É dia de atuação! A primeira sem velhinhos pra dar aquela tapa na peteca que parecia que ia cair. Acordei, vai ser um grande dia! Nem tanto pelo seu início, estava febril e com o corpo mole. Alguém bateu em mim enquanto eu dormia, ou estou com dengue, não sei. "Vou melhorar até a atuação" era a frase que ecoava na minha cabeça ao longo do dia. Suava frio enquanto ia atrás da professora que estava perdida no hospital. Estava sem fome no almoço, continuei derrubado até perto da atuação. Enquanto me maquiava, sentei porque estava cansado para continuar de pé, suando frio de novo, achando que não ia ter energia para atuar. Mas chegou o "Agora ou nunca". E quando a máscara subiu eu troquei o "vou melhorar" para o "MELHOREI, EU QUERO TUDO E QUERO MUITO". Parti com Dionísio Peitolargo pro vazio. E o vazio estava cheio. O COB estava lotado, tinha gestante em bola, maca, cadeira no corredor, em pé e no teto. E encontramos todas(que não estavam dormindo ou com desconforto excessivo). Foi massa demais. A gente acabou interagindo ainda mais com as acompanhantes, pois estavam numa situação mais confortável. Começamos com elas, uma delas estava dormindo, acordou quando já estávamos saindo de perto. Demos uma rodada pela sala de espera(muitos sorrisos inclusos) que fica próxima ao COB, entramos no COB , começamos a interagir, uma mulher gostou muito da energia da gente e insistiu muito em saber onde a gente fez nossa formação(o filho era da igreja e vinha se vestindo de palhaço, mas queria se formar em algum lugar), de repente chega uma garota de recados, falando que a menina que tava acordando queria nos ver. Voltamos lá. Lá estava não só ela, querendo conversa, um nariz ou um marido, mas também uma faxineira que não parava de rir, fez que não sabia falar. Aprendeu a falar pra chamar uma amiga, "Érica". De repente aparece uma mulher que sai dum quartinho, estava se arrumando para sair, porque hoje é o seu aniversário. Ficou de inveja do meu batom laranja, mas botou um batom violeta. Nos chamou pra festa na casa dela e em qualquer contexto que podia, falava "atola". Saindo do quartinho para onde estava a faxineira, vem uma mulher correndo e toma um puta susto quando nos vê(kkkk) ela estava acompanhada de outra. Elas ficaram perguntando se éramos Patati e Patatá, mas no fim do jogo as duas foram que ganharam os apelidos. Ficamos nós dois e as 4 lá jogando várias coisas e tirando mil fotos. Numa das fotos, a "mulher do atola" encostou o bumbum em mim e falou "atola", só pra não perder o costume. Em vez de a seguirmos pra sua festa de aniversário, fomos de volta pro COB, conhecemos a Xuxa que estava meio triste, mas bastou dois abraços para abrir um sorrisão. Fomos levados nessa sala porque uma acompanhante queria muito nos apresentar sua filha. Os risos lá também rolaram soltos, Até eu me tocar que estávamos na sala de recuperação pós parto, cheia de mulheres com pontos e que não deveriam estar rindo tanto. Saímos dalí e descobrimos que a magrinha que dormia era irmã de Xuxa. AI MEU DEUS. Tô achando que não estou mais fazendo sentido, mas é porque foi tudo muito intenso, ou deve ser porque agora que passou a atuação, minha febre de 38.5° voltou.
PS:Depois do pós-teste de patologia, voltei ao COB e fui no alojamento conjunto para procurar a senhora que ficou perguntando sobre a oficina de formação de palhaço. Infelizmente não a encontrei, mas encontrei muitas ex-gestantes(agora mamães) e acompanhantes. A felicidade refletida nos seus olhos e sorrisos ao me reconhecer fez minha febre sumir ontem e o meu dia(hoje, quinta) ter um desfecho mais feliz! E obrigado a Daniboy pela força ontem!
Até a próxima, DB.
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