Querido Narizinho,
já faz algum tempo que não te escrevo... Sentia já sua falta... Há tantas coisas que tenho que te contar... A resenha de como foi para minha pele ficar pronta; a primeira atuação lá em Olinda com Vivi, Páh e Lua; depois a saga da minha maquiagem - que ficou pronta nas vésperas da atuação - e de como foi uma surpresa maravilhosa ter tido Záh como MCM e as melhores lindovisoras que poderia ter tido, Toni e Brubs, mas principalmente Toni pelos encontros que tivemos nas Oficinas e agora, nos corredores... Adoro aquela criaturinha... Num consigo nunca desvencilhar da imagem que que tenho da "Cachinhos Dourados"... Ai como sinto falta de ter de acordar cedo aos finais de semana para ir para as oficinas... Devo te contar que passei por tantas coisas desde então... Tantas crises pós-ofocina.. Você deve se lembrar das manchas de caneta de deixei em suas folhas com minhas lágrimas... Own, Nari... Como eu queria que você fosse uma pessoa... Talvez fosse o meu melhor amigo porquê ninguém me conhece tão profundamente a alma como você... Sim! Também não te contei sobre a festinha lá na casa de Toni... Eu tava tão malzinha... Acho que não consegui esconder muito bem. Ou talvez não tenha escolhido os melhores amigos para esconder essas coisas da alma, sabendo que somos a família que realmente sabe se olhar e se ler bem de PERTO. Mas bem, já tô bem melhor e sinto que devo te contar logo sobre a primeira atuação! (Antes, gostaria só de te contar que amei a ajuda que tive de Carolzinha e Heleninha para fazer minha pele e de Toni, Gabi e Jesus na make...) Sim, Nari! Foi FODA! Eu e Záh... Aiai... A coca-cola imaginária que bebemos, a massagem mental... Lembro de vários olhares, várias risadas, e cagadas também... A fórmula 5, a hora em que Záh me encontrou quando eu estava perdida... Meu Deus, te escrevo isso e já sinto meus olhos pesando de alma... Foi tão mágico... Não consigo te expressar melhor em palavras... Espero não te molhar de novo. Apesar de que acho que nós duas ainda precisamos melhorar nos quesitos de timing das brincadeiras; só jogar com quem está disposto a; respeitar o espaço do outro... Ai, quase que esqueço de te contar sobre a "quebra de dedo" - adaptação da quebra de braço - que joguei com uma paciente que tava meio fraquinha... Ai, Nari... Que emoção... Eu me descobri, sabia?! Agora consigo achar o amor que hoje sei que está em mim...
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