Mais uma vez quero te pedir milllll desculpas pelo atraso! Foi um final de semana bastante turbulento pra mim e de sexta pra cá, até por desorganização também desse Varetinha cá, não pude parar pra postar todas as vivências da última atuação. Logo de cara: Felicidade por estar atuando com 2 palhacinhas muito lindas que conseguem, em poucos minutos de conversa, fazer com que qualquer nesguinha de nervosismo pré-atuação voe longe pra Marte!!! E pra completar, a atuação foi na Onco!!!!!! Sempre tenho ótimas expectativas sobre atuar na Onco, tantas pessoas precisando simplesmente de uma conversa...e nisso, a gente tem muito a oferecer! ;)
Nem precisamos de contagem regressiva dessa vez: depois de muito escandalizar no quarto da enfermagem, já viramos um pra o outro com a máscara-objeto posicionada e prontitos pra atuar!
Assim que saímos do quarto, encontramos um grupo de cantoras evangélicas em um dos leitos. A gente até que tentou cantar junto, mas percebemos que nenhum dos três tavam manjando muito bem da letra da música KKKK. Brincamos mesmo foi com a expressividade corporal e, usando isso, conseguimos vários encontros, não só com os pacientes, mas também com as próprias cantoras do coral. Antes mesmo de a energia baixar, já vazamos de mansinho. No corredor, seguimos brincando com quem passava. Ninguém escapa dessxs 3 palhacinhxs!!!Encontramos uma senhorinha, de início dormindo, e que depois acordou com nossas brincadeiras e que apelidei carinhosamente de princesa e sua acompanhante (assim como Zefina vou chamá-la de Rosinha). Rosinha entrou MUUUITO nos nossos jogos, deu um up muito bom na nossa energia e, fechando com chave de ouro, disse que queria muuito viajar com a gente (graças a artemanhas de Zefina e Surdete). Logicamente, não poderíamos perder essa oportunidade: calçadão, água de coco, MAIÔ rosa pink pra dona Rosinha e...Ipanema!!! SIMBORA PRO RIOOO, cambada!!!! Cantamos pra ela "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça, é essa Rosinha que vem e que passa...". Aproveitamos que ela estava deitada na cadeira do acompanhante (que é meio reclinada) e dissemos que não iríamos atrapalhar o bronze dela. "Logo a gente volta pra cá e manda a senhora virar de posição pra bronzear dos doiso lados" KKKKK (Palpites sobre o que aconteceu? Demoramos que só a gota pra voltar e hoje Rosinha ainda tá com o sorriso na cara... Mas com queimaduras de 3º grau.
E sobre o caba com cara de doutor que a gente encontrou bem no meio do corredor? Nosso CHEFE!!! Fizemos uma verdadeira greve/revolução pela reivindicação dos nossos salários e, depois de muita negociação, ele resolveu pagar com... SORVETE!!!
Tentamos ainda ter contato com um senhorzinho, mas ainda do lado de fora sentimos que ele impunha certo bloqueio a nossa entrada. Tudo que fazia era mexer o ombro num sinal de "tanto faz" e quando a gente dizia que ia lá ele gesticulava que NÃO. Foi um bom aprendizado sobre o respeito dos limites do outro, Surdete e eu morremos de rir quando Zefina, muito l0k0n4, resolveu ficar abrindo e fechando uma porta de leito isolado KKKKKKK. Tenho que admitir que vi naquilo uma pureza de espírito enorme e, mesmo que viessem dar bronca na gente depois, tenho que confidenciar a tu, ó mister DB, que eu faria igualmente de novo. Em um desses abre e fecha de porta, encontramos 4 trabalhadores reformando um dos leitos. Virgulino assumiu logo a ponta dizendo que quem fosse dar uma de besta pra o lado das duas namoradas dele, ia ver só! Prontamente um dos trabalhadores entrou MUITO no jogo e disse que era algo do tipo "Num sei o que lá San" (Daniel San de Karatê Kid), deu um pulo numa tábua que ele tava em cima e se armou pra brigar. Virgulino, logicamente, um caba da paz, disse que não precisava de tanta violência, carasss.
Pra finalizar, chegamos num leito repleto de pessoasssss: um senhor e duas senhoras desenhavam e pintavam desenhos abstratos em folhas e nós contribuímos com algumas pinceladas. Em algum momento da brincadeira perguntaram se a gente também fazia "isso" com crianças e nós respondemos que "SIM, inclusive NESSE MOMENTO nós estamos pintando e brincando com essas crianças aqui" e aí apontamos pra o senhor e pras senhoras. Lá encontramos um cara que nos proporcionou ora alguns momentos até bons, mas também muitos PEENS. Era o gaúcho! Que se negava a ser chamado de Gaúcho e afirmava ser Carioca. Sabe aquele ensinamento que eu disse que tirei da aula teórica do tio Gents? Nunca gostei tanto de aplicar! Palhaço só pode ser o bonzinho? nammmmm!!! (Sempre com respeito, claro, meu DB). Primeiro eu, e Surdete e Zefina, achamos que ele tava com uma conversa meio torta pra o meu lado...falou em "beijo de gaúcho, que ia me levar pra Xinxa e que ia me mostrar num quarto. Tenho que admitir que até Virgulino se assustou com tanta coisa que esse caba queria fazer com seu corpito KKKK. Mas com o tempo, percebemos que ele estava querendo tirar Virgu da cena e cada vez mais falava coisas constrangedoras, principalmente pra Surdete, e também pra Zefina. Tivemos que lidar bem com a situação e não ficamos atrás em nenhum momento. Até que decidimos ser a hora de baixar a energia no nosso quartinho de Nárnia (ISSOOO, Joelma do Calypso, a enfermeira do bloco, olhou pra a gente e perguntou se a gente já queria a "chave pra nárnia". Ficamos muuuuito surpresos com aquilo e COM CERTEZA aceitamosss!!!
Obrigado Surdete e Zefina!!! Vocês são foda!!! Até a próxima, meu querido DB. Xero na bola dos zói!
De tudo ficaram três coisas...
A certeza de que estamos começando...
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que podemos ser interrompidos
antes de terminar...
Façamos da interrupção um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro!
A certeza de que estamos começando...
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que podemos ser interrompidos
antes de terminar...
Façamos da interrupção um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro!
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