sábado, 16 de abril de 2016

Pediatria

Essa semana a atuação foi na pediatria. Depois de duas semanas sem atuar, deu aquele frio na barriga. Assim que cheguei percebi que tinha um pessoal da minha turma numa prática na enfermaria. Logo, então, pensei que eles iam passar pelos quartos e talvez isso pudesse quebrar um pouco os jogos. Mas seguimos em frente, quando saímos do salinha, onde nos trocamos, encontramos uma primeira criança, bastante disposta. O jogo fluiu bem, chamamos ele e fomos ao próximo quarto. Nele uma menina pequena estava nebulizando. Jogamos bastante com ela, e após muita risada gostasa continuamos. Quando estávamos no próximo quarto a menina aparece, depois de pedir muito a mãe tinha deixado ela seguir a gente ("mas não pode correrrrrr" - por isso cada caminhada virou uma passada na luaaaa). E não é que ela não largou mais, passou o tempo todo com a gente. Só saiu quando justamente foram discutir o caso dela e chamaram ela para avaliação.
Após muitos jogos, inclusive com médicos, professores, enfermeiros e pessoal da limpeza, chegamos no último quarto. Nele estava Mikael. Ele tinha alguma problema de desenvolvimento que fazia com ele ficasse numa posição apenas;Dias, meu mcm, tomou isso para um jogo, e já entramos no quarto também fazendo nossas poses para as fotos imaginárias. Após muito jogo legal, com grande fluidez, após muita risada dele, e da prima que cuidava dele, deixamos o quarto.
Apesar de ter saído bem reenergizado da atuação, após uma semana de cão, fico com dois momentos bem peeemmmm. Um deles foi quando entramos no quarto onde não éramos bem recebidos, apesar de termos perguntado antes se podíamos entrar; após muito tempo sem atuar você perde um pouco a percepção de quando, mesmo dizendo que podemos entrar, o paciente não nos quer ali. Disso saiu um jogo com pouca energia e percebendo um pouco tarde, saímos do quarto. Outro momento peeemmmm foi quando, tentando interagir com um bebezinho ele caiu no choro. Tentei até não invadir o espaço dele, chegar bem devagar, evoluir cada passo, cada conquista, mas quando estava na linha de chegada e tudo parecia bem, a fisionomia do bebê mudou em segundos e o choro forte começou.

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