quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Sexto sul: a tão esperada pediatria (ou: DB de uma mequetrefe)

DB, fui extremamente mequetrefe e nem sei com quanto tempo de atraso tô escrevendo aqui.  Os próximos DBs também serão atrasados, então só vou me desculpar aqui. Mas vamos lá: pediatria.


PQP, DB, tava muuuito ansiosa por essa atuação, foi a primeira depois da oficina de reciclagem (depois de um tempinho porque tivemos uns contratempos) e tinha ouvido amores e ódios sobre o lugar.  Chegamos lá, Lagrimólia e Albert, e encontramos um menininho que disse ter medo e que tava todo tímido. Conquistamos ele com uma chave – ele ajudou a fechar a porta que tava difícil mesmo de fechar – e aí depois fomos jogar futebol com um dado dele, brincar de pega-pega, de correr atrás dele, de um milhão de coisas, até restarem 2 palhaços ofegantes e quase mortos que não aguentavam mais. Demos uma pausa nessa brincadeira, fomos interagir com uns bebezinhos muito fofos e com suas mães. Depois vimos o menino que a gente tava brincando antes meio cabisbaixo e fomos lá pedir pra ele nos apresentar outros amigos. Conhecemos Tartaruga (T-H-A-L-I-T-A -> Tartaruga),  muito braba, arrancou meu nariz, me deixou sem respirar, Albert teve que fazer uma RCP em mim no chão do quarto dela, xingou a gente de tudo o que é jeito, tirou onda mesmo e fomos brincar de esconde-esconde. Mais uma vez mortos , paramos o jogo e fomos, nós quatro, conhecer mais uma coleguinha. Conhecemos uma menininha toda tímida, muito fofa, e fomos brincar de verdade e consequência. Uma das perguntas foi se palhaço era do mal e levava uma faca com ele, eu prontamente disse que sim, fingi pegar uma faca no lixeiro e com a mão vazia olhei pra eles. Para minha surpresa: todos saíram correndo MUITO.  Até a menina com dor na barriga. Meu coração doeu. Lá vai agora eu e Marcelo atrás deles dizer que era brincadeira. Voltei com a menina que tava com dor na barriga, ela queria ir no quarto “ver como tava o coração dela”, veio logo aquele desespero do que poderia ser que ela tinha, e aí a ela colocou o oxímetro no dedo e foi me ensinar a ver as coisas (vi que tava tudo ok) e perguntei se aquilo era um jogo e qual se ganhava quem tinha mais pontos. Acabei fazendo polichinelo com o oxímetro no dedo pra aumentar minha frequência cardíaca e tentar ganhar dela. Foi muito bom. Marcelo, Tartaruga, e o menino vieram depois e também entraram na brincadeira. Voltamos para o corredor e fomos tentar inventar um jogo, mas não deu muito certo, já estávamos cansados querendo ir embora. Tentamos ir embora, entramos no quartinho pra trocar de roupa, mas quase que os meninos derrubavam a porta, saímos, jogamos mais um pouco, fomos expulsos. Pegamos nossas coisas, e trocamos de roupa em outro andar. Foi muito, muito boa a atuação.  

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