domingo, 7 de maio de 2017

Procurando Nem... os familiares!

Bom dia galeriiiis!

Assim como nossa atuação, serei muito breve. Dessa vez, fomos para a Enfermaria do 7º andar (ala sul): cardiologia, hematologia, iodoterapia e outras coisas que não recordo. Nossa atuação foi bem curtinha... Pois é, durou menos de duas horas: quartos em isolamento, leitos vazios, pessoas dormindo, corações fechados para balanço. A coisa não fluía, foi difícil, não desistimos, mas também sabíamos que não deveríamos invadir o espaço do outro e forçar qualquer tipo de interação, sendo assim o encontro não seria verdadeiro. Fomos até onde foi possível. Falar sozinhas também faz parte do processo, se expor ao ridículo e rir da própria cara.

Para começo de história, não foi simples nem conseguir um quarto para nos arrumarmos, mas graças a um ser de bom coração, rolou. Assim que saímos da sala em que nos arrumamos - ainda com nossas bolsas, pois não pudemos deixá-las lá - fomos atraídas para um dos quartos, e lá fomos nós de mala e cuia para nossos encontros. 'Estávamos procurando nossos familiares hospitalizados para entregar alguns pertences.' hihihi... Deu certo! Atuamos o tempo todo de bolsa. 

Ao longo do caminho, fomos encontrando uma pessoa aqui e outra ali disponíveis para o jogo, dentre elas o jovem Tiago, que poderia ser novo integrante dos 'pingos'. Isso mesmo, ele também era um 'pingo de gente', mas gigante por dentro, cheio de simpatia e um riso a cada passo. Ele nem parecia estar internado, pois passava mais tempo passeando do que no seu quarto. Nos contou que receberia alta no dia seguinte... espero que sim! :B

E quando parecia que os encontros haviam terminado, graças a 'todos', o grand finale aconteceu. Encontramos pessoas maravilhosas que nos acolheram, fizeram de 'todos' o protagonista do encontro mais significativo da nossa tarde. O tio nunca extraiu um dente, mas irá fazer uma cirurgia cardíaca... estava ansioso, mas ali fez do seu problema um motivo de riso... 'seu coração é sem-vergonha, ele não bate, assobia', então precisa de reparos. Imagina só ele assobiando para as damas e madames? Sua esposa que se cuide! 

E para fechar com chave de ouro, Dona Vera, segundo ela mesma, proprietária de um hospital, nos emprestou a chave dourada para, quem sabe, encontrarmos nossos familiares. Então, nos dirigimos até lá e, finalmente, a saga terminou. Fim.

Até a próxima!

Beijos, 
Quitéria Pinguinho, vulgo Evinha  


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