Olá galeriis!
Hoje vim falar da nossa atuação na Nefro. Essa foi a minha terceira atuação no setor, mas a primeira com Ari lá, e foi muito legal. Assim que chegamos, achamos que não seria um dia muito bom, tinham poucas pessoas por lá, além disso, ao nos dirigimos ao quarto para nos arrumarmos, havia uma funcionária e tivemos que fazer tudo no banheiro, inclusive subir energia. Não é a primeira vez que isso ocorre, mas como das vezes anteriores, deu certo. Como eu e minha MCM estamos sempre dizendo: para tudo na vida tem solução, só não tem jeito para a morte e ainda há controvérsias. E ao contrário da semana passada, que saímos extremamente cedo, a atuação desta semana foi um pouco mais longa.
Entre tantos encontros que rolaram, alguns marcaram mais, tanto é que são os que melhor recordamos. Por exemplo, a família de Jeferson, que estava apreensiva porque ele havia saído para um procedimento médico novo, uma tatuagem hospitalar, e todos estavam preocupados porque tudo era tão novo para eles, pensavam em como Jeferson deveria estar no momento, qual seria o resultado da tatuagem, se daria tudo certo. Mas, apesar de todos os anseios, no fundo acreditavam que seria algo bom para o jovem de apenas 24 anos. E estávamos lá para reforçar isso.
No mesmo quarto, encontramos dois casais, um cujas pessoas tinham nomes estranhos e outro em que a mulher fazia um tipo de exercício físico diferente e o homem só ria. Nos auto-adotamos seus filhos, sendo eu filha do primeiro casal e Ari do segundo.
Ainda com o tema família, Ari quase saiu do setor casada para construir a sua hahaha... Entramos num quarto em que todos dormiam diferente: um dormia de olhos abertos, outro com os pés para fora da cama e o outro dormia sentado. Este último era o sr. José, ele se encantou por Valdete Tamburete e queria levá-la para Santa Cruz, mas com a condição de que ela soubesse tirar leite da vaca, fazer queijo e etc. Mas, de cara, deu para notar que não daria certo. Um pingo de gente, criada na cidade, no máximo, sabe beber o leite e comer o queijo. Dito e feito! Não deu certo! Mas, nem tudo está perdido...
Seguimos para o quarto das flores e lá aprendemos algumas dicas para encontrar nosso cravo, nossa pessoa amada, carne e unha, alma gêmea, bate coração, as metades da laranja... Segundo a Dona Rosa, precisamos, antes de qualquer coisa, saber investigar, devemos nos informar quais as intenções do rapaz, se tem caráter, se é honesto, trabalhador, bom filho e se tem os mesmos interesses que nós. Isto serve também para o rapaz que deseja encontrar sua amada! hahaha...
Percebemos que a Dona Rosa estava nervosa porque também faria a tatuagem hospitalar como a de Jeferson, estava apenas aguardando ser chamada. Portanto, tentamos fazer daquele curto momento o mais descontraído possível, talvez ajudasse um pouco a diminuir a tensão. Não sei se conseguimos, mas vimos alguns sorrisos brotarem da sua face aflita. Finalmente, chegou o momento de fazer a tatuagem e ela saiu acompanhada do Sr. Cravo.
Já em outro quarto, achamos as pessoas mais sorridentes do setor, Risolina e Risadinha. Elas estavam felizes com nossa presença, claro, :D e principalmente porque Risolina que iria fazer uma cirurgia, não faria, pois não mais necessitava, naquele momento. A felicidade de Risolina devia ser tão grande que a deixou quase muda, a coisa que mais fazia era rir. Elas muito elogiaram o Dr. "baque", assim como muitas outras pessoas haviam feito. Então, nos mobilizamos para querer conhecê-lo e sermos suas amigas.
Nos dirigimos para o quarto da Hemodiálise e lá reencontrei meu amigo tio da tapioca e, como sempre, continuava muito divertido. Além disso, vimos Elane, que já havíamos encontrado semana passada na atuação anterior. Conversamos, tiramos fotos e seguimos adiante. E adivinha quem encontramos? Jeferson.. Isso mesmo! Estava apenas um pouco tenso porque tudo era novo, mas estava bem e até sapateava, não sei se de nervoso ou vontade de dançar. Prefiro acreditar que era a segunda opção. Conversamos com ele e falamos tudo o que sabíamos da sua vida. Nós já o conhecíamos antes de conhecê-lo.
Logo ao seu lado, estava uma senhora, que Valdete, ruim da vista, chamou de senhor. kkkkkkkk Imagina se não estou lá para alertá-la?
Por fim, depois de tantos risos, quando já nos preparávamos para encerrar a atuação, reencontramos a família de Jeferson. Ansiosos, nos fizeram muitas perguntas sobre o jovem rapaz. Contamos sobre o que vimos e como Jeferson enfrentava bem a situação, falamos de sua tatuagem e do quanto ela seria boa para ele. E não só nós estávamos satisfeitas pelo dia que tivemos, mas eles expressaram sua gratidão pela nossa presença, que de alguma forma fez a diferença naquele dia tenso.
Enfim, depois de uma semana cheia de compromissos e uma sexta-feira cheia de sorrisos, gratidão é o que nos resta e faz tudo ter um sentido. Obrigada, pessoas! Obrigada, MCM! :D
Beijos,
Quitéria Pinguinho, vulgo Evinha.
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