Hoje o dia começou fumaçando, aqui perto do HC estava um caos. Íamos atuar na Hemodiálise, estávamos ansiosas, porém acabaram desmarcando. Não desistimos, falamos com Paulinha, mudança de planos, vamos para a Oncologia. Eita, e agora? Lá é bem pesado né? Como vamos jogar lá? Mas Durvalina e Dorotéia não perderam tempo e se jogaram. Encontra, encontra. Cadê as pessoas desse andar? Estão dormindo...Encontramos Cristina, encontramos Anne, mas cadê Jô? Anne tá sentindo dor, tá chamando Jô, vamos procurar Jô. Fomos pelo corredor em busca de Jô. Ninguém sabia onde Jô estava. Achamos um quarto bem lotado, parecia mais uma festa, Dona Branquinha nos disse que a sua colega de quarto era sempre cheia de visitantes, que era sempre assim. Epa, o sobrenome dela é Fairbancks, pera, ela faz bancos? Ela é rica, hein? Agora entendi porque tem tanta gente, calma, acaba de chegar Fátima Bernardes e William Bonner, menino isso aqui tá é chique viu?! Mas cadê Jô?
Voltamos para o quarto de Anne, lá estava Jô! A enfermeira ajeitou o curativo de Anne e ela melhorou, mas ainda sentia muito calor. Jô = Joelma, Anne = Joseanne, minha nossa, é um dupla sertaneja, Calypsooooo, joga o cabelo. De onde vocês são? Buenos Aires! Uia, só tem gente chique aqui nesse andar hein? Vocês falam Espanhol? Jô responde que sabe, "Espanhol". hahaha E isso porque Jô disse que era tímida, imagina se não fosse hein? Dorotéia me pede para falar em Alemão. "É o que, se eu sei ler mão? Sei sim!!" Vou ler a mão de Jô, começo a fazer várias tentativas, Jô ri a cada uma delas, e diz que eu vou morrer de fome se for tentar viver de "leitura de mãos". Pobre Durvalina.
Encontramos dona Riso, e que encontro viu?! Queria ser capaz de descrever tudo o que senti neste encontro, todas as vezes em que fiquei arrepiada, ou todas as vezes em que as frases simples de dona Riso me tocaram. Que anjo, só tenho isso para dizer, porque tenho certeza que dona Riso é um anjo aqui na Terra. Uma mulher guerreira, que cuidou dos seus 3 filhos sozinhos, filhos esses que também se tornaram pessoas incríveis, bem-sucedidas, que enchem dona Riso de orgulho. Descobri que sou uma jóia, uma jóia de verdade, não qualquer bijuteria, mas uma jóia. Fiquei muito triste porque dona Riso não parava de tossir, colocando o lençol na boca em todas as vezes, e dizendo como tinha sido ruim o protesto que havia acontecido pela manhã. Ela nos disse, "Ah se as pessoas olhassem mais para o lado." Não quero mais dizer nada, só vou encerrar meu DB com essa frase e pronto.
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