sábado, 16 de abril de 2016

Palhaço pronto é palhaço morto, mas palhaço bom é palhaço vivo

Oi oi oi, Zahir!!
Queria começar esse DB falando sobre o quanto eu tava ansiosa, desde o começo da atuação no setor, por saber como seria atuar na pediatria. Diziam pra mim que era amor, diziam que era morte, diziam que era cansativo, mas também diziam que era lindo! <3
Toda vez que eu abria a escala, ficava ansiosa pensando que chegaria o grande dia, mas nunca chegava. Quer dizer, uma vez até chegou, mas "deu ruim" e não pudemos atuar por lá.
Eis que eu abro a escala e vejo: PEDIATRIA! PAM, e agora?
Chega a segunda-feira, e após uma semana sem atuar ( :(  ), fomos eu e meu MMMMMMCM lindo atuar com as crioncinhas hihi
Um milhão de borboletas no estômago, subimos a energia, e fomos nos jogar no vazio.
Fomos encontrando pessoas lindas pra interagir, e tivemos alguns encontros lindos, mas o momento PEEEEEEEEEMM desse começo de atuação foi que muitas das crianças tavam (EXTREMAMENTE) fechadas  pro jogo, algumas até com medo da gente.
Mas, aos poucos, percebemos que quanto mais nos mostrávamos disponíveis, elas iam se soltando e se tornando disponíveis pra gente também. O dono da concessionária que o diga, me emprestou até o carrinho do acesso pra eu dirigir por aí.
Depois, eu e meu carequinha fomos fazer uma ronda geral da segurança do andar porque nosso trabalho é coisa séria, rapá!! Tá pensando que a gente é palhaço, é? Ainda mais depois de ouvir os boatos sobre atividades paranormais nos quartos, viramos os próprios "Ghostbusters" e fomos apurar alguns relatos dos habitantes locais.
Chegando no quarto/reino da princesa laura, lá estava ela e seus súditos, e descobrimos que os fantasmas tem preferências por dedos (uma das vítimas teve seu dedo quase cortado por uma poltrona possuída), chupetas, dentre outros itens que são colocados na boca. Entitulamos a missão de "operação chupetinha".
Fomos buscar o meliante fantasmagórico em outros estabelecimentos, e encontramos um garoto ousado que nos acusou do crime de palhaçaria durante a missão. Fomos tomar satisfação, rolou arma a laser e bazuca, mas eu fui capturada, e tive que obedecer aos comandos do garoto. 
Que energia da goooooooooota, o garoto não cansava. Eu e meu carequinha tinhámos que nos aprontar pra festa, mas o patrulheiro não me deixava ir, e que força!
Quase fui rasgada viva, quase perdi o nariz, quase morri :O Mas foi massa!
Saldo da pediatria: jacaré que dorme vira bolsa, e palhaço que dorme pirraia leva.

Vanessa Vesgulina 
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