Olá querido D.B.!
A atuação dessa sexta aconteceu no 7º andar, tão querido e temido por mim (Aninha/Floribela)!
Diante de uma situação inusitada, tivemos a prova da importância de estar atento a tudo que acontece, de perceber o espaço, antes de chegar já agitando tudo. Mas, como depois do erro não vem nada, continuamos atuando como se nada houvesse acontecido (acho que nem percebemos na hora). Fomos lááa para o ultimo quarto do corredor, e seguimos com nossas andanças. A atuação foi boa, teve cantoria, joguinho no tablet, avião pra Shucuru (não sei como escreve) e muitos encontros, em uns quartos mais tranquila, em outros mais agitada, e assim levamos. Tudo estava ocorrendo muito bem, "sob controle", mas parece que os últimos quartos serviram para dar uma chacoalhada! No penúltimo, fomos ignoradas e no último escorraçadas (seria cômico, se não fosse trágico).
Último quarto, um senhor e seu filho, tudo parecia muito bem e familiar (tendo em vista que já havíamos falado com o senhor no começo da atuação) até que ele resolve despejar, ou melhor, VOMITAR todo seu desgosto na forma de palavras em nós. Por um lado ele tinha até razão em algumas coisas que estava falando, sabe, mas do meu ponto de vista passou de todos os limites (perdeu o freio e falou demais da conta).
Ficamos sem saber o que fazer, em busca daquela cartada que Gentileza tanto fala, para não sair na merda. Me senti mal quando vi minha MCM totalmente submersa naquelas palavras, que naquele momento eu já não dava tanta importância, só lembro de querer arrastar ela dali e sair. Dei um jeito e sai de lá falando em alto e bom som: "Depois do erro não vem nada", disse para quem quisesse ouvir, disse para Tatá, disse para mim! Então, entramos no quarto das enfermeiras, nos trocamos e fomos embora.
Ah, seu "ignorantezinho", como ele mesmo se intitulou, eu te agradeço por este caldo. Irônico, não?!
Deixa eu esclarecer, não agradeço por suas palavras rudes e sem amor. Agradeço por nos mostrar mais uma vez que depois do erro, não vem nada. Agradeço por mostrar que não somos obrigados a escutar e deixar que as pessoas falem e façam conosco tudo o que querem. Agradeço porque de tudo podemos tirar seu lado bom, por mais difícil que seja. E não, sua condição de "doente" NÃO justifica e nunca irá justificar o jeito que nos tratou.
ps: Nunca foi tão difícil escrever um diário!
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