sábado, 19 de novembro de 2016

"Fazer o riso tremer o medo, fazer o medo vira sorriso"

Querido DB, essa semana foi a nossa quarta atuação, sinto que a gente tá ficando cada vez mais conectadas, a ponto da gente falar a mesma coisa ao mesmo tempo kkkk Hora de subir a energia, fizemos um alongamento com as mãos dadas, e pra mim esse momento funcionou quase como o jogo, o que uma fazia refletia no movimento da outra e mostrou como a gente tá conseguindo se complementar e conectar bem <3 Entramos no corredor da hemodiálise e começamos a conversar com um rapaz, um encontro com alguns desafios, depois de alguns sermões meio religiosos dos quais eu, particularmente, não concordava e nem tenho muita tolerância pra ouvir, ele nos mostrou a tornozeleira eletrônica dele e contou que estava cumprindo pena em regime aberto, se não fosse pela carga pesada que ele levou a conversa, nenhum problema, eu até tentei em jogar em algum momento, mas ele claramente não tava aberto pra jogar sobre esse assunto então ficamos nós três sem reação e bem tensas por um tempo. Depois ele mesmo percebeu que a gente tinha ficado desconfortável com a conversa e mudou de assunto, depois até conseguimos jogar com ele e tivemos bons momentos. (Re)encontramos Dona Vera, nós três tínhamos ido na hemodiálise semana passada e ela logo lembrou da gente e falou "ainda bem que vocês  vieram, tava precisando pra me alegrar, já chorei e tudo aqui", pelo que ouvimos depois acho que ela vai precisar fazer uma cirurgia, mas não tocamos nesse assunto. Conversamos, cantamos e acho que pelo menos por aquele momento a tristeza e o medo deram lugar a sorrisos. Quase que Tascha conquista de vez o sobrinho de Dona Vera. Daqui a pouco chega Dr Diogo, na outra atuação a gente descobriu que ele tinha muitas admiradoras lá no quinto andar dissemos a ele e no fim todo mundo ficou com inveja de Dona Vera porque ele fez o que todas do quinto andar sonham: pediu o número dela e prometeu na frente de todo mundo que ligava. Encontramos de novo Seu Ivanildo e já temos convite certo pra uma festa no nono andar, convecemos ele a tocar numa banda de pagode e tudo. Depois encontramos Dona Rosinete que nos prometeu apresentar seu neto que tava completando 18 anos no dia e que segundo ela era lindo, só sei que quem tiver interessada vai ter que aprender a cozinhar de verdade pra agradar Dona Rosinete. Enfim, mais uma atuação que mudou o meu dia e o restinho da semana.

Um comentário:

Paulinha disse...

Hora de subir a energia, fizemos um alongamento com as mãos dadas, e pra mim esse momento funcionou quase como o jogo, o que uma fazia refletia no movimento da outra e mostrou como a gente tá conseguindo se complementar e conectar bem <3

que lindaaaaaaas!!!!