
negligente no relato dessa semana, mas época de provas acaba comigo. A atuação
dessa semana foi na pediatria, finalmente pessoinhas menores que eu. Juntando
as últimas 3 noites não tinha dormido nem 7 horas, então estava exausta, mas
bem ansiosa. Saí da minha aula, fui encontrar Lori. Fizemos nossa lista mental
de coisas que esquecemos (incluir a playlist de Rai nisso) e uma breve reflexão
sobre como colocaram duas pessoas que só atrasam as coisas juntas. Nos trocamos
no quartinho das enfermeiras, subimos a máscara e partimos pra atuação. Admito
que, pelo menos pra mim, o cansaço pesou essa semana e minha energia não estava
tão alta quanto deveria. Conhecemos várias mini pessoas, como a Taís que nos
ajudou com um tourzinho pelo setor logo depois de todo um ritual para conseguir
sair do quarto. No quarto dela também tinha Samara, minha xará, que foi uma
fofinha com a gente. Seguimos pelo corredor, com cuidado pra não pisar nas
linhas mortíferas, e encontramos Tales, que nos atacou com um monstro
assustador e nos fez levar uma bronca por correr (“na verdade eu só posso andar
rápido”). Continuamos andando com a ajuda da nossa guia e conhecemos Jessé, que
relutou em interagir a tarde inteira até que se rendeu à brincadeira com uma
espada que na verdade era varinha! No quarto dele também tinha uma menina,
Helena, que do jeito dela veio ao nosso encontro. Conhecemos vários babies, um
com uma luz azul misteriosa e outros que gostavam bastante de galinha
pintadinha. Conhecemos o moço da limpeza e sua Ferrari preta, que nos convidou
para darmos uma voltinha no seu carrão! Já perto do final fomos ao quarto de
Alexandra, que já tínhamos visitado no começo da tarde, mas que não tinha
interagido conosco antes. Era uma menina muito fofinha e inteligente, com 3
anos, que quebrou lápis, jogou bolas de papel em Lori e ainda ajudou na
decoração do berço. Ao final, admito que as poucas horas de sono pesaram e já
não tinha mais tanto controle sobre meu eu acordada. Ainda fico sem saber muito
bem o que fazer na atuação, se estou ou não me entregando de verdade ao jogo,
mas é como dizem: palhaço pronto é palhaço morto!
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