Dessa vez fomos eu e Zá para a Enf. 10 sul! Foi uma atuação boa,
mas meio difícil também, pois muitos pacientes não estavam receptivos/abertos
ao jogo. Mesmo assim, tivemos momentos muito legais, principalmente com
acompanhantes e staff. Pontos chave: Vitória, a acompahnate do funk, que desceu
com a gente até o chão. A dupla sertaneja Joana e Diana. Israel e Sandra
segredo. Mas dois momentos eu queria destacar:
O primeiro me marcou muito. Foi com uma paciente que era
professora, e tal qual, nos ensinou bastante. Ela falava de superaão de obstáculos,
de ter força para prosseguir e de não se entristecer. Ela encarava os problemas
com naturalidade e tinha um sorriso sincero no rosto. Em um dado momento, eu
estava ao lado da cama, e ali já não era mais o chão, mas era um abismo que eu
tinha que atravessar. E foi massa porque eu esticava a perna, mas não tinha
coragem de pular para o outro lado e ficava nessa, só me movimentando receosa e
olhando para minha MCM apreensiva... Nesse meio tempo, ela nos dizia coisas
como: “é normal sentir medo, mas você deve ir com medo mesmo” “Não tenha medo
de atravessar os obstáculos, o único instransponível é a morte”. Assim, no
final, seguindo os conselhos da professora, consegui atravessar o abismo. Foi
muito lindo esse momento e me marcou muito.
O segundo foi mais descontraído e atuamos com um residente “Back”.
Exploramos todos os sons e significados possíveis para essa palavra e o jogo
fluiu muito bem e foi muito engraçado. È massa como apenas explorar uma palavra
pode render tanto jogo! O simples, às vezes, é o que mais toca! Falamos pelas “costas”
dele, alertamos para ter cuidado com os “baques”, para ele não “voltar” ao
passado, perguntamos sobre sua experiência com ervas naturais, enfim... a
energia foi lá em cima! Os ensinamentos da reciclagem ficaram mais vívidos e
aprendemos muito.
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