Olá, DB!!
Apoderar-se de si, recombinando atos...
A pediatria desse vez não teve a correria e o cansaço físico das outras vezes... Não exigiu tanta demanda dos nossos corpos, mas trouxe pra nosso olhar toda a nossa atuação. Afinal, bebês não falam, eles nos descobrem com seus olhos arregalados e gigantes... Curiosos, atentos e intensos do início ao fim!
Martina se jogou no vazio e a cada quarto novo era como se ela mesma estivesse gravidinha... Essa boneca, essa boneca... Tem menino zoiudo que vê tudinho e não larga o colo de Martina. Tem bêbê gordão que quer esse nariz a todo custo. E tem Pandolfo e Telma que brincam com as mães, enquanto Martina tenta ganhar o sorriso de quem pouco se expressa. Pandolfo, Telma e Martina conseguiram, em conjunto, arrancar os mais belos murmúrios do que viria a ser o encontro mais inusitado da pediatria!
Criança: ????
Palhaço: !!!!!
C: ...
P: ?
C: ???
P: !!!!!
C: ...!!
P: !!
C: !!!!!!
Gosto mesmo é do olhar tranquilo e de alívio das mamães quando nos viram chegar... Como se ali a gente representasse algo bom, acolhedor e leve. Mal sabiam elas que, em verdade, em nossos corações, havia tanto amor por eles, tanta oração a cada olhar e tanta energia envolta nesses pequenos anjos... A pediatria estava repleta de anjos da guarda, repleta! Via ao lado de cada criança, grandes e fortes mãos a proteger cada berço e caminha. Via olhares ternos para as acompanhantes que sofriam. E senti uma paz que foi indescritível!
A atuação de hoje foi resumida em olhares atentos. Arrisco dizer que nada mais era necessário. Estava tudo ali... Pronto!
Luzes em forma de beijos,
Martina Mandacaru
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