sábado, 24 de outubro de 2015

Sobre ossos, barcos e sereias

O DB agora é mais socializado mas vai continuar sendo Zahir pra mim!  
Então, Zahir, eis que chegou o tão esperado dia da primeira atuação. TCHAM TCHAM TCHAM TCHAM!! Depois de uma semana inteira multiplicando borboletas na barriga, na sexta de manhã elas estavam a ponto de fazer vanessa explodir de ansiedade, mas o amorzinho da minha MCM linda, Rochele Carinhosa, me fez aguentar mais um pouquinho. 
Pois bem, chegamos as duas com Pandolfo pra conhecermos um pouquinho da onco e subir a energia <3 Fomos super bem recebidas pelo pessoal e, depois de botarmos a pele, fomos subir, os três, a energia trancadinhos no banheiro feminino haha "8... 9... 10... SUBIU!" Explode o olhar! Rochelle, que saudade de te ver de novo, dessa energia! De repente me volta tudo da oficina, só tá começando!! 
Saímos possuídas pelo ritmo ragatanga, com uns 200% de energia, explodindo, descarregamos as maletas já no jogo e começamos a sair pelo setor em um vazio que deixou o picadeiro no chinelinho. 
Vamo lá!! Avistamos o primeiro quarto, a ansiedade é grande, depois de uma semana inteira, mas o encontro é o fundamental.  
Da porta avistamos o sr.CFC, que nos recepcionou com um sorriso maravilhoso: "podemos entrar?" Ele confirmou com a cabeça que sim. Lá íamos nós, Vanessa e Rochelle entrar, quando me dou conta de o que pensamos que era o piso era, na verdade, água. Azulzinha, ali! Era um mar disfarçado de piso, veja só! CFC pergunta pra gente porque não entramos, mas é porque não sabemos nadar!! Ele também não podia nadar até a gente porque ele tinha sido fisgado por uma vara de pescar presa no barco.O jeito é criar uma prancha. E chegamos até ele, ele sabe um montão de coisa do mar!! Só não sabia o nome do próprio barco. 
Conversa vai, conversa vem, ele lança um desafio que nem vanessa e nem rochelle esperavam e sabiam: quantos ossos tem na mão? Eita!! O prêmio pra quem acertar o desafio é o barco, então o jeito é sair perguntando pra os outros marinheiros. 
No caminho encontramos uma sereia, de beleza estonteante e de codinome manu que nos fez cair na sua graça e quase nos arrastou pro fundo do mar.  
Cada pedacinho de mar, um encontro, cada encontro uma resposta pro desafio!! A todo tempo a brisa, o vazio do alto mar. Cada vez que entrávamos mais no oceano, mais nos perdíamos e mais nos encontramos, vamos de mãos dadas, Rochelle! 
A cada chute de resposta pro desafio (5, de zezé barba ruiva, 10 de seu joão, 32 de dona Regina, 21 de seu Silvano...) uma promessa de volta pra buscar cada um pra viajar no barco novo com o desafio.  
Voltamos para o quarto de seu CFC para darmos para ele o número de ossos da mão e pegarmos o tão sonhado prêmio e sairmos vitoriosas para desbravar novas terras. Chegando lá, talvez pela brisa e pelo balanço das águas, ele tinha dormido. Sem resposta do desafio, sem prêmio.  
OPA OPA!! Não desce a energia, talvez o maior prêmio de todos tenha sido aqueles encontros, como entraram na nossa fantasia e como ajudaram a construir aquilo tudo!! O meu barco tava dentro do olho de Zezé, barba ruiva, que me fez viajar mil léguas que nenhum outro barco do mundo seria capaz de fazer. Que me recebeu com tanto carinho e que me deu de presente um encontro tão especial!! <3 
Que vazio lindo, meu deus!!  
  
Vanessa Vesgulina 

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