domingo, 15 de maio de 2016

Fogo na Pediatria!!

    Dia de..... PEDIATRIA! Finalmente!
    A atuação que eu mais gostei, até hoje, foi justamente a em pediatria. Por isso eu tava suuuper ansioso pelo começo dela. Combino com Bah que dessa vez começaríamos mais cedo, assim que eu saísse da aula de anatomia. Assim que saí, liguei pra ela e... nada! Liguei de novo. Nada. Mandei mensagem pelo Waa... nada! Vivi viu meu estado, cheio de energia, ansioso e sem conseguir nem falar com Bah! AAAAAAAAAH, MULHER! Depois ela finalmente apareceu e subimos..
    Aliás, fomos pro elevador e encontramos duas palhacinhas linda e maravilhosas que nos fizeram subir os 6 andares de escada com elas (Obrigado Tatá e Aninha, suas delícias tropicanas) e que nos deram abraços quentinhos gostosíssimos! Resumindo, já chegamos no setor com a energia legal de alta.
    Entramos no quarto, nos arrumamos e saímos. Fomos logo pra a brinquedoteca onde conhecemos as 5 pessoas com quem passamos mais tempo na atuação. Diógenes e Ane são 2 voluntários da brinquedoteca que interagiram suuuuuuuuper com a gente. Além deles estavam lá Laurinha (que eu já tinha conhecido na atuação com Roger na pediatria), Daniel e Caíque - e um outro meneninho com quem passamos pouco tempo e não me lembro o nome (opps!). Lá dentro lutamos e Daniel tornou-se o cavaleiro defensor meu de de Chayenne.
    Assim que saímos da brinquedoteca ainda passamos um bom tempo com esses 5 no corredor. Os voluntários da brinquedoteca participaram muito mesmo de vários jogos com os meninos e com a gente diretamente. Até competição de jogar cabelo estilo Calypso rolou kkkkk. Laurinha por um tempo não interagiu com a gente, só ficava olhando, Mas depois deu a louca nela e ela entrou muito nos nossos jogos, além de propor muitos outros. Até disse que eu era o namorado dela (tô bem de namorada, viu!?). O pequeno Caíque nos deu bastante trabalho. É um menininho bem enérgico e sugou bastante a gente hehe. Brincamos de pega-pega (na verdade, Chayenne brincou e eu fiquei admirando a beldade que ela é enquanto o fazia), dentre várias outras atividades.
   Fomos também fazer uma pequena ronda pelos quartos.  Não entramos em todos, alguns por não ter dado tempo, outros por não estarem muito disponíveis quando passamos por eles. Dois foram mais marcantes. O primeiro foi o de Lázaro, um bebezinho com uma dificuldade respiratória imeeensa. O sibilo dele era audível sem esteto nem nada, com uma tiragem enorme.  No caso dele não foi pela interação que tivemos com ele - quase nenhuma - mas por ficar pra morrer vendo aquela coisita tão nova e já sofrendo daquele jeito. Isso bate pesado :(        O outro quarto que marcou mais foi o de Antony, um menininho suuper fofinho que leu uma história pra gente. Ele tem algum tipo de retardo, mas de modo algum impediu ele de participar do nosso jogo, em volta da história que ele ia contando.
    Na hora de irmos embora, Caíque não quis desgrudar da gente, mesmo depois que entramos no quarto pra baixar a máscara e trocarmos de roupa ele ainda continuou batendo na porta e esperando a gente - dizendo a todo mundo que ali era o quarto dos palhaços.
    Pediatria continua sendo meu setor favorito de atuação. O próprio andar garante a manutenção da sua energia num nível legal. Se baixar, as crianças te comem vivo. A atividade corporal lá também é super intensa, você querendo ou não. Eu já disse em outros diários que a gente acaba repetindo jogos normalmente, já que os quartos, apesar de diferentes, têm um perfil mais ou menos semelhante. Na pediatria isso  não existe. Cada criança, cada quarto, propõe uma sequência de jogos completamente diferentes uns dos outros, praticamente não há repetição. Isso me obriga a sair mais ainda da minha zona de conforto (adoro isso!) e criar jogos inéditos.
    Não sei se foi essa manifestação energética especial que fez com que eu e Bah, espontaneamente, mudássemos nosso método pra baixar a energia - geralmente damos as mãos, fechamos os olhos e fazemos a contagem descendente. Dessa vez, a fizemos de olhos abertos, os olhos de um alimentando os do outro com uma energia diferente, mais tranquila, muito diferente da que estávamos. Confesso que achei curioso e que gostei.
    Eu tava tão acabado no final que deitei na cama como quem não ia levantar pelas próximas 3h. Bah foi uma foofa (uma das poucas vezes que o foi) e tirou quase toda a minha maquiagem pra mim. Valeu por tudo, lindona!!

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