quinta-feira, 14 de abril de 2016

Tá tudo interditado e não tem paciente!!!!!!!!!!

É não, mentira, Gustavo do futuro,  essa foi só a primeira impressão na hora que pegamos a chave do quarto e olhamos o quadro de pacientes. Antes de começar o relato de fato,  quero me desculpar pelo último DB. Fiz mal feito e o corretor do tablet me ajudou a piorar, tenho que valorizar mais meus memoriais, vai que bato a cabeça... Mas sim, pegamos as chaves. Digo chaves porque a enfermeira (provavelmente chefe) deu a chave do quarto junto com as chaves de casa e as chaves do carro. Pois já saímos do quarto dirigindo, a encontramos na copa com umas parças e devolvemos a chave dizendo que o carro tinha se arranhado pouco e tinha sobrado um pouco de pizza no banco pra ela mais tarde. Entramos em contato (visual) com a paciente isolada em contato e sua acompanhante que não conseguiu esconder a felicidade de nós ver. Também teve o encontro com uma dona que fazia crochet para sua nota, estava acompanhando seu marido: Valente, o matador de tratores, estava se recuperando de mais uma luta e esperando TAMBOR DE BANHA, sua filha. Ele próprio deu esse apelido carinhoso. Orangino deu um susto neles ao entrar no quarto, pela silhueta larga dele, acharam que tambor de banha que tinha chegado. Demos uma zona da ainda com as tias da limpeza. Irmã, a barba das 3 ameaçou nos matar com muita dor se pensássemos em colocar os pés onde ela já havia limpado. E que interditado que nada, tinha muita gente. A atuação foi muito fluida. No fim, quase já dando por completo o dia, ainda achamos um quarto inédito. E nele tinha a motoqueira, motorista de ônibus, marcamos um churrasco com ela e Bruno (?) Um homem sem predicados. A não ser saber abrir as latas do nosso churrasco na laje do HC no próximo Domingo. Ele não tinha dinheiro, nem talento, nem celular, mas tinha um tio que mesmo com máscara de ventilação estava disposto a tudo pra fazer nosso churrasco rolar. E é por isso que por mais cansado que eu esteja, não posso deixar de dar tudo de mim nas atuações. Um xêro,  té a próxima.

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