3 atuação do ciclo
Fomos para pediatria!!!!
Tinha visto que era 6 andar, mas não raciocinei que era lá. E eu AMO a pediatria. No entanto, foi bem diferente da primeira vez q fui. Fomos de manhã. Acho que por conta disso o setor estava bem mais calmo... tinham poucas crianças grandinhas e mais bebezinhos, isso também dificultou.
De início, ficamos olhando pra uma menina que estava se cobrindo na cama... eu crente que ela iria ceder e rir, mas a gente ficou um tempão olhando pra ela e ela não deu nenhum cabimento... fomos embora... No outro quarto, tinham uns pacientes ja mais velhos. A gente olhou pra eles através do vidro e usamos isso pra iniciar a conversa que foi bem legal. Eles disseram q era pra entrar pela porta e fizemos disso uma descoberta. Quando entramos a mãe do mais novo já começou a rir e o filho sério. Então a gente perguntou a enfermeira que estava no quarto o que deveríamos fazer para ele melhorar e ela disse: o remédio das cócegas! E atacamos ele de cócegas!
Depois dissemos que ia ter uma festa e perguntamos qual música eles queriam ouvir. As mulheres só queriam comida e os meninos disseram as musicas. Quando perguntei o nome deles, tentei fazer o jogo do nome (só as consoantes, só as vogais, de trás pra frente) com o menor, mas não deu muito certo e Ainda bem que martinha desviou a atenção pra outra coisa pq eu fiquei tentando explicar a ele como funcionava e tava ficando mt ruim...
Ai por fim nomeamos cada um de um artista, cantamos algumas musicas E fomos embora. Não lembro direito a sequência, mas encontramos um menininho liiiiindo e muito gostosinho todo arrumadinho com camisa de botão no corredor esperando os pais conversarem com a AS. Quando ele nos viu correu pra sala, e a gente ficou da porta tentando chamá-lo, eu fingi que tava chorando pq ele não quis saber da gente e ele levantou os ombros, desdenhando... kkk os meninos de hoje em dia não tão bestinhas não, tô chocada 😞 e olhe que ele era novinho.
Aí depois a gente viu uma menina com o pai na mesa do corredor, e dissemos que tinha um desfile e que ela era a responsável e a gente veio resolver com ela o nosso pagamento... ela jogou pro pai que estava do lado, que entrou na brincadeira e tentou negociar com a gente, mandando a gente procurar a pessoa responsável pelo pagamento... e saímos. Acho muito legal quando os adultos compram a brincadeira e interagem junto.
Aí, na procura, entramos num quarto com 3 crianças maiores, elas estavam todas acompanhadas dos pais. A menina estava dormindo e quando a mãe nos viu a acordou e ela ficou feliz em nos ver. 😍
Nesse quarto aconteceu a mágica do andar pra mim. Nunca pensei que conseguiria fazer o jogo que fiz na seleção da palhaço, de fazer a pessoa de olhos fechados viajar com vc pra onde ela quisesse, e fiquei muito feliz porque conseguimos fazer isso!!!!! A gente perguntou se eles gostavam de parque, algo assim, aí eles disseram que não podiam ir e que o desejo era ir pra casa (pulando a parte que meu coração partiu e que eu queria chorar na hora e que eu também queria fazer algo pra tirá-los dali e que eu também não podia fazer nada além de distraí-los), então a gente disse que imaginar era muito melhor porque a gente conseguia ir onde quisesse, mudar pra outro quando quisesse e não teria filas nem trânsito. A gente fechou os olhos e se imaginou num parque de diversões, fomos na roda gigante, no balanço, na barca e no carrinho bate-bate, e neste cada um era um carro de uma cor diferente. Depois cada um ganhou uma medalha imaginaria porque ganhou um jogo diferente e todos acabaram campeões. Não sei se pra eles fez diferença, acredito que sim, mas ter conseguido fazer esse jogo pra mim foi a vitória do dia!
Depois fomos no quarto dos bebês, e lá a gente usou o jogo de comprar um boneco e tal, e interagimos com as mães 3 foi bem legal... O que me marcou nessas mães foi uma que, quando estávamos indo embora, nos chamou num canto e mt tristonha desabafou pedindo um psicólogo, pois estava se sentindo mt sozinha, sem dinheiro, sem apoio e só recebendo críticas das outras mães acompanhantes pois ela não escuta bem e não entende direito as orientações dos médicos. Ela disse tb que não podia chorar na frente dos bebês pq os profissionais pediam pra elas evitarem isso... e então fizemos uma barreira e pedimos pra ela chorar entre nós, pq ela ela estava protegida e ngm estava vendo... no fim perguntamos se tínhamos feito um pouquinho de bem a ela e ela sorriu dizendo que sim, e isso valeu DEMAIS!
Sempre fico muito a vontade na pediatria, mas pelo fato de não terem mts crianças pequenas que pudesse brincar conosco, me senti um pouco limitada, apesar de achar que conseguimos fazer nosso trabalho direitinho. Fiquei triste por não ter podido brincar mais e por ter tantos pequenos debilitados, porque da última vez que fui nem parecia uma enfermaria, eles brincavam, pulavam, corriam... 😞
Mas acredito mt que cada um tem um anjinho ali cuidando deles e na próxima vez que eu voltar não vou mais encontrar nenhum internado! 🙏🏼
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