Bom dia!
Queria ter
escrito o diário ontem! Talvez as lembranças estivessem mais vivas. Que dia incrível!
Uma das minhas MCM’s não pôde atuar, então dessa vez a Maternidade teria que se
contentar apenas comigo e com Maria. Apesar de cansadas, por esse setor nos
trazer tão boas lembranças, subimos empolgadas para os encontros que teríamos.
Quando
chegamos lá: surpresa! O COB estava em reforma, e a maternidade tinha apenas um
quarto ocupado, e só com duas mães dentro. E agora? Atuar ou não atuar? Nos
jogamos no vazio e resolvemos acreditar que faríamos a tarde de duas mães e de
algumas poucas enfermeiras mais feliz.
Foi
sensacional! Vimos na prática que menos é mais. Ficamos quase uma hora no mesmo quarto, com o desafio de manter um
jogo vivo por esse tempo que de inicio nos parece espantoso. Conseguimos nos
aproximar, tocar e ser tocadas por aquelas duas mães na tarde de ontem. Elas se
entregaram de uma forma admirável. Compraram tudo que propusemos e deram vida
ao jogo.
Em meio ao
caso da enfermeira que tinha roubado todos os bebês do setor (no jogo, é claro),
Maria e Carola revivendo Titanic, a duvida se uma das barrigas era de gêmeos ou
não, as brincadeiras com as auxiliares de limpeza pelo corredor, biscoitos na
cozinha, conversas agradáveis e risos sinceros e inesperados, ficou decidido
que Maria será madrinha de todos os meus 10 filhos.
A
Maternidade, mais uma vez, não deixou nada a desejar. Foi umas das atuações
mais incríveis que já tive a oportunidade de participar. Que as duas meninas
que, mesmo na barriga, também fizeram parte de tudo isso, venham com muita saúde
e tragam muita luz a esse mundo.
Parafraseando
Martina Mandacaru, Beijos e Luz.
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