Ai ai, pediatria... Lembro bem da primeira vez que fui atuar lá (também o lugar da minha primeira atuação). Admito que esse setor está longe de ser um dos meus favoritos. Crianças entram e saem dos jogos quando bem querem. Entram sem encontrar, saem sem cerimônias. Eu pensava (acho que outros MCM's também pensaram o mesmo) que um dos setores mais 'fáceis' de atuar seria o de Pediatria, e é com certeza um dos mais difíceis.
Logo ao sairmos do quartinho dos enfermeiros, fomos à Brinquedoteca, onde encontramos Caique, Laurinha, um menino (não lembro o nome dele weee) que adorou bater na bunda de Luigi com um bichinho de pelúcia (todos querem a bunda dele) e pouco depois apareceu Daniel. Lutamos contra o menino, onde braços e pernas foram amputados, sem contar nas inúmeras mortes. Toda vez que alguém morria, Daniel ressuscitava, que poder incrível! Laurinha estava muito difícil, ela mal olhava pra gente. Nesse lugar também encontramos Diógenes e Ane, dois estagiários, o primeiro era um tarado, batia na bunda de Luigi e dizia que era o menino com o bichinho de pelúcia (mentira, Diógenes não fez nada).
Voltamos à enfermaria e passamos a entrar nos quartos. O setor de pediatria além de ser difícil por causa dos jogos com as crianças, também é difícil porque muitas vezes encontramos crianças com doenças terríveis, como caso de Lázaro Gabriel que tinha muita dificuldade para respirar. Nesses momentos é muito difícil manter a energia. Mas também presenciamos momentos incríveis, como Antony lendo um livro pra gente e mostrando as cores: "Azul! Vermelho! Amarelo!!!". Eu já estava vem cansada nesse momento, mas a empolgação dele nos deu muuuita energia!
Ah sim, quase esquecia! No quarto de Lázaro, onde a gente não fazia ideia de como agir, vê-lo naquela situação nos 'congelou', que jogo criar? Como sair desse quarto nessa situação? O que fazer?! De repente alguém puxa o meu cabelo (Caique já havia feito isso algumas vezes, tanto é que eu jurava que era ele), quando me viro, Laurinha! Aquela menininha tão difícil tinha vindo até a gente e agora dava gargalhadas que dava pra ouvir no setor inteiro. Como eu disse, crianças iniciam e terminam jogos quando bem entendem. Ela e Caique se juntaram para puxar o cabelo/cinto/saia de Chayenne. Ai ai, e agora? Chayenne corria pra um lado, eles vinham, ela freava e driblava os capetinhas. Eles corriam atrás de novo, ela freava e driblava mais uma vez. Isso aconteceu umas 4 vezes, até que Chayenne cansou. Óbvio que os capetas continuaram a cutucá-la até ela dizer que podiam cutucar Luigi também.
Esse dia foi muuuuito cansativo, admito que foi bem mais ativo e foi uma das melhores atuações, mas ainda não é um dos meus setores preferidos... Quem sabe nas próximas vezes, isso não mude, não é, Emílio?
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