domingo, 28 de maio de 2017

Do pouco

Segundo dia de pediatria neste quase ano de projeto, e mais uma vez a experiência será meio expressa, sem muito tempo para ficar voando muito. Ir direto ao pote, com cuidado e sempre atento, mas otimizar o tempo que temos. Esse é o foco. A pediatria parecia meio esvaziada, muitos quartos fechados ou vazios, e muitos pacientes recém-nascidos, de modo que parecia que estávamos eu e Safifi em um bis da atuação da semana passada. A coisa do desrespeito e do abraço vieram hoje de novo na atuação. Uma menina me deu um dedo do meio e eu fiquei emburrado, disse que saia se ela não me pedisse desculpas. Preferia que a mãe não tivesse sido tão insistente, mas a menina se desculpou e a gente conseguiu que o resto da atuação com ela – ainda que tenha sido curtinho nosso tempo depois dessa situação - fosse boa. Fiquei super receoso, mas quando ia saindo pedi a ela o abraço. Ela gostou de eu ter pedido. Isso me deixou muuuito feliz. Estou super carregado de um monte de preocupações do resto da vida, e a cabeça não está dando chão pra muito pensar. Teve uma médica que estava super cheia de jogo e graça, e eu e Safifi jogamos ela bem pro alto. Ela foi a melhor palhaça da vida naqueles minutinhos de corredor antes da despedida. Acho que tem alguma coisa ai a ser levada em consideração sobre esta experiência em particular, mas que agora me foge. Fica marcado que teve, e quem sabe depois eu não revisite este momento e texto e consiga achar o que faltava ser elaborado?

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