Antes de começar, Roger comentou sobre planejar o que ia falar, e percebi que estava fazendo o mesmo. Comentei com ele e pra mim mesmo: ei, nada de planejar. O jogo vem e só nos resta estarmos prontos para recebê-lo. Não podia me deixar na mequetrefice a toa assim, né?
Começamos e tivemos grandes encontros. Um deles, foi com um senhorzinho que já tinha sido palhaço, num determinado momento da vida. Ele atuava num Pastoril, e até conseguia arrecadar uma grana! Ele perguntou se nós ganhamos algo, ao que respodemos "só histórias como a sua", e te digo: é bem melhor que dinheiro, sabia? Afinal, ele se converteu ao protestantismo e deixou a palhaçaria. Ele alega que isso é coisa "do mundo", e que ao aceitarmos Jesus, devemos deixá-la. Respeito a posição dele, mas discordo bastante. A palhaçaria é sim coisa do mundo, porque nós somos do mundo. Não sou religioso, mas tenho minha espiritualidade. Pra mim, o importante é deixar marcas positivas por onde quer que passemos. A Palhaçoterapia é um modo de fazer justamente isso, e só o fato de ele ter passado tanto tempo com dois palhaços tão mundanos, me deixa ainda mais convicto disso.
Prosseguindo, entramos numa disputa dominoresca com Carlinhos, uma figua já famosa no hospital. Gostaria de dizer duas coisas: 1 - ele é uma simpatia, nos deu váários sorrisos e brincadeiras; 2 - Luigi mostrou-se extremamente habilidoso no manejo daquelas pequenas peças retangulares, um talento até então desconhecido. Ganhou o troféu e o dividiu com o MCM (exceto pelo fato que não existia um troféu, mas para fins palhacísticos, teve sim!).
As nossas atuações me confirmam sempre aquilo que já sei, mas às vezes me esqueço: não adianta planejar nada!! Cada atuação é completamente ímpar. É sempre um novo picadeiro, novos encontros, novas cagadas, novas cartadas... tudo novo, a não ser meu MCM, que tá comigo sempre *-*
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