segunda-feira, 13 de junho de 2016

De Vanessa e de Vesga eu tenho tudo

Oi, Zahir vei de guerra!
Estou aqui mais uma vez, escrevendo depois de mil anos sem atuar porque o mundo sempre escolhe a dedo a segunda-feira pra se acabar. Sou mequetrefe? Aham! Pouco ou muito? Muitão. "Tem como piorar?" Sim. "Tipo como, Danda?" Tipo esquecendo um item insubstituível da atuação. "Ah, po, mas tu já esqueceu tanta coisa! Sapato, cinto, maquiagem, flor... O que tem de mais? Se joga no vazio! Se tá com medo, vai com medo mesmo; se tá sem algo da pele, vai sem isso mesmo!" Tá, mas e se eu ~disser~ que dessa vez foi o nariz? SIM. O nariz, a máscara objeto, aquela coisinha tão pequena e tão importante. P@%$##! (censurado)
Pois bem, eu tava tão feliz com tubira que a gente finalmente ia atuar depois de tanto tempo, e na Pediatria, que é a eterna caixinha de surpresas dos setores e tal. Comentei com ele, enquanto nos arrumávamos, que eu tava super feliz porque tinha tomado vergonha na cara e organizado TUDO o que eu ia precisar pra atuar, e que tava muito feliz de ter a roupa de Vanessinha toda arrumadinha, como tinha que ser. Bem bonitos, bem cheirosos, bem animados e arrumados. Vou num atropelo de ansiedade subir a energia: CALMA! Vou pegar o nariz na bolsa pra gente subir a energia!
Lá fui eu, bem garota, pegar o nariz. Desviro a bolsa todinha, olho, olho de novo. CADÊ O MEU NARIZ??? (ler essa parte do DB ouvindo o seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=cOy6hqzfsAs).
Velho, a minha primeira reação foi rir e não acreditar que eu tava sem o meu nariz KKKK Foi aí que tubira deu a ideia da gente atuar sem nariz mesmo. A energia e a vontade de atuar tava grande de mais, e a gente tinha passado na frente dos quartos (tipo a gente sempre faz) demos uma olhadinha e vimos muita gente linda, e estávamos com muita vontade de nos amar com aquele pessoal lindo. Pegamos pinta-cara vermelho e pintamos a máscara-objeto no nosso próprio rosto, tubira tinha trazido o nariz dele mas me acompanhou (MCM f%#& que eu tenho!). Subimos a energia e fomos pro setor. 
A atuação começou com energia transbordando, mas tava me sentido um pouco pelada, meio desprotegida, meio tudo. "DANDA, mulher! Vanessa não é uma entidade que mora no teu nariz não! Vanessa é Você. Aliás, Vanessa sou eu! Larga de ser mequetrefe."
Esqueci que tava com meu nariz de tinta, e meu Deus! Que atuação linda!! Uma das melhores que eu tive. De repente não me faltou nada, as pessoas no setor estavam exatamente comigo. Sempre estiveram, e não só com o meu nariz.
Logo de cara encontramos Laurinha <3 toda mandona, mas um amor de pessoa. Sargenta Laurinha. SEEEEEEENTIDO! Começou quietinha, sem querer muito comprar nosso jogo. Depois puxava pra lá, puxava pra cá. Me revelou um lado do carequinha que eu não conhecia: carequinha não, era Laura (laurão, melhor dizendo). 
Teve corrida atrás de um vestido pra Laurão, procuramos procuramos. Não achamos, achamos yasmin, daiany e sophia <3 E que achado! Tão diferentes e tão encantadoras. Que encontros lindos! <3
Brincamos de todo tipo de coisa, jogamos, nos conhecemos e aprendemos de mais. Caramba!! Os funcionários, os acompanhantes,todos juntos no jogo. FOI MUITO LINDO! 
A essa altura eu nem sentia mais falta do nariz, mas sentia muita coisa massa dentro de mim.
Volta pro quarto, desce a energia. Solto um: Tubira, veiiii!! Foi uma das melhores atuações da minha vida.
-Abraço de yasmin e tchau de laurinha-
Sempre referi Vanessa como algo a parte, como uma personagem, sei lá. Hoje, mais do que nunca, eu senti o quanto Vanessa Vesgulina sou eu, o quanto qualquer hora é hora se eu tiver minha energia e meu MCM, e como a gente sobrevive a qualquer perrengue. Carequinha, velho, tu é incrível!! Eu não sei se conseguiria sem tu, e não sei se deixei claro hoje, depois da atuação, o quanto significou tu ter sido o meu melhor companheiro do mundo nessa tarde/noite que tinha tudo pra ser PEEEEEEIN total (ou melhor dizendo, perda total). 
Galera, pós esse DB, gostaria de dizer que:
1) Sempre que possível atuem de nariz
2) Não vejam esse DB como um incentivo a atuar sem nariz, e sim como um relato de que o clown é você, e de que não importa o quão mequetrefe você seja, sempre tem alguém pior (no caso, eu)
3)Vlw Flws

Vanessa Vesgulina 
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