Nem consigo explicar direito a minha felicidade de voltar a atuar! Depois de quase um ano longe, o coração bateu mais forte e pediu casa, abrigo e morada no Perto novamente.
2015 foi um ano difícil pra todos, eu acho, mas bem muito pra mim. As vezes acho que só estava existindo lá por saber que estava vivinha da silva, mas o estar presente meio que não fazia sentido pra mim. E essa coisa de estar presente é importante. Estar presente onde quer que você esteja. Como disse um amigo maravilhoso meu "estar presente não significa apenas 'corpo presente', mas alinhado ao momento presente, alerta ao que acontece ao redor, aos fenômenos, à sensibilidade, a AUDIÇÃO(!)". É preciso se abrir para as possibilidades do porvir. E essa é uma das maiores lições que aprendi com o Perto (ainda que distante).
Sobre voltar a atuar: Como é possível que o frio na barriga se intensifique ainda mais? É incrível! Dava pra perceber na fala e até nos toques dos meus MCM's, Zefina Falafina e Virgulino Vareta que eles também estavam ansiosos/nervosos por esse novo ciclo. Já começamos bem o dia, bem atrapalhados e esquecidos dos nossos pertences. Instantaneamente percebemos que éramos as partes esquecidas e avoadas das duplas que fizemos parte. Nenhum de nós possuía um lápis preto! hahaha Tivemos que improvisar com uma tampa de caneta e pinta cara e ficamos bem LINDÕES! Perceber essa química com eles foi uma das maiores delícias do dia.
Estive presente e atenta aos meus MCM's, às suas vozes, suas aberturas e amarguras (nem sempre é fácil), para tentar perceber o tempo e a disponibilidade de cada um deles. É importante conhecer seus MCM's <3
E durante essas aberturas e amarguras, nos deparamos com cantores (inclusive em quartos distintos), papais noéis (?), taças de vinho, poliamor (afinal, esse trio é 2/3 CFCH <3) e muuuuuito abraço, escuta e entrega. Foi revigorante! Espero ansiosamente por mais uma sexta feira de poliamor com esses dois *.*
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