quinta-feira, 6 de julho de 2017

Enfermeiras da Nefro e onde habitam

Olá, DB!
Mequetrefe que sou, hoje vou forçar a memória pra lembrar um pouco da atuação da nefro. A impressão que me dá é que foi uma atuação difícil. E de fato, foi. Começou cheia de delícias, num dos quartos mais gostosos do ciclo. A gente entrou num pedido de foto, e Pilé, cheia de criatividade no pós-reciclagem, já ressignificou tudo! Não sei como, mas acabamos colocando os acompanhantes para chocarem ovos, serem gaviões e ciscarem que nem galinha. Coisas de atuação, né? Depois conhecemos uma história linda de um casal que se formou na hemodiálise. Eles se conheceram lá, po! Depois desse quarto, começamos a encontrar as dificuldades – mais especificamente Pilé, que viu tudo. Entramos na hemodiálise e, desde já, percebemos os pacientes fechados. Uma paciente ou outra interagia conosco, mas uma enfermeira chata ficava reclamando da “bagunça”. Uma paciente até comentou que ela era realmente muito chata. Foi bem incômodo. A energia de Pilé decaiu porque, segundo ela, essa enfermeira tinha se queixado da nossa presença para uma paciente, o que fez com a paciente se bloqueasse para o nosso trabalho. Foi bem triste. Na verdade, essa situação de pessoas fechadas voltou a se repetir em outro quarto, no qual Pilé já tinha tido um encontro não muito produtivo. No mais, tivemos muitos momentos UAU. Foi divertido brigar de estalar os dedos com um senhor no corredor (que, embora muito aberto para esse jogo, parecia aberto APENAS para esse jogo, sabe como é?). Viramos extraterrestres por um tempo. Ah, e não dá pra esquecer quando encontrei com uma colega de liga no corredor e – pasmem! – jogo me fez dar em cima dela! Hahaha quase morri de vergonha. Mas quem tá na chuva é pra se molhar, né?

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