Olá, DB!
Mequetrefe que sou, hoje vou forçar a memória pra lembrar um
pouco da atuação da nefro. A impressão que me dá é que foi uma atuação difícil.
E de fato, foi. Começou cheia de delícias, num dos quartos mais gostosos do
ciclo. A gente entrou num pedido de foto, e Pilé, cheia de criatividade no pós-reciclagem,
já ressignificou tudo! Não sei como, mas acabamos colocando os acompanhantes
para chocarem ovos, serem gaviões e ciscarem que nem galinha. Coisas de atuação,
né? Depois conhecemos uma história linda de um casal que se formou na hemodiálise.
Eles se conheceram lá, po! Depois desse quarto, começamos a encontrar as
dificuldades – mais especificamente Pilé, que viu tudo. Entramos na hemodiálise
e, desde já, percebemos os pacientes fechados. Uma paciente ou outra interagia
conosco, mas uma enfermeira chata ficava reclamando da “bagunça”. Uma paciente
até comentou que ela era realmente muito chata. Foi bem incômodo. A energia de
Pilé decaiu porque, segundo ela, essa enfermeira tinha se queixado da nossa
presença para uma paciente, o que fez com a paciente se bloqueasse para o nosso
trabalho. Foi bem triste. Na verdade, essa situação de pessoas fechadas voltou
a se repetir em outro quarto, no qual Pilé já tinha tido um encontro não muito
produtivo. No mais, tivemos muitos momentos UAU. Foi divertido brigar de
estalar os dedos com um senhor no corredor (que, embora muito aberto para esse
jogo, parecia aberto APENAS para esse jogo, sabe como é?). Viramos
extraterrestres por um tempo. Ah, e não dá pra esquecer quando encontrei com
uma colega de liga no corredor e – pasmem! – jogo me fez dar em cima dela!
Hahaha quase morri de vergonha. Mas quem tá na chuva é pra se molhar, né?
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