quarta-feira, 5 de abril de 2017

O sorriso de Dona Luzinete

Dia chuvoso... Dia nublado. Nem sempre acordamos bem. Coralinda, altiva, ainda assim, conseguiu sorrir ao dia. Mas o dia estava nublado... As flores não brilhavam na mesma intensidade; Elas não se movimentavam alegremente; Uma certa melancolia reinava; Ursulina e Coralinda tentaram e, a todo tempo, houve entrega. Mas as flores não brilhavam como outrora... Contudo, podemos reinterpretar nossas flores; Nossos girassóis. Coralinda, então, refletiu: se enquanto flores, florescemos girassóis, logo, o nosso movimento dar-se-á em torno daquilo que nos mantém: a fé. Quando tudo parecer acabado, levanta! Quando desacreditar, acredite! Quando tiver medo, fé! Quando precisares, grita! Às vezes, a gente só precisa de um abraço. Às vezes, a gente só precisa de um sorriso. Às vezes, a gente só precisa de um lindo sim; E quando não o recebemos, não significa dizer que o perdemos. Só não era o dia certo para recebe-lo. De tudo, fique apenas com o que foi bom; O que foi ruim, aprenda com ele. Mas, somente deixe na memória o que foi bom! Sem sombra de dúvidas, Coralinda Todafina viu-se apaixonada... Um sorriso mudou seu dia. Por quê? Porque, quando só a tua presença agrada os corações, de tudo vale a experiência. Dona Luzinete, aquela senhora linda, deu à Coralinda o melhor presente que ela poderia receber: o sorriso do encontro. Aquele olhar compartilhando um sorriso, Coralinda jamais irá esquecer. Quiçá, Coralinda encontrasse Dona Luzinete... Mas Dona Luzinete encontrou Coralinda primeiro. Que surpresa de encontro linda. Aaah, aquele povo de branco na hemodiálise é um monte de girassol movido pela fé. 
(Recepção linda dos lindosos: Amaro e Jucinete*)

Nefro <3

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