quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Derrubando portas
Nunca pronto. O nervosismo deu lugar à vontade; a vontade, à energia. A energia se espalhou pra todo canto: da casa de Seu Josué a Paris, e devolta ao corredor do 5º andar do Hospital das Clínicas da UFPE, até Fernando de Noronha... Jamais terei palavras (nem as quero ter) pra descrever aquela dancinha tímica só com um dedo, o sorriso largo de 'mãe', a gargalhada de Ludimila ou o olhar que pouco enxergava mas muito via de Silsil. Mas tenho palavras pra falar (ou escrever) que entendo um pouco mais da dor que é não poder abarcar todos que desejam participar do projeto. Privas alguém de vivenciar tanto beira o desumano. Porque nada mais é igual pra mim (muito menos pra Maurício) depois de um primeiro dia no setor. Nasci, cresci, desenvolvi, tudo em algumas horas. Derrubei portas. E a Judith e Felícia: muito amor, gratidão, e tudo aquilo sobre o que não se consegue falar fazendo jus ao sentimento.
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