O que esperar quando não se está esperando? Depois de uma semana sem atuar e em lembrar do quanto me senti pequena e imperfeita na ultima atuação no setor de Oncologia, fiquei sem reação ao me ver pelos olhos de Lindalva de novo. Ou seria Lindalva em meus olhos?? Lembrar que não consegui conter as lágrimas que insistiam em escorrer queimando em brasa e deixando a cara toda vermelha depois de dar todo o conforto que Dona Rosa precisava... Isso não existiu no 10º, ufa. Por alguns minutos foi só plenitude, foi só relembrar que isso tudo era o que eu sonhava desde que eu nem me entendia por gente e recebi alguns palhacinhos na minha enfermaria quando tinha só 10 anos, queimava em febre e jurava que ia morrer.
Me encontrar com Dona Eddi, jogadora do time "saúde". Me encontrar com Manoel, Palmeirense "roxo" (ou seria verde??).
Me encontrar com Maria de Lourdes, guardiã dos lanches.
Ah, são tantos... Tanta realização que às vezes fica a dúvida: a gente faz por eles ou eles nos fazem?
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