Olá, DB
Então, mequetrefe que sou, tô te colocando em dia com vários
acontecimentos de uma vez só! Dessa vez vou te relembrar o dia em que atuamos
com uma nova MCM: Ari!
Eu já estava louco pra atuar com ela há um tempo, né? Então,
foi uma delícia ter ela comigo. Como sempre, quando tenho MCM novo, passo um
tempo sentindo o terreno – já pensamos bastante sobre isso. A atuação em si foi
complicada, havia poucos pacientes, como já é de se esperar na nefro. De
início, a equipe de enfermagem já não nos quis dar bola. Os primeiros momentos
de atuação foram cheios de PENs. Mas aí vieram as delícias. Acho que o encontro
mais gostoso dessa atuação começou apenas com uma acompanhante. Ari puxou o
jogo. Estávamos em um hotel? Havia muitas cama, tinha uma para nós? Ela
responde que as camas são para pacientes. Dizemos que, sim, temos muita
paciência. Daí o jogo fluiu. A senhora não entendia se éramos doentes,
pacientes, acompanhantes, se tínhamos ou não paciência. Durou uns bons minutos
nesse jogo – e a confusão dela estava uma delícia para todos. Nós começamos a
ficar confusos. Era muita paciência e paciente e acompanhantes pacientes e
acompanhantes sem paciência para doentes pacientes numa frase só. A paciente
que ela estava acompanhando acordou e entrou no jogo! Pense numa delícia. A
menina faltava um parafuso e sobrou para mim, médico vindo da França, resolver
seu problema. Dr. Pinguinho virei, falando francês e tudo. Depois ela seguiu
para seu encontro amoroso. Pense em momentos gostosos que surgiram ali! Depois
fomos atrás da festa de Verinha, encontramos com uma senhora vinda de São Paulo
– e meu sotaque francês voltou na mesma hora. A atuação que começou cheia de
dificuldades, acabou cheia de maravilhas – mas que a maravilha maior foi atuar
com Ari, com certeza foi.
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