Respira. Respira. Respira. Controla essa respiração ofegante, menina. Coralinda, em breve, chegará. Energia. Energia. Energia. Sorri! Teus problemas são teus problemas e podem ter a dimensão que tu desejares. Não te deixas consumir. Levanta essa energia. Se joga! Os espaços confundem-se... É hora de se permitir sentir de uma forma mais bela. 1... 2... 3... 4...... 10. Meu Deus, 10! Vamos lá... Que energia alta, Coralinda! Apontando os narizes em uma vizeira de um dos quartos, avistamos uma família, que logo nos percebe pelos narizes e nos ensina como entrar no quarto. Entramos e ali ficamos. Caminhando, caminhando... Miguel, aquele que veio do céu. Miguel, Miguel... Coralinda se apaixonou. E aí, Miguel, o que andas fazendo por aqui?! Conversando com meus amigos da escola. (Fala Miguel muito animado) Hmmm... Miguel, Miguel... Com quem você está aqui, Miguel? Com meu pai! E onde ele está? Lá fora... Mas não o vimos... Oque queres fazer? Eu quero ir a lua! UAU, para a lua porque Miguel?! Porque ela é feita de queijo e eu amoo queijooo!!! MEU DEUS, EU AMO QUEIJO! (falo Animada) Mas, Miguel, se há queijo, com certeza há uma civilização de ratos na lua que não te deixará chegar perto do queijo... Ah, mas eu vou lutar com os ratos também! Susi grita: Miguel Guerreiro, guerreiro Miguel. Miguel vai para uma grande batalha e vai expulsar todos os ratos da lua e vai ficar com todo o queijo que nela há! Você divide conosco, Miguel? Siiim! Fala Miguel sempre animado e cheio de alegria. Obrigadaaa Miguel, falamos Susi e eu. Susi, estamos na frente de um descobridor, precisamos de um autógrafo! Miguel, você tem uma caneta?! Siiim (com os olhinhos brilhando e os nossos ainda mais!)
Vamos ajudar Miguel! Mas como vamos à lua? Susi lembra do nosso foguete que deixamos na entrada. Em homenagem a Miguel, desenharemos a assinatura dele na parte de fora do foguete para todo mundo ver e a cor do foguete não poderia ser diferente... Azul, claro! Tentamos chamar Rodrigo, o amigo de quarto de Miguel, mas ele não queria papo com a gente. Não desistimos dele. Marcamos de iniciar a missão de madrugada e nos encontraríamos para ir à lua ajudar Miguel em sua missão. Seguimos... Encontramos várias mamães e seus bebês. Elas ensinaram eu e Susi dançar. Tínhamos ali a Dj, a cantora e a professora de dança. Que Show... Saímos pingando e cheias de sorrisos embalados por um reggae. Seguimos... Encontramos um senhor sorridente, exalando tranquilidade... Lembrava-me alguém... Penso, penso... Ai Coralinda, quem será essa senhor?? Até que ele pergunta: vocês foram na ultima cama desse quarto? Ahhhh, claroooo... O senhor só pode ser o pai de Miguel... Tão sorridente quanto ele. Miguel nesse momento estava preparando-se para sua missão, a médica estava no quarto. Conversamos bastante com seu João, até que dissemos: Seu João, a gente vai dar uma voltinha por aqui. Mas já? (Seu João fala) O senhor não quer? Não, vocês me fazem muito bem! (Nesse momento Coralinda e TchuTchu seguraram as lágrimas que insistiram em cair). Claro que ficamos seu João! Ficamos com ele por um tempo, conversamos sobre muitas coisas e falamos sobre tuudo!! Chega Rodrigo, carinha fechada para a gente... Insistimos, insistimos... Demos carinho, muito carinho! Não desistimos, insistimos! Susi: Rodrigo, vamos brincar (estendendo a mão). Rodrigo estende a mão para Susi. Meu Deus, que coisa linda! Demos um lindo abraço. Um forte e um demorado abraço coletivo em Rodrigo, que não nos largava e nem deixava que o largássemos. Convidamos Rodrigo para ir conosco à nossa missão à lua para ajudar Miguel a pegar todos os queijos de lá. Ele aceitou. Nós fomos... Fomos... Apesar da grande distância que separa a lua da terra, é essa mesma distância que une Coralinda Todafina, Susi TchuTchu, Miguel e Rodrigo. A lua nos une e agora me faz recordar de Miguel e sua história de vida. Faz-me perceber de forma concreta que: teus problemas são teus problemas e podem ter a dimensão que tu desejares. Miguel apaixonou Coralinda porque, com ele, ela pode perceber que, de fato, o sorriso e fé na vitória é o melhor modo de encarar a vida. É o melhor modo de dizer que se ama viver.
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