terça-feira, 5 de abril de 2016

Primeira atuação desse ano e eu já começo sendo filmado. Sentimento meio indefinido.

DB, quanto tempo. Era pra eu está escrevendo aqui alguns dias atrás, mas alguns contratempos apareceram no caminho. Enfim... quero logo te contar como foi o primeiro dia de atuação depois de um tempo longe de você. No primeiro dia que fui atuar com um novo MCM, dessa vez UMA MCM, queriam fazer uma filmagem da nossa atuação. Confesso fiquei nervoso. Filmar? Mas havia pessoas que estavam compartilhando desse mesmo nervosismo, Léo, Fefo, Dias e Danda ( minha MCM). Compartilhar sentimentos faz a gente se sentir um pouco mais seguro, mais confiantes. Pois bem, de cara entramos no hospital de uma forma bem incomum, estávamos vestindo nossas batas, ou como queiram, nossos jalecos.  Dicas da produção cinematográfica. Disseram que era para mostrar que éramos alunos da área da saúde. Passada a entrada “triunfante” no hospital e passada a vergonha de entrar e ser acompanhado por uma câmera, finalmente estávamos nós nos preparando para começar os encontros pelos corredores e quartos do HC.  Mais filmagem, mais ângulos, mais luzes, mais vergonha de estar sendo filmado. Antes de qualquer coisa quero dizer aqui que essa presença constante da câmera não me deixou tão desconfortável assim, fiquei um pouco sem jeito, não posso negar, mas também compreendi o lado das pessoas que estavam ali interessadas em nosso trabalho, interessadas em como a gente interage, em como a gente aborda o outro. Terminado o preparativo, faltava subir os narizes. Essa hora, pelo menos essa, era só nossa. Pedimos para que não filmassem esse momento, era hora de subir a energia, era hora de se encontrar no olhar do outro. Narizes a postos, partimos pelo corredor sem saber o que nos esperava. Primeiro encontro, simpatia, alegria, sorriso sem fim, é assim que defino o primeiro encontro. Segundo encontro, tinha uma câmera no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma câmera. Algumas palavras do tipo, “vem aqui pro corredor”, “ fica aqui pra eu pegar um ângulo melhor”, “venham juntos pra eu enquadrar todos”.  Isso quebrou um pouco o clima, mas eu achei que fosse ser pior. Os pacientes interagiram, brincaram, sorriram, conversaram. Os outros encontros foram mais rápidos, porém não menos interessantes, não menos empolgantes. Por hoje é isso, DB. Da próxima eu conto como será andar por aí com Danda. 

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