quinta-feira, 18 de maio de 2017

A saga dos narizes vermelhos e o dedo sem cérebro


Menino, hoje eu tava pra treta, pense numa pessoa endemoniada, era eu hoje kkkkkkkk e pra completar o professor passou meia hora pra entregar as provas e eu ainda fui o último e quase não tinha prova pra mim, pense!

Trocamos de roupa num lugar não muito comum, o banheiro, pois tinha gente dormindo nos quartos kkkkk. Logo que saímos fomos deixar as bolsas na enfermagem, e eu fui logo dizendo que sabia quantas bolachas tinham na minha bolsa, e que se alguém pegasse ia se ver comigo! Me perguntaram quantas eu tinha, disse 4( sim, eu tinha toda essa fortuna de bolacha).

Logo no primeiro quarto, descobrimos que não poderíamos entrar pois o paciente estava em isolamento de contato reverso, mas isso foi rapidamente resolvido quando ele pediu para que nós fossemos buscar máscaras e deu tudo certo! Nesse quarto nem rolou muito jogo com ele, mas com um tal de “tarado do banheiro” que estava passando lá na hora, e disse que queria um momento de privacidade pois tinha tara por toalha e sabonete, quanto perguntei se ele dividia sabonete com mais alguém foi logo dizendo que não, veja que pessoa egoísta.

Num outro quarto encontramos um senhorzinho muito do bruto, que já tinha trabalhado na delegacia de roubos e furtos e gostava muito de BATER, principalmente com objetos duros e grandes, fosse mole e pequeno ele não queria não. Ele falava com muito fervor sobre bater, tanto é que perguntei:

 Eu: - Então quer dizer que o senhor gosta muito de bater? Bate o dia todo?

Ele: - sim!

Obs: sim, esse foi um “momento Caio Saraiva” da atuação

Claramente tinha levado a pergunta pro segundo sentido, coisa que ele só percebeu depois de ter respondido (kkkkkk). Nessa hora, nem eu nem Arcanjo  e ele nos aguentamos, foi impagável a cara do senhorzinho quando se tocou, quase rolamos de tanto rir(kkkkk).O que mais me chamou atenção nesse senhor foi que no começo ele estava sentado numa cadeira bem longe da gente, ele achava que éramos 2 estranhos e não estava dando muita atenção, mas quando seu sobrinho disse que éramos palhaços ele fez questão de levantar( mesmo com o pé lascado) e veio falar com a gente na porta, e com isso, mudou completamente!

Entramos também num quarto com 3 mulheres em que o jogo estabelecido foi o da fofocagem. Todas disseram que não eram fofoqueiras, então eu fui numa delas e falei uma fofoca sobre Arcanjo, depois saí e fui falar pras outras duas enquanto que Arcanjo ia conferir a fofoca com a primeira. Mas aí o que aconteceu, 1 delas nunca falava o que a gente tinha falado, a outra dizia e uma só ficava rindo, e a todo tempo eu e Arcanjo andando de um lado pro outro redistribuindo e catando fofoca. Foi uma coisa muito doida, mas foi como comentei com Dinho, senti que foi depois desse quarto que nossa sincronia engatou e foi maravilhoso!!

Teve um quarto em que posamos para várias fotos, tentamos ser o mais naturais possíveis. Nesse quarto uma mulher muito mal amada me chamou de gordo, GORDO! Claramente não aceitei esse desaforo, disse que não iria chamar ela para o meu aniversário e nem pro rodízio do final de semana, HUM!


Por fim, o último quarto, pense numa coisa doida, logo quando entramos perguntaram se podiam gravar, prontamente dissemos que sim, pois iríamos fazer um filme, e já que estávamos fazendo um filme teria que ter trilha sonora! Então assim foi, eu e Arcanjo atuamos belamente cenas de suspense, revelação e felicidade( com direito a música da Xuxa)! Fizemos praticamente um curta de nível Hollywoodiano  e todos os sons foram produzidos pela cameraman. Por final quem deu o nome do nosso filme foi o paciente que por sinal é sogro de Mym(kkkkk), e o título é nada mais nada menos que:  A saga dos narizes vermelhos e o dedo sem cérebro. 

Nenhum comentário: