sábado, 24 de outubro de 2015

Primeiro dia :))))

A primeira atuação começou bem nervosa e ansiosa. Antes de subirmos ao 7 andar do HC, nos encontramos e conversamos um poucos sobre nossas expectativas - eu, carequinha e laurete. No quarto dos enfermeiros, depois das lições pacientes de laurete sobre a maquiagem, a gente sobe a máscara! Primeiro desafio: a chave, carequinha decide que devemos entregar e aí partimos; logo no corredor, as pessoas aparecem e, apesar de já querer interagir com elas, partimos para entregar a chave. Na volta, já iniciamos uma brincadeira com um grupo: o corredor virou uma passarela. Vamos, então, ao primeiro quarto, um paciente, que eu já conhecia, com Down; apesar das altas expectativas por encontro, não houve! Saí um pouco menos energizado - Levanta! Continuamos procurando um encontro, a cada quarto que passávamos nada acontecia. Até chegarmos a um quarto de duas senhoras, depois de alguns minutos de conversa, o quarto virou uma pista de dança, carequinha tentava me ensinar a dançar e eu acabava seguindo as dicas dele bem literalmente (dois passos pro lado e dois pro outro como se estivesse escorregando, e eu escorregava no chão feito uma lesma, como se estivesse se coçando, e parecia um louco se coçando...), nisso as duas pacientes já estavam gargalhando. Aí quando tentamos um passo conjunto veio o acidente, mas o melhor momento do dia - chutei a canela de carequinha totalmente sem querer e da dor dele veio o riso de todos. Depois de tanta energia, continuamos. Entramos em um quarto bem familiar - de uma paciente que estou conversando para o relatório de dpp - me lembrava que uma das companheiras de quarto dela sofria de muita dor, eu só não sabia que aquilo acabava a deixando tão amargurada. Essa senhora, apesar de parecer entrar no jogo, nos tratou bastante mal a ponto de xingar, saí do quarto com a energia bem pra baixo. Continuamos e uma das mulheres do quarto onde dançamos nos chama de volta, mais dança! Dessa vez era pra a terceira companheira do quarto.
Continuamos entrando em outros quartos, em um deles um filme que passava numa televisão chamou mais atenção e, apesar de nos chamarem ao quarto, não houve encontro.
O saldo bom do dia para mim foi a capacidade minha e de carequinha de sintonizar as brincadeiras, conseguindo entrar no jogo do outro. Infelizmente preciso aprender a transformar a energia baixa de alguns pacientes em mais energia para mim, mas ainda é complicado. Também fiquei impressionado como nos momentos de maior expectativa nada acontece! :// Os constantes pedidos de fotos acabam também quebrando a dinâmica e a energia...
Já to ansioso pra mais heheheh :)))

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