Comecei o dia estarrando e convidando uma dona moça maravilhosa pra atuar com a gente. Nath/Angelina não decepcionou e topou no ato! Como ela era a antiga dupla de Bah, tava em casa já.
Assim que chegamos no sétimo, vi uma galera da minha turma lá e pensei "ou isso vai ser muito escroto ou vai dar merda, das duas uma". Nos vestimos apropriadamente para nossa tarefa e subimos o nariz ao som de "Cococoricóóó´!". Bah, pra variar, ficou com cara de desprezo pra mim e Nath, que estávamos dançando ao som de tal balada.
Começamos o jogo numa tentativa de venda do celular de Nath a Leãozão, um tio da limpeza e torcedor do Sport que não quis comprar só porque era rosa. Assim que vimos uma bolsa de oncinha bem na frente dele na mesa e aí soubemos que de Leãozão ele não tem muita coisa não... Jogamos um pouco com o pessoal da enfermagem, que estava suuuuper aberto, e entramos no quarto seguinte.
Shirley estava lá e lembrou de Angelina da atuação da semana anterior e de mim da visita clínica que fizemos a ela. Enquanto estávamos lá chegou o pessoal da minha turma, e foi mais difícil do que eu pensei. É complicado se desvincular da sua atitude, postura e energia do dia a dia quando tem tantas pessoas do convívio cotidiano por ali, mas no final de tudo certo. Lá eu tive a ~melhor cartada do dia ~ modéstia bem à parte. Quando Angelina contou uma história sobre a antiga ocupante do quarto, que não queria beijar um pretendente só porque o rapaz não tinha dentes, Chayenne afirmou que não teria nenhum problema em beijar alguém sem dentes, que aliás até facilitava o trabalho. Perguntei ao grupo de pessoas da minha turma se alguém não tinha dentes e vi que Mateus estava prestando bastante atenção em mim. Falei, discretamente, pra ele imitar a boca da um banguelo, e ele fez na horinha certa!! Agora Chayenne tinha que mostrar que é uma mulher de palavra. Ficamos tentando o convencimento dos dois, mas Mateus tinha namorada e ela é meio braba... ia dar ruim pra ele. Ainda acho que valeria a pena isso pra ter um beijo de Chayenne, mas foi opção dele.
Passamos depois pro quarto de Karla, uma menina suuuuuuuuuuuuuuuper escrota - adorei ela. Papas na língua não existia no vocabulário da moça, nada era deixado a ser dito. Quando, sabe-se lá como, comecei a lhe contar uma história de que tinha sido escravo e que tinha conseguido fugir ela disse que era mentira que a escravidão no Brasil tinha se acabado a muito tempo. A Princesa Isabel tinha encerrado ela, mas ela não sabia que eu era amigo de Belinha Princess. Contei até uma ou duas de nossas aventuras mas não colou. Ela tentou me ajudar a conquistar Chayenne também, mas essa palhacinha tá fazendo um jogo cada vez mais duro comigo, começo a perder as esperanças (lágrimas no rosto). Bem na frente de Karla estava Ana da Paz. Não podíamos deixar de cantar de novo uma música símbolo da pacificidade: Every little thing is gonna be alright. Acho que passamos mais da metade da atuação nesse quarto que nos rendeu muuuitos bons jogos.
Passamos em mais alguns quartos, mas confesso que minha memória falha e não me lembro tão bem deles. Mas houveram sim ótimos encontros neles.
Foi uma das atuações que mais gostei no ciclo, até agora. Rimos bastante e conhecemos pessoas fantásticas! Adorei atuar com Angelina, ela é muito mais enérgica do que deixa transparecer. Brigado, minha linda Leitosa, quando quiser voltar, tamo por aqui!!
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